28.2.08

Túnel do tempo

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Foto tirada nos anos 70, a partir do prédio da estação rodoviária, mostrando o Edifício Atalaia. A foto foi enviada por JC Cecílio.

4 pitacos:

Anônimo,  15:09  

Duas observações.
1)nota-se ao fundo o ed. maringá, ainda mais antigo que o atalaia. Brasil X Duque de Cxias;

2) a mão da joubert de carvalho era invertida

Anônimo,  15:09  

Que legal Rigon!

Vamos montar um fotolog com fotos antigas de Maringa... divulga ai no seu blog. Assim o pessoal (que tiver) pode mandar!
Seria um site interessante!!

Um abraco

cerimonialparana.blogspot.com 15:13  

Rigon,

Na última segunda-feira o articulista Ruy Castro publicou em sua coluna na Folha de São Paulo uma denúncia que preocupa a todos nós. Preocupa aqueles que amam a cidade de Petrópolis, como também todos os brasileiros que se importam com a preservação da memória arquitetônica. Leiam o artigo. Um desprezo com o patrimônio histórico e cultural no ano em que se comemora os 200 anos da chegada da família real ao Brasil.

Elias Gomes

Historiador - Maringá




Salvar Petrópolis

Petrópolis, a única cidade imperial das Américas, pede socorro. O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) aprovou dois projetos imobiliários em seu centro histórico, ameaçando desfigurar uma cidade que só tem uma coisa para vender: o passado.
O primeiro é a construção de um supermercado num terreno ao lado da catedral de São Pedro de Alcântara, numa região quase toda tombada, a poucos metros da Casa da Princesa Isabel. O segundo é transformar em centro comercial o prédio igualmente tombado da antiga fábrica de tecidos, também São Pedro de Alcântara, na rua Washington Luiz, convertendo inclusive uma passagem no seu interior em rua para circulação de carros.
Os institutos de preservação da cidade, as associações de moradores, os políticos, advogados, padres e, pelo visto, o povo de Petrópolis, estão contra esses projetos. A favor, os empresários destinados a lucrar com eles e, para perplexidade geral, o Iphan. Teme-se que, aberto o precedente, o órgão encarregado de proteger o patrimônio autorize a instalação de fast foods, camelódromos e borracharias às portas do Palácio Imperial.
A serrana Petrópolis, fundada por dom Pedro 2º em 1843, era o refúgio da família imperial no verão, escapando ao calor do Rio. No rastro do imperador, subiam a nobreza, o corpo diplomático, os políticos, os empresários e o "beautiful people" do século 19. Durante cinco meses por ano, tornava-se uma cidade chique e poderosa, em que os negócios eram fechados nas festas e reuniões mais elegantes.
Com a República, em 1889, os presidentes conservaram a tradição e seguiram subindo a serra. Mas, a partir de JK, o governo se mudou para Brasília e deixou toda elegância para trás. Cinqüenta anos depois, é preciso salvar Petrópolis.
Ruy Castro

Anônimo,  09:47  

Sobre a rodoviaria:
Li esta semana no jornal HOje(edição 27/02) matéria feita pelo jornalista Andye) falando de um laudo feito por professores da UEM nos quais os mesmos se posicionam a favor do tombamento da rodo em função do valor social, arquitetônico e histórico. Penso que este laudo dever ser levado em conta, pois é assinado por´duas professoras pós-doutoras em patrimônio historico/sociologia urbana e também por um mestre e professor do departamento de arquitetura (o qual ressaltou características interessantes no imóvel).
A prefeitura por sua vez diz que tem apoio da comissão de pátrimônio histórico municipal. Entretanto, é bom que a população saiba que a tal comissão que de fato não aprovou o tombamento, na ocasião do processo, era formada por 11 membros, sendo que sete deles eram indicados pelo próprio prefeito (trata-se de pessoas que exerciam cargos de confiança ou funções gratificadas: CCs, gerentes, coordenadores, Funções gratificadas). Aí fica fácil ter apoio da comissão, não pe verdade? Que moral tem esta comissão, que representatividade possui? é uma comissão montada para se ter os resultados que se quer.

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