Nova Cracolândia
Cai por terra uma das justificativas que a administração usava para defender a derrubada do prédio da rodoviária. O Fantástico fez matéria, no domingo, inclusive. A revitalização da chamada Cracolândia, em São Paulo, não acabou com a venda e o consumo de drogas no Centro da capital; pelo contrário, criou a Nova Cracolândia.
7 pitacos:
Jornalista blogueiro: Maringá não é São Paulo, não corremos este risco, esse lixo de rodoviária velha, de arquitetura de péssimo gosto, tem que ir para o chão e dar lugar a algo moderno. Confundir a luta pela preservação do prédio como confrontação política já não está colando mais. Porque não consultar a população?
Só concordo com o anônimo das 7:37 numa coisa: o poder público deve consultar a população em certas situações, mas isto não passa pela cabeça do imperador. Quanto ao conceito de bom gosto e moderno, eu fico com a históra.
Pela linha de filosofia barreana, bastaria entao expulsar os Barros de Maringa para a corrupcao e o desmando acabarem na cidade?
Exatamente Rigon
Ficou provado que em São Paulo funcionou, e a área revitalização deixou de ser a cacrolândia.
Seguindo a mesma linha, estaremos livres do consumo de drogas e da prostituição, além da bandidagem na praça da antiga rodoviária quando ela for revitalizada.
O surgimento de uma nova cracolândia é um outro problema que pode vir a surgir depois, mas a area da antiga rodoviaria definitivamente deixará de ser cacrolândia.
Se em São Paulo que é bem pior funcionou, aqui em Maringá também funcionará, e com isso cai por terra o argumento daqueles que dizem que revitalizar a rodoviária não vai resolver o problema daquela região, vai sim, em são paulo resolveu.
Algo muderno, como o quê? Um edifício garagem ou um condominio fechado, cercado de muros igual ao do cemitério? Pensando bem, é isto que os incorporadores querem da cidade, lucro. O provo que morra de tédio nestas caixas mocas, nesta cidade insustentável, sem ética, sem história, sem passado, sem memória e sem futuro.
Anônimo das 8h19:
Não acabaria não, mas iria melhorar bastante, inclusive resolveria o problema desta falta de consciência da importância de um patrimônio histórico. Afinal o prefeito é o problema.
Fiquei sabendo que o prefeito pretende desativar a Escola José de Anchieta, na Zona 4, onde o terreno vale uma fortuna. Seria mais um interesse imobiliário? Será que pode? A gente fica com a preocupação.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.