20.3.08

Folder da prefeitura destacou rodoviária

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O secretário municipal Guatassara Boeira não estava sozinho quando defendia que o prédio da Estação Rodoviária Américo Dias Ferraz deveria ser preservado (foi em novembro de 2006 e ele ainda não sabia dos planos do prefeito). Em 1994, a Prefeitura Municipal de Maringá produziu este folder sobre a necessidade de se preservar o patrimônio artístico e cultural da cidade, e estampou justamente um dos prédios-símbolos da memória local, a estação rodoviária. Foi na segunda gestão Said Ferreira. Há que se destacar que a única administração que não tem compromisso com a história da cidade é justamente esta, de Silvio II, talvez por ter vivido boa parte de sua vida fora de Maringá.

6 pitacos:

Anônimo,  08:54  

Silvio tem compromisso com

-Manaus

- com seus finacidores de campanha

- com os financiadores da campanha da cunhada, Cida Borgueti.

- com os financiadores da campanha do irmao, Ricardo Barros.

- com os interesses - nomeacoes, contratos, de sua base de vereadores que sao marionetes do interesse do clã Barros.

Anônimo,  09:22  

Quando o negócio é " alta grana" o Solvinho Manaus não mede o perigo. Ele vai fundo mesmo que possa custar sua própria cabeça. com isto ele nem se preocupa, parece que tem a maioria de seus vereadores no "bisaco" como diz os nordestinos. Não lembra quando ele fez contrato milionário sem licitação com a empresa de revitalização? E o santa Felicidade, cadê a participação fiscalizadora dos vereadores? Por muito menos do que isso, tem rolado cabeça de prefeitos neste nosso brasil. O cidadão das 08:54 tem razão, como fica a grana dos patrocinadores. É só dar uma verificada na turma interessada no certame das obras da rodo!

Anônimo,  11:05  

É interessante como o Jurandir virou a casaca. Quanto custa o caráter de um homem? Vender assim seus princípios (se é que os tinha), por um cargo numa administraçao questionável, mostra que as putas da praça merecem mais respeito do que ele.

Anônimo,  12:06  

Não tem mesmo, não tem um pingo de compromisso e desrespeita as leis. Um exemplo disto é o que está acontecendo com o Cine Horizonte, o processo de tombo foi aberto de forma tardia, depois do dono já ter começado a remover algumas coisas. Entretanto abriram o processo, a partir deste momento as intervenções deveriam ficar paralisadas, ao contrário disto, o prédio está sendo todo marretado. Não pode nem mesmo ser feito um registro fotográfico ou selecionar determinadas peças/documentos que ficassem como registro histórico da memória da Operária ou mesmo das primeiras formas de sociabilidade maringaense. Não sei se era possível de ser tombado, mas ao menos, este registro e cata de materiais deveria ter sido feito antes de se desmanchar o prédio.E o que faz a secretaria de cultura frente a esta situação, que de acordo com a lei é crime? Faz nada, a secretária fica olhando sem tomar nenhuma providência.É conivente com o crime de depredação do patrimÔnio público.

Anônimo,  12:22  
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Anônimo,  12:26  

Quem quiser fazer um estudo sobre o significado da rodoviária e o modo como ele se inseriu na memória maringaense, é só dar uma passada no patrimônio histórico, o pessoal lá (JOão Laércio e o Paulo) prestam um bom atendimento.

Além deste folder há várias imagens da rodoviária ilustrando postais, revistas e outros materiais.

Todos indicam que o imóvel foi nos anos 60, 70, 80 e até 90 uma referência na cidade, quando então, por falta de manutenção começou a ser mal vista.

Infelizmente hoje se encontra nesta situação, isto tem feito com que seja desmerecida pelo poder público que sustenta sem fundamentação alguma que a mesma nunca teve importancia na memória da cidade.

Mas, contrariando este discurso, temos os documentos (ironicamente na própria secretaria de cultura)que nos revelam outros conceitos sobre a rodoviária.

Assim, a rodoviária é sim um marco da cidade. Esta visão negativa que a prefeitura/sec. cultura tem dela e que tenta passar aos maringaenses é fruto de seu próprio desconhecimento do significado deste imóvel, bem como de boa vontade de aprofundar esta discussão e de procurar alternativas que possam resolver os problemas do local e conjuntamente que se preserve a memória da cidade.

Exemplo disto é que o processo de tombo nem havia sido aberto e já afirmavam de forma leviana (sem sustentação) que ela não tinha valor algum.

Se terminais rodoviários são sem sentido e insignificantes para a memória local, por qual motivo foram preservados em Londrina, Curitiba, Rio de Janeiro e outros lugares?

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