7.11.07

Rolo com rifa acaba na justiça

Em Maringá, um grupo domina há mais de 20 anos a venda de rifas ditas beneficentes, irregulares (não têm autorização da Caixa), vendidas entre R$ 300,00 e R$ 500,00. A mais recente delas correu no dia 20, pela Loteria Federal, e o prêmio era uma EcoSport 2.0. Foi usado o nome do Albergue Santa Luíza de Marillac - coincidentemente, esta é a terceira rifa envolvendo a entidade a dar problema.
O vencedor - na verdade, três pessoas que compraram a cartela, a R$ 300,00 - ainda não recebeu e hoje ingressa na justiça contra o albergue. O automóvel rifado não havia sido comprado, ofereceram então o valor de um carro 1.6 - o que daria uma diferença razoável. A negociação para tentar receber o valor do automóvel foi direta com o presidente do albergue, e foram-lhes oferecidos cheques "picados". Não houve acordo.
O albergue teve alguns problemas com dinheiro, há uns 8 anos, e eu acreditava que estava tudo sanado com um empréstimo feito pelo então arcebispo dom Murilo Krieger e por um ex-presidente da Acim. É uma pena que uma entidade tão conhecida (é o primeiro nome que me vem à cabeça quando se fala em filantropia) esteja misturada demais com rifas. Isso nunca dá certo. Vejam o caso de recente rifa realizada no Moinho Vermelho, que vai dar dor de cabeça para muita gente.

7 pitacos:

Anônimo,  15:24  

O GANHADOR DO CARRO DO JB MARIANO FOI INTIMADO ESSA SEMANA A PRESTAR DEPOIMENTO NO INQUÉRITO POLICIAL, ALI NA 9 SDP

Anônimo,  15:55  

Rifa de mil reais? Engraçado, funcionário público ou professor nunca são contemplados em rifas como essas. Por que será?

Ass. Sorteio simulado

Anônimo,  16:03  

porque o ministerio publico nao ivestiga o responsavel pelo albergue

Anônimo,  16:37  

quer falar de entidade séria? Gaste seu tempo e vá conhecer o Asilo São Vicente de Paulo, vá sem avisar e veja o trabalho do dia-a-dia, não se identifique como jornalista. Verá um trabalho sendo desenvolvido de maneira honrada. Acompanhe depois a maneira como é arrecadado o dinheiro para o funcionamento da entidade, a luta é difícil, mas é séria realmente.

Anônimo,  16:51  

O albergue é tocado apenas com doaçoes e rifas sem nenhum subsidio do governo? Pra que serve a secretaria de açao social?
Outra coisa, bingo nao pode mas rifa pode?

Anônimo,  17:01  

O "Albergue Santa Luzia de Marilac",localizado na rua Fernão Dias, sempre foi uma instituição séria e de benemerência;
Quanto a Rifas feitas em seu nome, sempre existiram, mas sempre com uns espertalhões,ganhando em cima.
Lamentávelmente, por ser um entidade católica, creio, a Igreja deveria se manifestar e prestar as referidas contas, o que nunca vi.

Quanto ao "Lar dos Velhinhos", localizada perto do Wajunkai, a obra de amor ao proximo e dirigida por irmã Firmina, já está em atividade há mais de 45 e as entidades "São Vicente de Paulo", invariavelmente, no Brasil inteiro, são obras de respeito, amor e verdadeira fraternidade cristã.

Anônimo,  17:54  

manter uma atividade de caridade no Brasil hoje é extremamente necessária, mas o pior é que na mesma proporção é difícil. Os órgãos governamentais fazem de tudo para complicar a vida das entidades. Mas deixa prá lá. Agora querer tocar as entidades com a ajuda de espertalhões é muito complicado, não dá para acender uma vela para Deus e outra para o capeta.

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