29.3.08

Memória histórica

Quero registrar a minha indignação com relação à proposta da Prefeitura de Maringá em demolir o prédio da antiga Rodoviária. Essa esfera pública, progressista por excelência, não percebe a necessidade de valorizar a memória de nossa cidade.
Assim com tantos outros edifícios, a Rodoviária localizada em frente a praça Raposo Tavares confirma a história da cidade canção, da cidade verde. Local por onde tantas pessoas chegaram e partiram não é justificativa suficiente para sensibilizar o executivo municipal, que não admite novas possibilidades de uso sem a demolição.
Basta pesquisar o caso do Mercado Municipal de São Paulo, um prédio secular que foi restaurado, mostrando o discernimento do paulistano em preservar a sua história. Na década de 60, o Mercadão como é conhecido, esteve preste a ser demolido, pois além da concorrência não atingia as normas de higiene e segurança. Proprietários dos boxes, feirantes e a população lutaram para conseguir sua preservação, quando conseguiram sua inscrição no Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Geográfico e Artístico de São Paulo.
O Mercado Municipal de São Paulo é um ponto turístico da cidade. E Maringá, o que terá preservado para apresentar no futuro?

Viviane Valadares
ONG Soma Ambiental

20 pitacos:

Anônimo,  15:20  

Ciclovias!
Carissímas!

Tomé

Anônimo,  15:26  

Corrigindo,

Memória histérica.

Em São Paulo, eram feirantes que queriam salvar o prédio. Em Maringá, são muambeiros que vivem da ilegalidade (bandidos, mesmo).

Anônimo,  15:41  

Até q enfim alguem falou algo coerente!!!!!!!!
O anonimo das 15:26 está certo!!!!!!!!

Anônimo,  15:47  

oque terá no futuro para apresentar sob. nossas história de Maringá?
muita grana no bolso da familia do REI....
tá tudo perdido.
tamos (......)
Maringá ta se acabando aos poucos.

Anônimo,  16:18  

NÃO COSTUMO TOMAR PARTIDO DE COISAS QUE NÃO CONHEÇO AGORA PRESERVAR A HISTORIA DA CIDADE ONDE NASCEU MINHA NETA MEUS GENROS ONDE TANTA GENTE DIGNA CRIOU SEUS FILHOS NETOS, COMO PODEM OS LIDERES POLITICOS NÃO SENTIREM O QUE SUAS INTENÇÕES DE GANHOS FINANCEIROS POSSA SOBREPOR A HISTORIA DAS VIDAS E DA MEMORIA É VERGONHOSO ACREDITAR QUE CRIAMOS MONSTROS EM VEZ DE LIDERANÇAS POLITICAS ... QUE DEUS LHES CONCEDA O JULGAMENTO POR QUE OS HOMENS CORROMPIDOS NÃO CONSEGUEM MAIS...

Anônimo,  16:45  

Coerente essa comparação com São Paulo e Maringá. Com esse pensamento é capaz de defender a não utilização do recurso PAC para revitalizar o bairro Santa Felicidade e deixá-lo tornar-se uma favela modelo São Paulo.
Muito coerente.

Inconformado 16:46  

A única coisa que eles preservarão será o lapidão!

Anônimo,  16:52  

Os herdeiros Barros vão pagar muito caro perante a história!

José Xavier

Anônimo,  17:13  

A unanimidade é burra!
Venderam a "feiura" por deixa-la abandonada, o edificio-ícone de Maringá tem jeito sim e dei muitas sugestões práticas, mas a grana fala mais alto nesta cidade-dormitório-imobiliária.
Maringá não faz parte deste planeta.
Pode-se notar na Câmara, apenas dois vereadores nasceram aqui.

O povão não pode se orgulhar disso que está acontecendo e vai votar novamente em cesta-básica.

O verde já era! tiraram até o lazer nos bosques da cidade.

Sobraram divertimentos nas farmácias com DJs.

Salvem as Baleias!!!

Anônimo,  17:26  

Aos anônimos,

Uma pergunta:

Sinceramente, quem de vocês, sequer, já visitou o museu da UEM?
Quem já em viagem de férias já freqüentou, ou reservou tempo, para visitar algum museu?
Realmente a cultura do brasileiro é de modismo político.

Anônimo,  17:52  

Vixi, fiz duas perguntas!!!
Mas não se preocupe, responda só uma, seria ótimo.

Anônimo,  18:02  

Reinvidicar sempre...a democracia é assim...vamos incomodar os especuladores-politicos (e anônimos sem cultura e puxa-sacos-baratos).
Quem quiser debatar que se identifique, chega de invisíveis dando chutes peste assunto.

Anônimo,  18:56  

Viviane, se continuar assim, e a velha rodoviária continuar em pé, aquilo vai virar uma réplica de alguma cidade paraguaia.
Além dos camelos e muambeiros, o que mais tem lá?

Anônimo,  20:05  

Eu acho que voces estão loucos, preservar aquela tranqueira, e ainda preservar os bandidos, as putas e traficantes, acorda gente, vamos ser contra o que é obvio.

