28.3.08

Justiça não decide tombamento, diz juíza

A juíza da 3ª Vara Cível de Maringá, Carmen Lúcia Rodrigues Ramajo, negou o pedido de liminar e extinguiu a ação civil pública impetrada pela Promotoria de Defesa do Meio Ambiente, que pedia o tombamento do prédio da Estação Rodoviária Américo Dias Ferraz. A juíza entende que o tombamento não depende da justiça e, sim, do Executivo e das comissões criadas para tratar do assunto. A informação foi dada há pouco pelo site de O Diário. No caso da de Maringá, a comissão é formada em sua maioria por pessoas ligadas à administração, que luta obcecadamente pela demolição do prédio, a ser entregue a empreendedores imobiliários.
Embora a prefeitura alegue que a decisão seja uma vitória, prossegue na 1ª Vara Cível a ação contestando a alegação da administração de que o prédio está condenado fisicamente.

23 pitacos:

Anônimo,  17:59  

Demolir, jamais!
Se o poder público não quer o tombamento, que se faça no mínimo, uma revitalização sem alterar sua característica arquitetônica principal (arcos e colunas) para num futuro breve (com outras cabeças pensantes) garantam sua preservação e tombamento!

Mas que seja voltado para o uso comum da população(centro cultural, mercado municipal ou ambos).
Este PaPo de condomínio$ verticai$, nem pensar - um crime sem perdão, que vergonha Sr. Prefeito "Cidadão".

Anônimo,  18:06  

gostei da decisão da juíza...

tombar bens dos outros,
é muito fácil....

Anônimo,  18:18  

Parabéns a Juiza, sua postura foi realmente de um Magistrado.
A justiça não pode determinar este caso.
Pimenta no f.f. do outro é refresco.

Anônimo,  18:27  

Rigon, quando forem demolir, sugiro que você esteja em cima dela. Faça esse favor ao mundo.

Obrigado, desde já.

Anônimo,  19:01  

Ta na hora de começar à fazer um abaixo assinado coletando assinaturas de 5% dos eleitores para exigir lei de tombamento da rodoviária. Eu assino.

Anônimo,  20:54  

Amigos, desistam. Nem o Poder Judiciário comuna com essa idéia absurda de tobamento. Vamos tombar o Jorge Vila-Lobos e seus amiguinhos. Isso sim seria um favor para a comunidade.

Anônimo,  21:06  

vamos tombar para sempre esse promotor e fazer ele devolver o dinheiro público que gastou com essa história

Anônimo,  23:06  

Até que enfim chegou o fim dessa novela. Espero que comece logo a obra do arranha-céu que foi comentado uns tempos atrás.

Anônimo,  23:42  

Com é sacrificante tentar encontrar determinada lógiica em certos entes "pensantes", defendem o tambamento, mas nem sabem ao certo o que deve-se fazer com a edificação!!!
Alguém? Alguém? Capacitado em administração pública? Urbanista? Engenheiro? empresário? desempregado? Corajosos "anônimos"? Imaginaram o que um elefante branco (ou a restauração vai sair tão somente do bolso do blogueiro?) em um centro comercial, de uma cidade projetada, pode acarretar?
Creio que o crescimento desta cidade, demtre outros fatores, foi nescessário muito planejamento, principalmente de espaço urbano.
Claro!!!! vamos transformar essa logítica urbana em uma cidade sem lógica.

Anônimo,  07:15  

A vida em sociedade requer obediência ao cumprimento das leis e sentenças. Mas, eu sinceramente não entendo como a juiza pode dizer que é fundamentada a decisão de não tombamento dada pela administração municipal sendo que a comissão de patrimônio histórico é um orgão montado e controlado pelo próprio poder público que indicou a maioria esmagadora dos membros, podendo assim influenciar as decisões dadas pela comissão sobre a rodoviária. Cabe neste caso aquela frase: "pode ser legal, mas é imoral".

Branca

Anônimo,  08:47  

O que está em questão não é somente um prédio histórico, se deve ser demolido ou revitalizado.
Em jogo está a capacidade de uma população participar das decisões que envolvem o município. O governante de plantão não respeita seus munícipes e tenta impor a qualquer custo seus próprios interesses sem se preocupar se coincidem ou não com os demais. Não se faz pesquisas ou plebiscitos. Não se mobiliza alunos, professores e segmentos da sociedade para discutirem assuntos de interesse de todos. Os arquitetos pensam de um jeito, outros profissionais pensam de outro. Vamos ouví-los, debater, formar juízo e, se for o caso, votar. O que não podemos é ceder aos caprichos de mimados prepotentes e arrogantes que colocam os seus interesses acima dos interesses de uma população.
Ivan

Anônimo,  09:10  

Quando até o judiciário intimida com a força dos especuladores imobiliários de plantão, tem que ficar esperto que a coisa está preta! Tem a santa paciencia Excelência, se o resgate histórico e cultural de uma cidade tão jovem como maringá está na iminencia de ir pro chão pela ganancia imobiliária de uns poucos em detrimento de toda a sociedade e vem dizer que não cabe ao judiciário intervir? Isso é patrimonio cultural público, e se alguem está com o proposito de dilapidar esse patrimônio, a quem se deve recorrer senão à justiça?

