Ciclovia: prefeitura pede auditoria e suspende obra

O prefeito de Maringá, Silvio Barros II (PP), determinou que a Secretaria de Controle Interno faça um levantamento completo dos valores orçados para a ciclovia da avenida Mandacaru e determinou que os auditores visitem, confiram e fotografem obras similares em outros municípios brasileiros, para comprovar as diferenças entre o projeto em execução em Maringá e o que os outros municípios contrataram. Ele também determinou que as novas etapas das obras sejam suspensas até a conclusão do relatório da Controladoria.
O prefeito lembrou que a licitação foi acompanhada pelo Observatório Social e para facilitar a compreensão determinou também que as placas sejam mais específicas em relação ao detalhamento das obras que estão sendo feitas.
Silvio Barros também registrou que as obras têm placas com ampla divulgação dos valores e da parceria com Governo Federal, com destaque para o Banco do Brasil e BNDES, o que indica o compromisso da administração com a transparência. Ao mesmo tempo, a verificação da Controladoria será importante para que os valores sejam completamente conferidos e auditados. O prefeito determinou ainda o encaminhamento ao Ministério Público de cópia do relatório da Controladoria e do CD com o orçamento completo que acompanhou o edital de licitação para que seja possível a solicitação, a qualquer uma das empreiteiras que construíram ciclovias em Araraquara, Curitiba, Maceió ou outra cidade, a cotação das obras de Maringá. O prefeito lembra, em nota distribuída pela prefeitura há cerca de uma hora, que a ciclovia está localizada no canteiro central de uma das avenidas mais movimentadas da cidade, com registro de inúmeros acidentes de trânsito, e que o respeito à vida dos maringaenses exigia os serviços complementares de urbanização, iluminação, rampas de acessibilidade e sinalização.
A ciclovia de Maringá custa R$ 274 mil o quilômetro, contra preços até 82% mais baratos, executados em outras cidades.