O grito das Forças Armadas
O movimento que reúne militares da reserva, pensionistas e esposas de militares, que promoverão ato neste 31 de janeiro, utiliza a internet para fazer uma convocação à família militar.No Paraná, o movimento pretende protestar em Apucarana. Os interessados devem entrar em contato com Lígia Leal pelo fone 3028 0706, que organiza a viagem até a Cidade Alta.
7 pitacos:
Muito bom!!!! Obrigado pela divulgação...
Andbyrio
Porra!!!
Os milicos estao ganhando tao mal quanto os professores da UEM.
Cervo™ $$$$$$$$$$$$$$ Servo™
Que legal que os milicos estão fazendo protesto para reinvindicar alguma coisa né?! Pena que quando estavam no poder, não deixavam fazer nenhum tipo de manifestação contra eles. Quantas pessoas não morreram tentando faze-lo? Tomara que com isso apreendam alguma coisa sobre civilidade e democracia...
Caro Anonimo (08:54)
Tem milico e milico, eu creio que nem todos os milicos, quando o regime militar esteve no poder, era favoravel as praticas do regime. Tanto que tivemos milicos que se rebelaram e formaram guerrilhas. E na verdade quem mandava aqui nem eram nossos milicos, eram os americanos.
Como ainda eh hoje quem manda aqui eh o capital internacional, na figura do Bush. O OME eh apenas o animalzinho de estimacao do imperialismo e lacaio, bem pago diga-se!!!!
Cervo™ $$$$$$$$$$$$$$ Servo™
Reivindicar é um direito!!
Porém nesse viés há conotação política do "PIG" (Partido da imprensa golpista" utilizando-se dos bonifrates de pijamas e de suas amadas senhoras...No material, além do atentado à lingua portuguesa há também fotos da Marinha da Argentina, e da RAF. E isso não é tudo.....
Tragetória? Se escrevem assim, imagina onde a bomba vai cair.
Forças armadas deveriam se transformar em forças desarmadas, em forças de paz, em forças de solidariedade, em cruz vermelha, em cruzadas éticas pelos direitos humanos e contra a corrupçao.
Pra estes soldados eu defenderia o direito à melhores salarios.
Chega de porta-avioes, de satélites espioes, de submarinos atomicos, chega de guerras, chega de investir o orçamento do pais em defesa bélica. Porque nao investir em pesquisa cientifica, em inovaçao tecnologica, em resolver problemas ambientais e energéticos? Até quando trataremos o outro como um inimigo potencial?
Caro amigo é muito fácil falar de algo que voce não conhece.
Se o Brasil não tivesse Forças Armadas certamente ele já teria outro nome. Leia as palavras do Senhor Pedro Porfirio.
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"SEM AS FORÇAS ARMADAS MOTIVADAS O QUE SERÁ DO BRASIL?
http://colunaporfirio.blogspot.com/.
Sob a bandeira do ambientalismo, um número de ONGs que o governo brasileiro não contabiliza atua como instrumento político de governos e empresas na defesa de interesses políticos ou financeiros na Amazônia. A presença das Forças Armadas é a garantia institucional da defesa de nossa riqueza mais cobiçada.
"Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é só deles, mas de todos nós."
Al Gore, ex-Vice Presidente norte-americano, Prêmo Nobel da Paz de 2007 e grande estrela da mídia como "defensor do meio ambiente".
Ao debruçar-me com a devida responsabilidade sobre as políticas públicas para as Forças Armadas, não posso esconder minha perplexidade.
Você não tem uma idéia da sucessão de erros que projeta um buraco gigantesco num amanhã bem próximo. A permanecer a tendência atual, daqui a pouco não será fácil encontrar quem queira servir às Forças Armadas, tal a baixa competitividade dos seus vencimentos, em todos os escalões, e a falta de condições operacionais, fatores que afetam em cheio a dignidade de um segmento envolto numa mística e em compromissos que vão além da paixão e dos deveres profissionais.
Eu diria que essa coleção de equívocos e até de imprudentes solapamentos ganhou uma configuração mais nítida a partir da criação do Ministério da Defesa, segundo o modelo norte-americano, que acabou confiando o conjunto dos complexos assuntos militares a pessoas sem a necessária vivência dos mesmos, sem compreensão estratégica do papel militar e sem o conhecimento e cultura indispensáveis a respeito.
Um desastre após outro
O resultado dos últimos anos tem sido um desastre após outro, com a triste rotina de uma verdadeira queda de braços - humilhante porque, na hora de botar a boca no mundo, como é da essência da sociedade democrática, os militares precisam se valer de suas esposas, dos inativos ou recorrer a subterfúgios como doar sangue para expressar seu descontentamento.
Esse quadro deprimente produz um tipo de confronto silencioso, mas de ardilosa manipulação. Para qualquer um contingenciado pela disciplina, uma de suas místicas mais sagradas, toda essa indiferença à sua sorte tem conteúdo ideológico. É como se ele estivesse sofrendo a revanche de situações preteridas.
