História de Maringá

De José Hilário, em "Maringá - Jubileu de Ouro", de 1997:

Innocente Villanova Júnior acreditou em Maringá, cidade que viu nascer, candidatando-se a prefeito quando a própria localidade não passava de uma simples esperança (...) A campanha eleitoral foi uma verdadeira batalha. Terminada a guerra, Villanova viu diante dele uma câmara de vereadores completamente desunida e destituída da essência nobre da política. Modo geral, salvo talvez os vereadores Jorge Ferreira Duque Estrada e Mário Clapier Urbinatti, o restante só procurava legislar em causa própria, defendendo apenas os seus interesses e os dos seus apadrinhados (...) Para resumir a situação caótica em que se encontrava a prefeitura, basta dizer que, embora a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná fosse a proprietária de todos os terrenos urbanos e suburbanos ainda não vendidos, como a única companhia colonizadora que era, jamais recolheu um centavo de impostos durante o governo de Villanova, isto porque a câmara municipal, despreparada e leviana (para não dizer corrupta), sob todos os aspectos, aprovou uma lei isentando a CMNP do pagamento dos tributos devidos. É claro que nesse cambalacho correu muito dinheiro por baixo dos panos, deixando alguns vereadores, principalmente os funcionários ou apadrinhados da companhia, como Napoleão Moreira da Silva e Basílio Sautchuk, com suas situações financeiras bem definidas.