4.8.07

Os negócios secretos de Renan Calheiros

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Trecho de reportagem de Alexandre Oltramari na Veja desta semana:

O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, é um homem milionário. Dono de fazendas, casa na praia, apartamento, carros de luxo e os valorizados bois de Murici, seu patrimônio oficial é estimado em cerca de 10 milhões de reais. Descobriu-se agora que a fortuna do senador é ainda maior. Além de pecuarista, Renan é um empresário emergente do ramo das comunicações. Ele é dono de duas emissoras de rádio em Alagoas que valem cerca de 2,5 milhões de reais e, até dois anos atrás, foi sócio de um jornal diário cujo valor é de 3 milhões. Pouca gente em Alagoas conhece essas atividades do senador. E por uma razão elementar: os negócios de Renan são clandestinos, irregulares, forjados de modo a manter o anonimato dos envolvidos. Para que isso fosse possível, a compra das emissoras de rádio e do jornal foi colocada em nome de laranjas, formalizada por meio de contratos de gaveta e paga com dinheiro vivo – às vezes em dólares, às vezes em reais. Tudo feito à margem da lei, com recursos de origem desconhecida, a participação de funcionários do Senado e, principalmente, visando a garantir que a identidade do verdadeiro dono, o senador Renan Calheiros, ficasse encoberta.
Veja teve acesso a documentos que mostram como o senador criou uma empresa de comunicação, incorporou emissoras de rádio e escondeu tudo isso da Receita Federal, da Justiça Eleitoral e do Congresso Nacional. No fim de 1998, Renan Calheiros planejava se candidatar ao governo de Alagoas nas próximas eleições, mas encontrava resistências, principalmente de um ex-aliado, o ex-presidente Fernando Collor, que lhe fazia uma oposição implacável em suas emissoras de rádio, TV e por meio do maior jornal do estado, a Gazeta de Alagoas. Renan Calheiros soube que outro empresário do ramo, Nazário Pimentel, estava querendo se desfazer de um jornal e de uma rádio e vislumbrou a possibilidade de montar seu próprio império de comunicação, comprando o grupo O Jornal, que detinha a concessão de uma rádio, a atual Rádio Correio, e o segundo jornal mais lido do estado, O Jornal. O grupo estava avaliado em 2,6 milhões de reais. Como o valor era alto demais, Renan Calheiros decidiu procurar um sócio para a empreitada. O escolhido foi o usineiro João Lyra, sogro de Pedro Collor, cujas denúncias acabaram resultando no impeachment do irmão Fernando Collor. Lyra gostou da idéia. Calheiros e Lyra fizeram um acordo pelo qual cada um entraria com a metade. Renan, portanto, ficou de pagar 1,3 milhão de reais – mais do que o patrimônio total que ele declarava possuir à época. Como Calheiros não tinha todo o dinheiro disponível no momento, ficou combinado que o usineiro lhe emprestaria 700.000 reais, quantia que o senador, depois, saldaria em parcelas mensais.
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6 pitacos:

Anônimo,  19:07  

E o Luiz 51 apóia e se escora nesse bandido para se manter numa boa!...

Estou preocupado com o país que minhas filhas herdarão!...

Felizmente os filhos do Lulla têm cidadania italiana para evitarem morar no Brasil...

Anônimo,  23:38  

São pessoas como essas, de bem, digo, de bens, que o sistema cria e, quando um é descoberto, outro o substitui. São forças semelhantes à cosa nostra. Jânio Quadros a denominava de forças ocultas e quem caiu foi ele. Gostava de uma destilada também, como todos os demais. Não é incrível que a nossa vida privada seja exposta e a desses senhores não? Nem mesmo pelos Tribunais, sejam eles eleitorais, de contas, receita federal ou estadual? Os que se apresentam pobres e com dívidas estão com seus bens em nome de laranjas ou outros CPFs. Corruptos e corruptores são mantidos por uma máquina muito bem azeitada pela harmonia dos nossos poderes. Assim será também para o L52, cujos líderes ou vice-líderes, que detém o poder, serão os mesmos. São esses os que promovem as mudanças. Para que nada mude ou que pouco se mude.

Anônimo,  03:26  

Meu irmao e companheiro Renan

Eu acho que agora o seu gato subiu no telhado. Voce esta sendo um pouco dificil de carregar. Em nome da governabilidade o OME vai ter que dizer que nao sabia de nada de novo e te abandonar meu querido, o OME nao eh chegado em carregar caixao de defunto, e o seu gato ta no telhado.
Mas pode ficar tranquilho voce perde a presidencia do senado, quem sabe ate o mandato, mas a gente nao vai te deixar na mao, este eh o lema da mafia e da nossa quadr... digo coligacao.

Meus pesames, Cervo™

Anônimo,  12:28  

espero que não fique só no Renan, casos de fazendas e compras de radios com dinheiro vivo (dolares) ocorrem bem perto de nós.

Anônimo,  14:01  

Este renan Calheiros como toda a corja dele nao passa de um cafageste a mais!FORA VOCE TAMBEM!

Anônimo,  19:18  

só o Lulla
que se salva mesmo....

é o único puliticu Onesto deste país...

viva o Lulla....
nem o apagão,
apagou elle....

Lulla é demais..
viva o sapo barbudo...
viva o Lulla...
viva o "não sei de nada"..
viva o Lulla...
viva o amigo do zé dirceu e lorenzeti, e valério..
viva o Lulla...
FHC cria o bolsa família, e o
Lulla "leva e usufrui" da bolsa...
viva o Lulla...

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