11.3.08

Banheiros

Quem vai ao cemitério municipal encontra quatro banheiros ecológicos ou químicos (dois femininos e dois masculinos), disponibilizados aos funcionários e visitantes durante o período da reforma do prédio da administração. Eles foram locados pela prefeitura por cinco meses, por R$ 7,5 mil, junto à Mirage Locação de Estruturas Metálicas Ltda.
Só pra lembrar: a reforma do cemitério, incluindo asfalto, sairá por R$ 700 mil - bem menos que a ciclovia da Mandacaru.

3 pitacos:

Anônimo,  17:43  

Ok, Rigon, chega!

- Todo mundo sabe que a ciclovia de ouro foi superfaturada; e
- Todo mundo sabe fazer conta.

Então, pare de fazer essas contas toda vez que falar de uma obra.

Sério, se continuar assim, quando você for no Café Cremoso comer um pão de queijo, vai ficar fazendo as contas de quantos pães de queijo poderiam ser comprados com a ciclovia da Mandacaru.

Anônimo,  11:41  

Engraçado que eu jamais imaginaria que uma calçadinha casca de ovo da ciclovia pudesse custar tão caro. Quer dizer, custar não é bem o termo ou o mais adequado. Custo é uma coisa e deesembolso é outra. O custo não tem nada a ver com superfaturamento ou simulação de gasto. Tem uma outra coisa, se eu compro os materiais de construção em Maringá, uso o transporte e a mão de obra de Maringá, pago impostos aqui, prá que gastar parte desse dinheiro para ver o quanto custa obras semelhantes em cidades distantes daqui? Precisamos criar outra ONG para observar os observadores por não fazerem aquilo que o egrégio também não faz. E continua o baile.
A cega se diverte...
Ass Tamofu

Anônimo,  11:52  

Legal fazer estas comparaçoes. Assim todo mundo se acostuma à fiscalizar à comparar e fiscalizar as obras públicas e à denunciar quando a coisa é suspeita. (Nao fosse o Rigon, estaríamos hoje com uma ciclovia de um quilômetro e ninguém abriria o bico.
Fazendo esta comparaçao de preço cotidianamente, a gente se habitua à transferir a prática das prateleiras dos mercados para a cidade, onde a relaçao entre qualidade e preço, deveria ser bem mais alta, afinal, pagamos adiantado pelas benfeitorias públicas.
A pertinência desta comparaçao é ainda maior porque, tal como o alimento quotidiano, as benfeitorias públicas têm um efeito direto sobre a qualidade de vida dos cidadaos, nao apenas da geraçao presente, mas dons nossos filhos, netos, bisnetos...
Trabalhar para poder alimentar-se de forma saudável é perfeitamente coerente com fiscalizar os gastos públicos para se construir uma sociedade onde se possa viver de forma saudável.
Organizar as necessidades da semana, fazer a lista de compra, ir ao mercado, comparar o preço dos produtos antes de decidir qual compra-los é a tarefa que a administraçao deveria ter feito quando decidiu, sem respaldo em demanda real ou em estudo de viabilidade, onde seria construida a ciclovia, quando escolheu o tipo de pavimento, os detalhes de iluminaçao, de acesso, de uso, etc.
Infelizmente, o projeto da ciclovia, como a derriçada da arborizaçao urbana para mostrar fachada de lojas de carros e drogarias, o abandono do novo centro à voracidade das incorporadoras, a tentativa de venda do terreno da rodoviaria às mesmas, a tentativa de relocaçao das familias do Santa Felicidade para melhorar o visual e facilitar o acesso aos condominios fechados, etc. exprimem um tipo de sociedade baseada na exploraçao da grande maioria em benefício de uma elite cada vez mais rica.
É contra esta logica, que a insistência na julgamento crítico da gestao da cidade se faz importante. Bom trabalho Rigon.

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