O Direito na UEM
De leitor, acadêmico do 4º ano do curso de Direitoi, ctando o pensador Rudolf Von Ihering:
Os acadêmicos do curso de Direito da UEM alçaram nossa universidade a uma bela posição no cenário jurídico do país. Está a UEM entre os cursos que mais aprovam no exame da Ordem. Mas... Isso é mérito de quem? Da universidade? Dos acadêmicos?
Me questiono e me preocupo. Já estamos no mês de abril, com mais de um mês do início das aulas, várias turmas ainda não têm seus professores definidos. Pois é, os acadêmicos estão lá, mas não há quem os ensine. No 4º ano noturno há uma matéria sem professor, no 5º e último ano são duas as matérias. Quando as pessoas competentes são inquiridas, sobre as razões que levaram a isso, somos informados das dificuldades da burocracia estatal. Mas... mas já que conhecem a burocracia, deveriam ter feito esta previsão. É necessário, sob prejuízo do ensino, que estes alunos possam ter suas aulas na melhor forma possível. Urge que as pessoas “competentes” ajam no sentido de resolver estes problemas. Não é concebível que os responsáveis pelos departamentos tratem com tanto descaso os alunos. Estamos revoltados.
27 pitacos:
E O DCE NÃO FALA NADA, SÓ PENSA EM SARAU E FEIJOADA.
Também sou acadêmico do 4º ano noturno da UEM e, ao invés da motivação por estudar em uma das mais respeitadas e importantes instituições de ensino do país, o clima que se instalou nas salas e corredores é de revolta. O DCE inexiste, os chefes de Departamento pouco vão a Universidade. Após dias, semanas, meses de estudos para ingressar na Universidade, o "calouro" acaba encontrando um curso abandonado, seja por falta de estrutura, falta de professores ou incompetência destes. Gostariamos de chamar a atenção da sociedade para mais esse problema que enfrentamos!!!
Benza Deus, até que enfim um acadêmico de direito se manifesta. E para denunciar descasos com o ensino deles. Parabéns! Será o espírito do Horácio?
Se fosse para atender coisas não ligadas ao ensino ou CCs, FGs, as providências já teriam sido tomadas, mas, como é para atender alunos...
Há, um conselho: Não esperem pelas providências de pessoas competentes, pois lenda é lenda. Além disso, está tendo jogos universitários em horário de expediente que vão até o dia 18/04. E como o dia 19 é sábado, 20 é domingo e 21 é dia de trincar os dentes, o mês já se foi... Melhor deixar para o mês de maio pois o lema parece ser: na hora de brincar vamos brincar, mas na hora de trabalhar, vamos devagar que ninguém é de ferro. Engraçado que nas lucrativas OSCIPs, não faltam gente e nem há problemas de contratações.
Ivan
DCE? O que é isso? ah... estou lembrando, é aquele pessoal que fica pertubando a vida dos moradores ali perto da UEM? Aquele mesmo pessoal, que diz que as bebedeiras são uma expressão cultural?
O DCE manteva sua sigla mas mudou a descrição da mesma. Agora é Detrito "Caminhando" à Esmo. Sóqueria um prato de feijoada e que se danem os estudantes
Isso tudo é o resultado do descaso do governo do estado com o ensino superior no estado do Paraná
E aí? Tem professor ou não tem?
De quem é a responsabilidade de planejar a grade de horários e professores?
Cobrem dessas pessoas que são investidas em "autoridade". Como eles gostam da liturgia do cargo, que façam também o trabalho que devia ser sua contrapartida.
São estudantes de direito? coloquem o MP na história. Qual o instrumento a ser usado contra autoridades que não trabalham da forma devida?
Se bem que comprar briga, neste ninho de compadrio é mortal, a perseguição vem a cavalo.
Vergonha das vergonhas, tem um curso com renome, mas não tem professores, visitem os outros cursos do CSA e vejam se acontece a mesma coisa, garanto que não.
Então o problema não é somente a burocracia, é sim a falta de prepraro das "autoridades" que exercem os cargos de chefia.
É culpa do Requião.
Ë culpa de VCs mesmo que ñ sabem eleger um DCE , isso sem falar em governador. O MP e´correto , ñ acredito que irão fazer pouco caso .
