A foto acima mostra o delegado da Polícia Federal que, na madrugada de sábado passado, quase foi morto por dois rapazes em Maringá, nas proximidades do Mistura Fina e Nite Club.
[Aliás, não foi naquelas redondezas que o jovem Marcos Kawamoto foi morto a chutes pelo estudante londrinense José Guilherme Vartanian (hoje médico em São Paulo), num crime brutal que até hoje, 15 anos depois, a justiça não julgou?]
Pois vendo a situação do rosto da vítima dá medo que caso semelhante ao de Kawamoto possa acontecer a qualquer hora nesta cidade. Não há justificativa para um ataque como este: um dos rapazes, Eduardo, armou-se de uma corrente de hip-hop para agredir e o outro, Juliano, o "Japonês", chutou-lhe várias vezes a cabeça, ele caído no chão, como se quisesse arrancá-la. A violência foi gratuita - e me lembra aquelas pessoas que, sem limites, tocam fogo em mendigos. O delegado, que está há quatro meses em Maringá (ele é de Pernambuco), sofreu cirurgia, recebeu platina e parafusos, pois teve fratura e afundamento do osso orbital malar direito, além de cortes na cabeça e fratura de nariz. Não fosse a intervenção de algumas pessoas, ele certamente estaria morto.
E, para encerrar: e se pessoas assim acreditarem que é normal agredir policiais desta forma violenta, o que será do restante da população?
[A polícia investiga a possibilidade de os agressores terem fornecido nomes falsos. O perfil de um deles no Orkut foi fechado ao público]
