Imprensa livre e imparcial

Do leitor:

Leio estarrecido a matéria n ´O Diário, edição de hoje,com detalhes do acórdão do julgamento do recurso junto ao Tribunal de Justiça do Paraná, que ocorreu no dia 14 último, e que de fato ainda não está disponível, envolvendo o vereador João Alves Correa, no caso do laptops.
Desde o dia do julgamento tenho acessado o site www.tj.pr.gov.br abro o ícone processos segundo grau - nome das partes (João Alves Correa), procuro o processo 415.952-0 para ver se o acórdão está disponível. Ainda ontem à noite fiz isto. Agora de manhã de novo e o acórdão não consta como publicado. Então O Diário traz um furo. Conseguiu diretamente, talvez por intermédio de alguém com acesso ao desembargador, o teor e dá em primeira mão.
O texto é forte, a certa altura diz: ‘apesar de seus oito registros criminais, acredito que, advertido pelas investigações e pelo processo, contundentemente encetados pelo Ministério Público, e por esta condenação, ele não volte a delinqüir...’ (deve ser doído ser chamado de deliqüente)
Fora isso, o caso das diárias continua merecendo destaque o que nos dá a esperança que o maior jornal de Maringá é de fato imparcial, investigativo e está prestando um grande serviço de utilidade pública. Falando em diárias, desconfio que talvez este caso tenho sido um dos motivos do fim do blog do jornal, que não abriu para discussão o fato. É mera suposição, mas acho que faz sentido.
Agora, se alguém provar que há interesses meramente políticos e que o deputado Ricardo Barros é o mentor de tudo, só nos resta rezar. Esperamos que não.