Essa frase é antiga na UEM:
"Os professores fingem que dão aula, os alunos fingem que estudam e o governo finge que paga"
REQUIÃO ESTA ACABANDO COM A EDUCAÇÃO DO PARANÁ.
Sou acadêmica do 4º ano de Direito na UEM, e vejo o descaso com que os alunos são tratados. Se passam no Exame da Ordem, são por esforços, dedicação, e mérito próprios, não da universidade. Falta professores, e jah estamos chegando ao final do primeiro bimestre...quando teremos professor? Podemos dizer que no primeiro ano faltava professor de economia, no segundo de ciencia politica, no terceiro de comercial, e agora novamente é comercial...se a matéria ano passado já estava dando problemas, que contratasse mais professores, e em tempo hábil, não durante as aulas! Lutamos tanto para poder dizer: PASSEI EM DIREITO NA UEM!!! Tomara que ter entrado nessa universidade que foi uma conquista para nós, seja futuramente motivo de vergonha.
Uma mudança começa quando os estudantes põe a mão na massa. Os estudantes de direito têm que expressar sua revolta aos reitores, à cidade... Quem espera nunca alcança!
Querida Martrosca bellini (já foi mais bellini no passado diga-se de pasagem). O DCE- Detrito "Caminhando" à Esmo, com vc ao lado, deveriam ser menos demagógicos. Formulam propostas difusas e exigem que a UEM libere bebidas alcoólicas dentro de seu espaço para "sarais"? A que senhor vc serve? o vício e destruição da juventude? ora, deixe que verborragias e seja prática. O alcool e drogas estão corroendo esta moçada
É interessante como o que é PÚBLICO é tratado como “res nullius”. Esse descaso com o que é de todos nós, também vem, infelizmente e ciclicamente, sendo empregado no curso de Direito da nossa Grande Universidade Estadual de Maringá.
Como boa parte dos “comentaristas” desse assunto, também sou estudante do 4º ano e é com pesar que lhes relatarei os últimos 4 anos.
Em 2005, em meio à euforia de ter ingressado em uma Universidade do status da UEM, em um curso com conceito “A” e o maior índice de aprovação do exame da OAB, deparamo-nos com a ausência de 1 professor. “AH!!! Tudo bem.. são os primeiros dias.. vamos curtir merecidas férias!”- diziam alguns. Passadas 3 semanas “de férias” fomos ao departamento e conversamos com a coordenadora da época. Após 1 semana começamos a ter a matéria que faltava.
Em 2006, novamente estávamos sem 1 professor (de Ciência Política)... Mas vocês sabem como é... precisávamos de umas “férias”! Então aguardamos 1 mês para reclamar. E sabe o que nos foi dito?? “Vocês estão sem professor???” ISSO MESMO!! Não sabiam da ausência de professor!!Aí passou mais 1 mês para começarem as aulas daquela matéria.
2007. Que ano! Tínhamos todos os professores!!Mas nossa alegria durou pouco.. Nossa professora “entrou em licença” e previamente nos avisaram que não havia outro professor para substituí-la, por isso ficaríamos algum tempo sem aula. Esse “por algum tempo” deveríamos ter entendido “por mais 1 mês”.
Mas a coroação do descaso dá-se esse ano.
2008. Iniciamos o ano com a ausência de 2 professores (Direito Processual Penal e Comercial). Mas nossas férias de dezembro a fevereiro tinham sido suficientes, estávamos na verdade, cansados daquele descanso todo. Assim, deu-se início a essa nossa última jornada. Ao procurar os responsáveis (e isso é intrigante na UEM, porque tem muita gente responsável, são tantas pessoas responsáveis que ficam passando e tomando a responsabilidade um dos/para os outros.) nos disseram que SERIA aberto concurso.
Abrir concurso?? Espera aí.. as aulas já começaram!! AINDA IAM abrir concurso?? SIM, pacientes leitores! O concurso foi realizado e, nesse intermédio de 1 mês (no dia 13/03) começamos a ter Processo Penal, mas algo inesperado ocorreu. Alguém que não foi aprovado nesse concurso (Que foi posto em edital com o erro grasso que era para a contratação de professor de Processo civil ao invés de Comercial e, posteriormente aditado) entrou com um recurso. Então, nos foi dito: “Vocês devem esperar o julgamento desse recurso para a abertura de NOVO concurso!!”.