As aflições e os nervos à flor da pele engendram a idéia de que tudo não passa de uma conspiração de esquerda para reduzir a tropa a um estamento simbólico. Isso escamoteia a verdade "verdadeira". Está em prática uma "nova doutrina", alimentada pelas grandes multinacionais, especialmente os sistemas financeiros, a partir do fim da guerra fria e do fracasso dos beligerantes de ambos os lados, em face de fatores críticos novos e diferenciados, sobretudo pela mudança do viés da supranacionalidade e do avanço da tecnologia, com a superposição do segmento econômico de serviços sobre os industriais e agro-pastoris.
O Estado Mínimo
Para entender o que se passa em relação aos militares brasileiros, é preciso partir da análise do "Consenso de Washington" e de outras teses, que incluem a idéia do "Estado Mínimo", o fim das fronteiras nacionais e uma espécie de rearrumação do sistema de poder, que na prática já acontece com a interatividade internacional dos investimentos especulativos. Você pode se posicionar em relação às aplicações na Bovespa a partir das primeiras informações sobre o desempenho das bolsas asiáticas, num ritual que já subtrai sem constrangimento a independência dos centros nervosos da economia de cada país.
Isso quer dizer claramente: A macro-economia internacional engendrou outros referenciais e hoje não se pode dizer que esse ou aquele país nos ameaça. As hidras que se infiltram sobre nossos territórios não estão sujeitos a controles de nenhum país, de nenhum governo.
São grandes complexos econômicos que podem pagar às melhores cabeças e produzir controles remotos, robôs, tudo o que precisam para refazer o mapa do mundo.
Depois que descobriram as serventias do "terceiro setor", essas ONGs com discursos direcionados, os cabeças desses complexos concluíram, a partir de estudos científicos, que precisam bancar a miniaturização das Forças Armadas nos países alvos.
Mais do que qualquer outro país, o Brasil precisa de uma política militar sólida e fortalecida, independente dos outros, tanto pela dimensão do nosso território, a extensão das nossas fronteiras, como, principalmente, pela camuflada ocupação estrangeira de nossa maior riqueza, a Amazônia e da necessidade de proteger nossa "Amazônia Azul" - os 7.491 km de fronteira marítima, que formam a gigantesca Área Marítima Jurisdicional, (onde dispomos de grandes reservas de petróleo) de 4.451.766 km2, mais da metade (52 %) do território continental, de 8.511.965 km2.
A necessidade de um complexo militar em condições de cumprir suas funções de defesa vai muito além dos fantasiosos conflitos entre nações.
E exige uma revisão urgente, sem matizes ideológicos, porque o somatório de erros poderá ser fatal para a soberania do Brasil e para a vida da sociedade brasileira. Esses erros começam pelo virtual aniquilamento do serviço militar obrigatório, de tanta importância para nossa juventude sem rumos, até o desprezo pelo conhecimento, a dedicação e o patriotismo inerentes á vida na caserna.
Do jeito que as coisas estão indo, até os cursos superiores das Forças Armadas, que se incluem entre os melhores do Continente, vão acabar tendo sua finalidade deturpada: ao invés de formarem oficiais especializados, vão acabar se convertendo, como já acontece pontualmente, em produtores de profissionais altamente qualificados para as grandes multinacionais que pagam muito mais.
Nessa faina impatriótica de desmotivação dos militares, os interesses "ocultos" jogam com feridas não cicatrizadas e visões primárias de tecnocratas delirantes, os quais escondem da sociedade um perigoso vexame: segundo fontes merecedoras de crédito, a FAB só consegue operar com 37% de seu poder aéreo e todos seus aviões têm mais de 15 anos de uso. Na Marinha, de toda sua frota, apenas 10 navios estão em condições de combate. No Exército a sucatagem bélica é ainda maior. Segundo levantamento, por falta de investimentos, o Programa Nuclear Brasileiro já provocou um prejuízo de U$ 1,1 bilhão. Os equipamentos de artilharia são semi-obsoletos e estão em péssimo estado de conservação, sujeitos, inclusive, a um racionamento de combustível e à falta de peças.
Diante de um quadro de ostensiva depreciação do Estado e, dentro dele, de sua estrutura militar, é responsabilidade de todos, independente de ódios internalizados, procurarem entender o que realmente está por trás dessa trama, algo que faz do Brasil continental um dos países com menor participação dos gastos em defesa no seu PIB - menos de 1,6% contra 3% da média mundial, uma ninharia se considerarmos os 5% do Poder Judiciário e os 3,98% do tal superávit primário - as restrições orçamentárias para pagar os juros da dívida.
EM TEMPO: Nesses dias, reuni muitas informações sobre a nossa atual "questão militar". Nessa coluna, você tem apenas alguns enfoques do meu trabalho. Espero nas próximas horas dar continuidade, publicando mais material neste blog e enviando por e-mail pela mala direta. Peço desculpas às pessoas às quais ainda não respondi sobre os primeiros comentários. Pretendo conversar com cada uma, como de hábito".
Cordiais Saudações
LEUDIZ
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