Não é feitiçaria, é tecnologia
Um fliperama que, com um toque de botão, transforma-se num caça-níqueis parece ser o sonho de alguns donos de bares. Já não é mais sonho, em Maringá. Ontem, numa lanchonete, a polícia localizou uma máquina assim: aparentemente é um simples fliperama, mas, a um comando do dono do estabelecimento, vira um vicioso caça-níqueis. A máquina foi apreendida.
Comenta-se nos bastidores que o dono dos equipamentos - que estão espalhados por vários pontos da cidade - seria alguém ligado à área de segurança.
O que tem incentivado a este confronto com a lei é a pena branda aplicada pela justiça local: para o infrator, compensa bancar a pena, normalmente pagamento de cestas básicas. A mera transformação em prestação de serviços à comunidade, garante um amigo da área, já faria o pessoal tirar o pé do freio.
1 pitacos:
Explorar jogo de azar vale a pena. O cara fatura R$ 1,2 mil ao mês com um caça-níquel. A polícia apreende o equipamento e indicia o comerciante. No Fórum, o juiz condena o infrator a pagar três cestas básicas. Faça as contas: faturamento de 1,2 mil e gasto de R$ 240,00. É um bom negócio ou não é? Isso não é pena. É incentivo ao crime.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.