28.11.07

Custo

Li em O Diário Valcir Martins (que conheci pessoalmente durante o internamento no hospital) comentando sobre uma declaração infeliz do vereador João Alves Corrêa (PMDB). John foi condenado recentemente por causa dos laptops - de novo, desta vez por não ter cumprido ordem de juiz, coisa que a gente aprende de criança que se deve fazer. A reação dele foi sugerir à sociedade que procure saber quanto custa os promotores, especialmente o promotor Cruz, que, por ser da Defesa do Patrimônio Público, é o autor de algumas ações contra ele.
Valcir só citou o trabalho de Cruz sobre a roubalheira na gestão Gianoto e o episódio dos laptops. Nas duas ocasiões, quem deveria ter fiscalizado, por obrigação constitucional, era justamente quem agora reclama. De qualquer forma, creio que a fórmula é boa, especialmente na hora do voto: colocar na balança quem custa mais e levar principalmente em conta o tal custo/benefício.

4 pitacos:

Anônimo,  09:55  

Rigão, já foi feito um estudo e comprovado que as duas instituições nas quais o brasileiro ainda bota um pouco de fé são o MP e a Polícia Federal. Por quê? Pela simples razão que são os únicas que ainda bota vagabundo de colarinho branco no xilindró. Ou pelo menos tenta.
Eu tenho a seguinte tiuria: Tribunal de Contas devia acabar. Aquilo não passa de penduricalho de emprego e troca de favores. Prefeito que garante eleição para aprende de conselheiro nunca é pego. E aquilo custa uma fortuna para os cofres públicos. Para conferir contas, contrate uma consultoria independente de outro estado no caso de contas estaduais e de outrto município, no caso dos municípios. Uma auditoria monitorada pelo MP, empresa sorteada numa lista triplice, etc. Sai muito, mas muito mais barato e funciona. Pisou na bola, não auditora mais nada.
Corte de um terço do Senado, porque o terceiro foi biônico e acabaram institucionalizando. Suplente então vá catar amendoin, Não existe, assume o segundo mais votado. E pronto.
Corte drástico no número de deputados federais. Não pode passar de 250 (hoje tem 514), dividindo proporcionalmente ao número de eleitores de cada estado.
Corte brusco também no número de deputaos estaduais. Paraná tem 54. Vinte tá de bom tamanho. Não fazem merda nenhuma mesmo, além de empregar a família inteira.
Agora vamos ao que interessa neste seu post: vereador. Vereador não devia ter salário, teve um tempo que não tinha. Vereador é serviço comunitário. Se o cara é bom mesmo, mostre profissionalmente, trabalhe, não mame o imposto do povo. Se além de mostrar que é bom profissional, empresário, etc, e quer ajudar a comunidade, melhor ainda. Candidate-se, sabendo que não tem salário, e faça reunião sabado à tarde. Se precisar extraordinária, domingo de manhã. Se o sujeito é altruísta vai achar melhor que ficar jogando bola na periferia ou enchendo a cara de pinga ou o saco nos botecos.
De segunda a sexta-feiora ele vai ganhar o dinheiro dele, profissionalmente, como professor, comercário, comerciante, advogado, médico, jornalista, gente séria.
Chega de salafrario. Quanto a ministro e secretários, devia também ter um limite para isto: o Brasil não precisa de 40 ministros. É um apouca vergonha.

Anônimo,  10:49  

Tenho feito isso, contudo, meus candidatos não se elegem. Eles não compram votos e, por seus princípios, não criaram estrutura de roubalheira - tolerada por autoridades - para financiarem suas campanhas.
Ass. Pato Marreco

Anônimo,  12:16  

O Cruz custa muito caro para a sociedade pra ficar investigando sómente a Câmara Municipal, enquanto outros orgãos público da cidade as coisas correm solto.

Anônimo,  15:23  

Concordo com o "tenho dito" das 09:55. Convém, contudo, ficarmos em alerta pois, quando se fala em MP a maioria logo pensa que se refere ao time do Promotor Cruz. Mas, pasmem, existe um outro MP de um outro time. Do time do Tribunal de Contas. Pode? Aqui nesse País pode tudo. E o pior é que esse time tem jogado mais pelas regras do Onaireves e do Paulich - suas crias. Ou seria o inverso? - mas com discursos de Rui Barbosa. Quem quiser saber mais consulte o blog Gazeta de Novo que narra nomes e sobrenomes.
Ivan

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