27.11.07

Masters

Quem estará sábado em Araruna, jogando bola dentro dos festejos do aniversário da cidade, é Zenon, ex-jogador do finado Grêmio Maringá. Ele foi um dos últimos grandes jogadores a serem contratados com direito a recepção no aeroporto e badalação durante todo o período em que ficou por aqui.
Além de Zenon, estarão por lá Chicão (ex-São Paulo), aquele que detonou o joelho do atleticano Ângelo, morto este ano, Dinei (ex-Corinthians) e João Paulo (ex-Guarani).

1 pitacos:

Anônimo,  10:17  

Primeiro treino do Zenon no Brinco da Vila, o sujeito dribla uns três, rola para o lado, o cara devolve na medida e de esquerda ele mete um petardo: no angro. Goleiro nem viu se a bola era redonda ou quadrada.
Todo mundo abriu um sorriso de oreia-a-oreia. Este vai detonar. Nos jogos restantes ele não fez porra nenhuma, mas porra nenhuma com letra maiuscula. Nadica de nada. Foi embora sem deixar saudade. Depois parece que tentou dar uns piques num time de São Paulo (São Bento ou coisa que valha, mesmo resultado). Aí catou um prego, bateu na parede e pendurou as chuteiras.
O que não significa que nos tempos de Guarani e Curintia, com direito a Seleção Brasileira, não tenha sido um cracaço.
Outro que chegou um bagaço em fim de carreira ao finado alvi-negro, jogou umas e foi embora, foi o Zé Roberto, o Zé Gazela. Este pelo menos, cansado que só, num jogo contra não sei quem, escorou um escanteio e meteu na gaveta. Nem correu para comemorar para não gastar o folego e ficar sem combustível em campo.
Na categoria velhos guerreiros, o Grêmio - logo no começo de sua segunda edição - mandando os jogos no Estádio Brasil, estréia de campeonato. Se deu bem com o Hélio Pires. O cara estava encostado no Coxa e no primeiro jogo contra o ex-clube meteu na gaveta. Grêmio 2 a 1. Eu tava lá, naquele saudoso caldeirão.
Outros bons velhos guerreiros foram o Paquito que depois de muito sucesso apareceu por aqui e acabou artilheiro. O Didi que deixou o Palmeiras e recauchutou a carreira, sem contar o João Antonio, que o Gremio gaucho dispensou porque tinha uns pinos no joelho e estava condenado a não jogar mais bola. O cara veio para Maringá e detonou, matou a pau, com direito a gols de tudo que era lado do campo. E foi para o Paraná Clube (aquele que papava tudo nos 90) com Adoilson e meio time do alvi negro, que revelava sujeitos e servia para os times da capital.
João Antonio ainda voltou para o Grêmio gaucho onde jogou mais uns duzentos e cinquenta anos, com pino, parafuso, roela e tudo que era porra no joelho. Algumas partidas impecáveis e decisivas.
Quem não tem o que comemorar do presente, em termos de futebol, tem que viver do passado.

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