Cidade sem lei

Um dono de pelo menos três empresas de mototáxi - serviço irregular em Maringá - admitiu agora há pouco, na Cultura AM, que é o maior poluidor de orelhões da cidade. Contou que foi denunciado várias vezes, mas que no final das contas consideram que orelhão não é patrimônio público - e ele se safa.
Disse ainda que polui os orelhões diariamente, junto com seus concorrentes, e, de forma dissimulada, comentou que não sabe o que vai dizer ao seu filho quando este perguntar porque os telefones públicos - aparelhos que, apesar de pertencerem à iniciativa privada são de uso coletivo, comum - estão sujos.
Ainda em tom de deboche, disse que pretende mudar de ramo - ser pastor evangélico, diante da notícia de que em Maringá um advogado e pastor adquiriu uma Ferrari.