Tristeza
(Esta é uma repostagem. A postagem original é de junho do ano passado)
Do publicitário Ricardo Pereira Rennó, nascido em Curitiba mas criado em Maringá, a respeito da intenção de se derrubar o prédio da velha estação rodoviária, em correspondência enviada aos órgãos de comunicação da cidade:
Fico triste em saber que é mais barato demolir e fazer outro do que revitalizar. A nossa Rodoviária Velha, em tempo geográfico de uma cidade, é bem "nova", década de 70. Mas a nossa cidade é "nova"! 60 anos não são nada dentro dos 500 anos do Brasil.
Mas, se acabar com o que se acha "velho" e "feio" de uma cidade com intenção de deixá-la "arrojada e moderna", quando podemos pensar que uma determinada construção pode ser um patrimônio histórico?
Carta na íntegra.
8 pitacos:
Somente por milagre, salvaremos este patrimônio nestas terras dos deslumbrantes e infantis "novos-ricos".
Eterna Cidade-Dormitório!
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"Teresa sentada na varanda da casa de seus pais, numa cidade dormitório dos arredores de Lisboa, olhava a paisagem que se estendia aos seus pés. Daquele quarto andar que ficava no alto duma colina via os prédios todos iguais que se estendiam pelo vale e subiam a colina oposta à sua. Era uma paisagem que ela detestava. Uma paisagem sem graça, sem brilho e sem grandeza...."
Trecho de um conto do escritor português José Martinho Alves do Rio.
Maringá está fadada a ser uma triste Cidade-Dormitório, sem atrações, além de shopping certers e cervejinhas nos botecos da moda.
pesquisa feita na populaçao quase 90% é a favor da retirada da rodoviaria velha.,fiquei sabendo neste fim de semana.
O prefeito tem essa pesquisa antes de fazer o jogo dos empreiteiros. A questão é debater. Lembro de um instituto de pesquisa que apresentou a uma emissora de rádio que a maioria da população queria um programa evangélico na rádio FM nas noites de sábado. Justamente o perfil do programa que o dono do instituto queria apresentar. Pesquisa, ainda em mais em Maringá, é um barato. Ainda mais que as pesquisas que esta administração usa são feitas por um assessor do irmão do prefeito e que até recentemente era cargo de confiança da própria administração. Credibilidade total.
Rigon, colocar Flavio Vicente sob suspeição é abuso.
Se voce tiver provas tudo bem, vomite-as do congtrário torna-se uma atitude leviana.
E voce ate onde sei não é leviano.
uMA COISA É UMA COISA OUTRA COISA É OUTRA COISA, falar ou sugerir assim do Flavio Vicente, voce comete uma injustiça no minimo irreparavel.
Essa administração que voce literalmente odeia existem pessoas sérias e Flavio, Bovo, Diniz são alguns exemplos.
Paulo Vergueiro
Não tem nada a ver com Flávio Vicente. Refiro-me aos quase R$ 400 mil que a prefeitura gastou em dois anos com pesquisas de Manoel Garcia Junior, filho do assessor do Ricardo e ex-assessor jurídico da prefeitura, da DataVox.
Maringaenses vao se orgulhar da torre de 36 andares no centro cidade, com ampla biblioteca anfiteatro, e tudo mais,aguarde e vera. vi o projeto é lindo,
Obrigado pela informação.
Aí eu ja não sei de mais nada.
Não os conheço.
É que o Flavio, junto com pai e irmã, tem uma empresa que presta serviços de pesquisa e é muito séria e reconhecida nacionalmente, daí minha preocupação.
Paulo Vergueiro
Maringá está andando em sentido contrário da história, do resto do mundo.
Enquanto o mundo novo e antigo preserva a memória e a natureza ( a todo custo), aparecem os políticos-amadores juntamente com os malandros oportunistas e acabam com tudo!
É vergonhoso tudo isso!
A história vai julgar tudo isso.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.