Val 09:34  

Os julgamentos aqui favoráveis a não preservação do prédio não se baseia no que ele guarda de memória da cidade, mas na sua utilização recente e no seu abandono. Ele está feio (e feio em vários sentidos) e por essa razão não há porque preservá-lo (não compreendo raciocínio tão curto). O exemplo dado para comparar o prédio de Maringá com o mercado de São Paulo é apenas uma ilustração. Será que os que comentaram contrariamente aqui nunca sairam de Maringá? Nunca acompanharam notícias semelhantes de recuperação de prédios históricos? No Brasil e no mundo? Se os maringaenses como os que aqui comentaram contrariamente fossem hegemônicos em outros locais não teríamos esfinge egípcia, torre de Pizza, pirâmides maias Chichen Itzá, etc. Eu acompanhei em Porto Alegre processo de restauração semelhante ao descrito sobre o mercado de São Paulo O mercado público era um lixo. Sofreu uma grande reforma, manteve-se sua estrutura arquitetônica para preservar a memória, mas no seu interior foi todo modernizado. Ficou um lugar agradabilíssimo e com todo o conforto que as inovações arquitetônicas de hoje podem proporcionar... Turistas do mundo inteiro fazem questão de almoçar lá (antes algo impensável)... E não foi uma reivindicação da população. Foi uma ação de intervenção da prefeitura da época. É só mais outro exemplo. Uma ilustração.
Eu não entendo a repulsa que certos maringaenses possuem em preservar a memória da cidade. Se existem políticos que conseguem manter essa idéia é, entre outras coisas, porque ela é representativa de uma parcela da população que pensa da mesma maneira. É lamentável. Um prejuízo para todos de Maringá.

Anônimo,  11:16  

Digo e repito:

Existe? Por parte destes que defendem a preservação, revitalização, modernização ou qauntos ÃO existirem, se exitir projeto viável, favorável, beneficiando a nossa cidade que o apresente.
Mas ficam comparando Maringá em relação a diversas outras cidade do Brasil e mundão afora. Maringá é Maringá, nosso passado, realidade e futuro, não pode-se afirmar que o que funciona lá, funcione aqui.
A questão não é só lutar pelo patrimônio histórico,é dar sentido a isto.
Comparar Mercadão Municipal de São Paulo com "Antiga Rodoviária" achei demais, agora, "antiga rodoviária" X Pirâmides do Egito?
A "antiga rodoviária" é tão importante quanto qualquer outro "patrimônio histórico", para os maringaenses, claro, mas o que há reservado para este patrimônio culturalmente não é positivo.
Demonstrem a importância desta preservação para Maringá.
Agora cobrar algo desse tipo da administração que tem outro projeto para o espaço, é inútil, apresentem algo para a população e demonstrem que isso será o melhor para nós.
Não há, já disse, vizualização, por parte de quem não viu essa época de ouro, possibilidade de mensurar tal importância.

Anônimo,  11:17  

Putz! Esse J cecilio, é um pé no saco, se julga o bonzão. Ele é o salvador da cidade. Oh tiozinho...vai se catar, e burro é vc comesses papos reba. O Joãzinho trinta falou esses dias: Pobre gosta de ver luxo e riqueza, quem gosta de pobreza e critica luxo é esses metidos a intelectuais ridículos.

Anônimo,  12:41  

Obrigado por te incomodar Sr. Tiozão Anonimo Onze e Dezessete, sou chato sim e conheço muito mais de Maringá e do mundo, não sou limitado a puxadorese de saco de políticos ou partidos.
Apenas pratico a cidadania participativa, coisa que todos que moram na cidade tem o direito e dever de fazê-lo, inclusive dando opiniões e sugestões construtivas.

Val 14:23  

Eu não estou dizendo? Queria saber de onde sai essa idéia de que tudo o que é velho é ruim ou inoperante em Maringá. Ou melhor dizendo, para alguns moradores. Pois bem, foi nesse sentido (também) que apresentei os exemplos: pirâmides são coisas velhas, não é? E não tem utilidade alguma. Idem para a torre de Pizza... Ora, cada local terá o patrimônio de acordo com sua história.
Nada impede que no prédio da rodoviária seja implantado os projetos de modernização do centro da cidade. Há trocentas idéias arquitetônicas que permitem isso. Mas por que não manter a memória da cidade com a preservação do edifício? Eu não entendo, enfim, por que os suportes de memória são percebidos dessa maneira, como algo descartável.

Anônimo,  22:21  

O prefeito, aliás o Guatassara enfiou na cabeça dele que tem que derrubar a rodoviária. É so isto que importa, não interessa para que,ainda que seja para construir um residencial. È muita, mas muita pobreza de raciocinio da parte de ambos querer rasgar um prédio que está feio mas pode ser recuperado e que é portador da memória da cidade (como o próprio prefeito mesmo já declarou) a troco de construir um monte de apartamentos no coração da cidade.Que decepção,este governo vai perder um monte de voto por conta desta aberração.

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