A eterna falta do que falar
Considerando que:
1) Estudantes de pelo menos um curso superior do Cesumar, centro universitário privado, antes de o filme estrear nos cinemas, assistiram em aula de aula a fita pirata de "Tropa de Elite".
2) O presidente da seccional de um conselho federal em Maringá, numa sala com mais de 40 profissionais, ofereceu "a quem quisesse" cópias do documentário de ficção "O Segredo" (do qual surgiu o livro), que ele tinha em seu computador.
3) Alunos do Colégio Nobel, escola particular de Ensino Médio, assistiram recentemente em sala de aula a cópia pirata do filme "Tropa de Elite".
4) O presidente da República assistiu uma cópia pirata do filme "2 Filhos de Francisco" em outubro de 2005.
5) Alunos de uma das salas de aula do Colégio Estadual Moysés Maluf, da rede pública, queriam assistir ao filme "Tropa de Elite" e tentaram se cotizar para que todos fossem juntos ao cinema. Não conseguiram levantar dinheiro suficiente para que todos fossem.
Pergunta-se:
Além da família e da igreja, onde a gente também aprendia sobre valores como ética, mesmo? Por que o mau exemplo sempre vem de cima? Por que nem sempre quem quer fazer a coisa certa não consegue?
12 pitacos:
Boa Rigon...
Rigon, você foi no ponto. Para alguns e para os mandarins, ética é apenas objeto de discurso. Em algumas Universidades ética é uma disciplina na qual o aluno obtém nota. Pelo que escreve, não pelo que faz ou pratica. A exemplo de seus professores. E essa ética se reproduz em todos os setores da sociedade. Inclusive da Justiça. Subjugada, é claro, à ética fraternal que permite que uns sejam mais iguais do que outros.
Ivan
Rigon, explica uma coisa:
O seu Photoshop é pirata? O su Windows é pirata? E o office?
Não sou professor, dono de faculdade nem ocupo cargo público, não tenho obrigação de dar exemplo a ninguém a não ser a meu filho, mas em respeito ao meu leitor, respondo: uso Gimp 2.0, Draw Plus, Linux e Open Office Org 2.0
Calma,Rigon, eu já suspeitava que você usava isso, só é bom que isso fique claro.
Sugestões:
GimpShop(GIMP com a estrutura de menus do photoshop) e o krita.
Ao OpenOffice, o Lotus (IBM) Symphony, que é baseado no OpenOffice mas com pedigree IBM ou então o BR Office.
É a mania do brasileiro de querer levar vantagem em tudo.
Eu não vou negar que assisti o pirata por apenas um motivo: o cinema tá muito caro. Assim como muitos produtos de informática. Eu uso linux e os programas grátis.
Não fosse por isso, eu iria com prazer já que baixar um pirata requer muita paciência.
Também não alimento os camelôs. Deles eu não compro nem CD virgem.
Rigão,
Na ziscola os prefeçor chama o zaluno pra pidi verba pros politico pra fazer formatura. Mi contaro que teve uma festa de prefeçor que tinha treis vereador.
Disque tava la até o Dorival, pai do amigo do Zorro.
Rigon, explica aí, como é que o seu computador vive com vírus se ele tem Linux?
Falaste bem: vivia, do verbo pratrasmente...
Do verbo pratrasmente?
Hehehehehehehe
Gostei.
Agora que tu é um linuxer, qual interface você prefere? KDE ou gnome? Eu prefiro XFCE.
Você sabe para que serve o comando
ps -aux | more?
Mais uma pergunta: você se lembra de mim?
Rigon: muito boa essa postagem. Toca na ferida. Tendo a pensar que a atual avalanche de conversa (boa parte, mole) sobre ética profissional e ética geral (até curso de contabilidade hoje tem disciplina de ética!) tem como função disfarçar - via discurso - a falta de ética (princípios morais para a condução da ação)no cotidiano. É um ´jogar poeira ao alto´. O melhor (na verdade, ´pior´) exemplo disso vem dos códigos de ética de empresas, enquanto se acelera o processo de produção de lucro.
JM
Putz... o anônimo das 17:33 quebrou o Rigon no meio. E o pior... Rigon, me desculpe, mas você, como membro notório da sociedade, jornalista extremamente conceituado, tem sim que dar o exemplo. Mas, que que tem né ? o windows pirata não da nada... só o filme. Com todo respeito à sua pessoa, a qual eu admiro muito, mas isso é hipocrisia.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.