“Novo concurso?”. Pois é...
CHEGA!!!SOMOS estudantes do 4º ano, todas as matérias são relevantes, estamos com sede de conhecimento, temos uma monografia para preparar, concursos à passar, um exame da Ordem pela frente! Precisamos de professores!! Precisamos que os Doutores (SIM, para lembrar os tempos áureos em que Doutorandos, magistrados.. repassavam seus conhecimentos) donos das cadeiras saiam de suas licenças e voltem a lecionar, que gente qualificada nos dê aula e, não como vemos, pessoas aprovadas para aulas de processo civil “emprestadas” para penal (“exemplo ilustrativo”).
Essa Instituição deve se fazer presente na formação dos futuros operadores do direito (leia-se Juízes, Promotores, Procuradores, advogados...). Porque, por enquanto, muitos economizam os 5 anos na universidade pública para investir em “cursinhos”.
São muitas as mazelas que enfrentamos nos últimos anos (nem vem ao caso comentar sobre os livros comprados e doados pelo nosso Centro Acadêmico que demoraram 1 ano para a Biblioteca colocar em nossa disposição com prazo de devolução ridiculamente pequeno.), o que ambicionamos não é nada inatingível!
Não vou dizer que é culpa do Requião (que não assina a autorização para contratação de professores), do Reitor (que negligência a situação dos departamentos), dos chefes e coordenadores de departamento (que não se atentaram para o estado extremo de abandono) ou do DCE (que são bem presentes à época de eleição), porque não creio ser este o momento de apontar o dedo.
O que lhes adianto para os próximos dias é que o estudante consciente de direito não deverá usar a frase “algo deve mudar”, mas sim, “algo IRÁ mudar!”.
O Dce não sabe nem a que veio na UEM... Tem um cabeludo que fica todo o tempo lá na frente, que seu cabelo mais parece uma vassoura de palha... e bebe cachaça e fuma palheiro o dia todo... porque um individuo desses não vai atrais do que está acontecendo... puxa vida... que sacanagem... sem falar que, contrataram um professor de Direito Processual Penal que é uma maravilha heim... inclusive, começou a dar aula pro 4 ano semana passada apenas... affe... cada coisa...que temos que aguentar....
prezado postante das 12:20.
Você precisa mesmo de professores. Urgentemente. Por que estar cursando o 4o. ano de direito e escrever "erro grasso" é demais. Me lembrei de ganso, de graxa,de colesterol alto, de toupeirice mesmo. ERRO CRASO é foda! Vc tem razão em pedir professores mesmo.
hahaha. essa foi boa.
Vale lembrar que este não é um problema atual, desde o 1° ano sofremos com a falta (de presença fisica e em alguns casos capacidade letiva mesmo, diga-se de passagem) de professores. Sempre esperando que o ano seguinte fosse ser diferente.
Que ninguém reclame da paciência ou esperança dos alunos de Direito.
O certo é erro CRASSO, em refêrencia a Marco Licínio Crasso, um general romano que entrou pra história porque perdeu uma batalha contra os Sírios de forma tão estúpida que garantiu posteridade.
kkkkkkk. falha crasa. sifú
Caro anônimo postante 12:32...
e demais desavisados...
a expressão "erro grasso" significa erro "gordo", enorme...
no sentido de... a universidade cometeu um erro grotesco, "gordo", "grande", "enorme" ao abrir concurso para professor de processo civil, ao invés de professor de processo penal...
Infelizmente, muitos só sabem dizer "hahahaha", ou "essa foi boa"...
leiam o dicionário, pesquisem...
Caro postante das 12:32,
Bom saber que meu relato prendeu sua atenção ao ponto de você até achar os erros. Só foi este o notado?? Olhe bem!! Há mais!
Realmente tive um erro de DIGITAÇÃO (troquei o C pelo G), mas para um texto publicado em um blog (algo informal), fiquei surpresa com a ferocidade que ele foi encarado por você!! Que certamente, também ERROU ao me corrigir escrevendo "CRASO" ao invés de "CRASSO".
