Uma história do crack
O rapaz da foto, Aleksandro Ferreira, 30, foi morto ontem no Jardim Alvorada com três tiros no peito, um na cabeça e um no braço. Foi o fim de uma vida dedicada à marginalidade, que começou com o chamado "cavalo louco". Em matéria publicada amanhã em O Diário, Roberto Silva conta que a mãe de Aleksandro, quando de suas prisões, ia à cadeia, ajoelhava e chorava pedindo que o libertassem. A mãe morreu há 9 anos. Estava em casa quando a polícia chegou; ela correu atrás das drogas dos dois filhos (o outro está no mesmo caminho) e, para evitar que fossem presos, engoliu as pedras de crack. Uma hora depois, morreu no hospital. O pai disse que, por causa do vício, sempre esperou o pior para os filhos.
12 pitacos:
Ele me lembra um craque do Grêmio, o Marinho Rã. A cara do Rã.
Ângelo, agradeço a você e ao Lauro Barbosa pela divulgação da série que O Diário fez durante a semana sobre o crack, essa droga que tomou conta de Maringá e do Brasil. Apesar da gravidade do assunto, você e o Lauro foram os únicos da imprensa a dar importância à notícia. A série, feita em parceria com a Juliana Daibert, procurou mostrar tudo sobre a droga, quanto custa; como é negociada e comercializada; estratégias dos traficantes para escapar de flagrantes; quanto rende; lavagem de dinheiro; porque atrai tantas pessoas para o tráfico; os 10 bairros que mais comercializam o entorpecente na cidade; depoimentos de traficante, pistoleiro, viciado, autoridades policiais e (ufa!) médicos especialistas no assunto. O Diário foi o primeiro jornal do interior a desnudar a droga (não me lembro se algum jornal da capital fez esse tipo de levantamento) e espero que a série oriente não apenas as futuras ações policiais, Ministério Público e Poder Judiciário, mas toda sociedade.
Obrigado pelo apoio.
Meu Deus!! Que dó dessa mae... Só mae mesmo pra fazer isso pelos filhos...
UFA, um a menos. :D lá se vai um monte de processos pro arquivo !
Uma pena que ele demorou 9 anos para morrer. A mãe dele não merecia.
O Andye Piore não vai defender esse drogado também? Afinal, ele é o paladino dos vagabundos, inúteis e desgraçados.
Nao acompanhei, pois nao leio o Diario a muito tempo, mas parabens pelo seu trabalho Roberto, mas o que nos deixa indignados é o fato de que você, nao é formado para descobrir quem trafica, aonde se trafica, quanto custa a droga, e no entanto desvendou tudo, pelo que estou acompanhando, enquanto a nossa policia, fica reclamando que nao tem armas, tem pouco combustivel, nao tem carros, eu acho que ela (a policia) nao tem é outra coisa!
Estão se condoíndos pela mãe???
Pelo que entendi na informação do blogueiro é que ela protegia os filhos. Se tivesse exigido que eles trabalhassem honestamente, naturalmente ela e ele estariam vivos.
Agora só tenho que pegar o FDP que roubou meu botijão de gás que dorme (ia) lá fora... o cara tem que ser muito filadaputa pra robar botijão de gás... x
A parte mais trágica dessa matéria é o papél da sociedade mostrando sua ignorante indiferença, publicando comentários banais e desnecessários sob os olhos de quem tem consciência e respeito por aqueles que são escravizados pelo vício, REVOLTEM-SE, com os políticos mercenários que vocês colocam no poder, que traficam valores, vidas e muito mais e que um insignificante botijão de gás... VALORES TRAZEMOS DE DENTRO, O RESPEITO É UM DOS RESULTADOS DESSES VALORES!!!
É MUITO COMPLICADO, PERCEBER QUE UM PROBLEMA DE TANTOS EFEITOS PSICOLÓGICOS E SOCIAIS, QUE VEM DE FORMA ASSUSTADORA, APRISIONANDO TODA UMA GERAÇÃO DE ADOLESCENTES E QUE ATINGE INCLUSIVE OS FILHOS DA MAIS ALTA SOCIEDADE, AINDA SEJA ERRONEAMENTE TRATADA, COMO FOI O PROBLEMA DA AIDS NOS ANOS 80,ONDE EXISTIA UM GRUPO DE RISCO,O QUE PRA VARIAR FOI ATRIBUIDO A UMA MINORIA,OS ENTÀO HOMOSSEXUAIS, PROSTITUTAS E DROGADOS. ISSO ATRASOU, EM PELO MENOS DEZ ANOS AS AÇÕES PARA QUE NÃO AUMENTACEM AINDA MAIS O PRECONCEITO APLICADO A ESSES GRUPOS.
ATUALMENTE OS NIVEIS DE INFECÇÕES ATINGEM, MULHERES CASADAS,PESSOAS NA FAIXA DOS 60 ANOS, ENFIM, É PRECISO DEIXAR DE OLHAR PARA O PROBLEMA COMO SE ELE FOSSE APENAS UMA QUESTÃO DE POBREZA OU DE POLICIA. PRECISAMOS TODOS ENTENDER PRIMEIRAMENTE QUAL É A POTÊNCIA DESTA SUBSTÂNCIA, O PORQUE ESSE INDIVIDUO USA, O QUE ELE SENTE QUANDO USA, O QUE A FALTA DA DROGA FAZ COM ELE E O QUE ESSA FALTA FAZ COM ELE, DEPOIS DISSO A FAMILIA O BAIRRO. AI ACREDITO QUE IREMOS TRATAR ESSA QUESTÃO COM MENOS EMOÇÃO E COM MUITO MAIS RAZÃO.PORQUE NESSE MOMENTO PRECISAMOS TER RAZÃO.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.