Anônimo,  10:25  

Ô paranóia.

A justiça determinou o que era óbvio: o prédio não tem valor histórico/cultural/arquitetônico. O único marco que esse prédio representa é o da briga política fantasiada de interesse cultural.

Ele deve ser demolido? Claro, se ficar de pé, quem vai reformá-lo? Os sacoleiros? Eles querem o "sonho" deles para vender mercadoria ilegal, e só.

Agora, no lugar da Rodovéia um prédio de apartamentos/escritório? Nem pensar. Deveriam construir um terminal para os ônibus metropolitanos, que está fazendo falta.

Anônimo,  11:05  

Há um outro ponto importante que devemos ponderar. Fala-se dos riscos de explosão dentro do túnel de um vagão de combustível. Por precaução, temos que aventar a possibilidade do desvio do transporte ferroviário, deixando apenas para transporte de pessoas. Inclusive se quisermos transformar o túnel em rodovia, com possiblidade de abertura de passagens laterais. Para tanto precisa-se de espaços vazios. Portanto, construir edifícios ali por perto, se tornaria inviável. Lembremo-nos do Metrô de São Paulo onde a simulação de um desbarrancamento, dará lugar a uma estação de passageiros. Prevenir sempre é melhor que remediar. Bons tempos quando nossos economistas e engenheiros vislumbravam o futuro preservando o passado. Tá certo que não existia a tecnologia da implosão, mas, certamente cultivavam a preservação.
Ivan

Anônimo,  11:10  

Aos queridos e honrosos anonimos,
vão procurar o que fazer.
Mais de 90% da população quer ver aquele trambolho no chão.
E você que critica a postura da juiza, porque não se identifica, será que a covardia não deixa.

Anônimo,  11:14  

Acho que aqui tem muitos a favor da preservação, interesse?
Não, imagina, quem não quer a demolição são os "florzinhas" que fazem ponto e as meninas moças que fazem programa, e usam ali como vitrine.
Será que tem anonimo que é do ramo?

Anônimo,  12:04  

Este anônimo das 11:10 criticando os outros anônimos? rs
Acho que o Rigon deveria cortar todos os anônimos que s escondem por aqui.
Quanto ao local, tenho fotografado durante o dia e a noite, não vejo nada de mais além do que ocorre no resto da cidade.
Se a área é caso de polícia, cadê a polícia que não patrula o local?
Me poupem, vamos transformar o prédoi em um grande centro cultural, restaurantes so piso superior, revitalizar já!

Preservar e restaurar!!!

Anônimo,  13:25  

Menos o meu post?

Anônimo,  19:34  

Puxa! Não sabia que foi feito uma pesquisa a respeito do pensa a população. De onde foi que o anônimo das 11h10 tirou que 90% da população é contra o tombamento do prédio da antiga rodoviária? Pelo que eu saiba justamente, é a falta da participação popular na decisão do que fazer com este prédio histórico, que está gerando toda esta polêmica.

Anônimo,  19:54  

Foi feita a pesquisa sim. EU VI!

O Mússio perguntava e o Mário anotava. Foi feita nos próprios municipais. Para cada resposta, eles anotavam mais dois votos iguais de familiares.

Sacou?

MARINGÁ CRSCENDO COM CIDADANIA!

Ass.: Será

Anônimo,  23:40  

Maringá, cidade sem memória!

Quando até o Órgão de Patrimônio Histórico é coagido e os edis vendidos, não dá pra ter confiança em nada!
Os poucos e descendentes de pioneiros que idealizaram a cidade não tem o arsenal para lutar contra o poder econômico de uma minoria que domina os meio de comunicação desta província de contra-mão em pleno século 21.

Política de gabinete, "Cidadania" somente no slogan populista de uma turminha cheia de interesses pessoais e financeiros.

Anônimo,  08:51  

Rigon
quando você afirma que "a comissão é formada em sua maioria por pessoas ligadas à administração, que luta obcecadamente pela demolição do prédio, a ser entregue a empreendedores imobiliários." quero dizer que possivelmente você esteja correto, porém conforme você colocou, pode ser a maioria, mas não a totalidade. Conheço um membro de comissão que sempre foi a favor do tombamento do prédio da rodoviária antiga, porém acabou se posicionando contra o tombamento por opressão direta e irrestrita do Senhor "Não pooooooooooooooode".

Anônimo,  18:58  

Essa Exelentíssima perdeu a maior oportunidade de mostrar um grande serviço em favor da comunidade! Com certesa outros magistrados haverão de reformar tal decisão, pois, há farto amparo jurídico e, se estão preste a distruir um patrimônio histórico/cultural a quem devemos recorrer senão a justiça?

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