A lógica do deboche
De André Petry, na Veja, ao comentar o caso do promotor que matou e permanece impune e em cargo vitalício:
Ninguém desconhece que um réu, mesmo confesso, não pode ser punido enquanto não for julgado culpado. Portanto, Thales Schoedl tem direito ao trabalho, ao salário, a morar em qualquer cidade brasileira, como qualquer inocente. Mas a ninguém escapa igualmente que se trata de uma decisão cega e burra, cruel e estúpida, ainda que tecnicamente perfeita. É esse formalismo estúpido, esse pombalismo podre que nos conduz a injustiças inomináveis.
Na íntegra.
1 pitacos:
É esse formalismo injusto que mata o judiciário e, de forma geral, o Direito, no Brasil. A lógica, por aqui, é que entre a regra e a justiça, deve-se sempre (que for interessante ao corporativismo ou aos poderosos) optar pela primeira, mesmo que frontalmente em detrimento da segunda.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.