Mas, fique tranquilo, seu deslize deve ter sido como o meu, de digitação, e não em relação a cognição do signicado ou como é realmente escrito, não é?!
Professores, meu caro, nunca me faltaram até a faculdade. E a você? Me pergunto qual é a qualidade da sua educação?
Desculpe Rigon...
Espero que o assunto prevaleça perante a forma!
Por último:
***De acordo com o dicionário MICHAELIS: CRASSO é: adj (lat crassu) 1 Espesso. 2 Cerrado, denso: Ambiente crasso e abafado. 3 Grosseiro, grande, completo: Ignorância crassa.
ASS: "Postante das 12:20"
ao prezado das 14:31.
um erro GRAXO!
Não é difícil de constatar que os resultados obtidos pelos alunos da instituição no exame da ordem constituem – se mais como um mérito dos próprios do que da instituição! Porque o exame e a vida profissional exigem do estudante um prévio conhecimento geral, e isto, a UEM não está possibilitando aos seus alunos – com falta de professores e má qualidade do ensino de alguns que existem! É claro, não podemos generalizar esta situação como presente em todos os ramos do direito estudados no curso (direito trabalho, direito civil, etc.), mas um curso deve possibilitar, ao menos, O ACESSO ao ensino em TODAS as áreas do direito, e de maneira que garanta um mínimo de QUALIDADE, para que o futuro profissional não sofra as conseqüências da sua má formação. Como acadêmico do 4° ano de direito na UEM deixo meu manifesto.
Até que enfim alguém decidiu chamar a atenção da opinião pública para o que vem acontecendo com o curso de Direito na UEM. Sou acadêmico, e afirmo porque presenciei a falta de professores desde o primeiro ano do curso.
Todo ano é a mesma história. Inicia-se o ano letivo com a já usual espera por professores de determinadas cadeiras. E há poucos professores titulares, a maioria são contratados temporariamente, os "colaboradores". Isso acarreta em mudança de professor 3 vezes durante o mesmo ano. Que tipo de didática ou linha de ensino pode se exigir quando há 3 mudanças de professor durante o mesmo ano?
Vêm 2008. Há mais de 2 meses estamos sem 2 professores de matérias essenciais. Alia-se a isto o fato de que no ano passado ficamos durante um bom tempo sem professor de uma destas matéria. O Departamento, após pressionado, deu-nos uma resposta sincera: não há previsão para a contratação. Isso mesmo, estamos em abril e não há previsão para contratação... o concurso está parado por entraves burocráticos. Alguns com conhecimento do procedimento já opinaram no sentido de que antes de agosto, não sai nada. E nós, acadêmicos, contribuintes, é que devemos pagar por isso ?
Pasmem, não é a toa que, no 1º dia de aula, inaugurou-se o ano letivo com uma palestra cujo tema era "Um alerta para o sucateamento do Curso de Direito da UEM".
Há sim raríssimas excessões: mestres dignos de serem chamados de mestres, que preparam suas aulas e ensinam com brilhantismo, dedicados e esforçados em prol da arte de ensinar. No entanto, estes mestres, que antes eram a regra na UEM, agora fazem parte da minoria. Os outros, com todo o devido respeito, fingem que ensinam, enquanto que os alunos, apáticos, fingem que aprendem.
E espero que essa crítica, construtiva, surta efeitos para melhorar a nossa universidade para aqueles que virão depois.
dce nao existe.. só uns loucos bebedores de cachaça e fumando maconha o dia todo, querendo fazer uma chapa pra mamar 6500 reais por mês destinados ao "DCE" Que na teoria deveria lutar e investir tal dinheiro em prol dos estudantes.Ao contrário disso, superfaturam tudo que é gasto,"despesas" do dce e queimam o dinheiro quer seria para melhorar a universidade.Que perda de tempo.Dê o dinheiro para um orgão competente investir na universidade e apresentar o que realmente está sendo feito com o dinheiro publico, nao dê à esses bebedores de cachaça que só se importam com saraus e drogas e suas realidades utópicas.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.