para o evento que acontecerá em breve. TÍTULO: O DIA SEGUINTE DE QUEDA DOS BARROS. A ENTREGA DO DOSSIÊ. O escandalo sera bem maior que os dos MENSALEIROS ( MENSALÃO).
tem um de nove dedos que podera ter problemas sérios com a QUEDA digo ENTREGA DO DOSSIÊ DAS SUJEIRAS PODRIDÃO DOS BARROS.
por Mino Carta A elite e seus arautos organizam um festival de besteiras nunca dantes apresentado. Há indícios de problemas mentais Dizem os cultores da filosofia que Marx botou Hegel de ponta-cabeça. Gramsci fez o mesmo com Croce. Um brasileiro (e o mundo se curva), um certo Alberto Carlos Almeida, sem incomodar-se com Hegel, consegue botar de ponta-cabeça Marx e Gramsci, graças à seguinte tese: a classe dominante é vítima da classe dominada. Almeida é autor de um livro, intitulado A Cabeça do Brasileiro, baseado em uma pesquisa destinada a demonstrar, como acentua, enlevada, a revista Veja, que “a elite nacional é o farol da modernidade”, enquanto o povo é o lado mau do País. E Veja é, como se sabe, a bíblia dos nativos incluídos nos 5% da população que ganha de 800 reais para cima. A pesquisa de Almeida propõe perguntas relacionadas com a ética dos comportamentos humanos. Por exemplo: “Se alguém é eleito para um cargo público, deve usá-lo em benefício próprio?” Ou: “Programas de TV que fazem críticas ao governo devem ser proibidos?” Resultado: os analfabetos são muito mais lenientes eticamente do que quem fez curso básico e médio. No topo, os cidadãos exemplares, aqueles de nível superior. Ou mais. Não sei que significa mais. Talvez gênios da Renascença, enciclopedistas, filósofos da Escola de Frankfurt. A acuidade da pesquisa é, no mínimo, discutível. Resta verificar até que ponto os analfabetos entenderam as perguntas e os letrados se esmeraram na hipocrisia. Enfim, queijo de Parma sobre o macarrão: o cidadão branco é mais inteligente, honesto e educado do que o negro e o pardo. O negro é mais malandro, o pardo o menos preguiçoso, mas tem acentuada tendência para o crime. O livro de Almeida é sintoma da gravidade do momento. Pretende desvendar as dimensões da crise moral. Consegue, porém, provar, em primeiro lugar, a crise mental. Stanislaw Ponte Preta, o inesquecível criador e organizador do Festival de Besteiras que Assola o País na Última Hora dos anos 50 e 60, sofreria por excesso de trabalho, sobretudo pela dificuldade de separar material sob medida para seu Febeapá de outro destinado a testes de Q.I. quando não a análises médicas. Um poema de 1500, o Orlando Furioso, de Ludovico Ariosto, sustenta que o senso de muitos homens, em lugar de acompanhá-los na Terra, foi depositado na Lua. São os lunáticos. Quando Orlando, o paladino, enlouquece pelo amor perdido, o cavaleiro Astolfo cavalga um hipogrifo até a Lua e recupera-lhe o siso. Inúmeros privilegiados do Brasil, e aspirantes ao privilégio, parecem precisar de Astolfo. Há, ainda, a categoria de quem não se dá conta das responsabilidades do seu cargo. Em situação inédita em países democráticos, alguns ministros do Supremo Tribunal Federal, enfaixados por suas becas e em ambiente sombrio, surgem na capa da já citada Veja para denunciar ameaças ao Estado de Direito, baseados na suspeita de serem vítimas de grampo executado pela “banda podre” da Polícia Federal. Ninguém mais qualificado do que um juiz para saber que suspeitas não indiciam quem quer que seja, mas, contassem com as provas, nem assim justificariam seu comportamento, a bem da tranqüilidade da opinião pública. Tudo teria de ser conduzido intra muros, como diriam eles, em contato direto com o Executivo. Nisso tudo, não deixam de merecer registro a cautela do ministro da Justiça, e a pífia resposta da Associação Nacional dos Delegados da PF, que está longe de colocar o dedo na ferida. Temos ainda o contorno destes pratos de resistência. Renan Calheiros agarrado à sua poltrona. O mensalão de volta às manchetes, com vasta pitada de malagueta nas revelações de O Globo sobre negociações dos votos para a acolhida da denúncia pelo STF. Mais casos de corrupção impune. Mais balas perdidas e outras nos alvos escolhidos. Neste cenário, move-se a elite cansada e rebelde. Desde os ministros do STF até as socialites das colunas sociais, desde os donos da mídia até seus sabujos. Não faz muito tempo, depois da eleição de Lula em 2002, começou a aparecer gente graúda inclinada a admitir que o maior problema do País é o desequilíbrio social. Agora, a reviravolta. Como diz a letra de Classe Média, de Max Gonzaga, cuja audiência recomendo: Toda tragédia só me importa/ quando bate à minha porta/ porque é mais fácil condenar/ quem já cumpre pena de vida.
Postar um comentário
Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.
6 pitacos:
RIGON GUARDA BEM ESTAS FOTOS.
para o evento que acontecerá em breve.
TÍTULO:
O DIA SEGUINTE DE QUEDA DOS BARROS.
A ENTREGA DO DOSSIÊ.
O escandalo sera bem maior que os dos MENSALEIROS ( MENSALÃO).
tem um de nove dedos que podera ter problemas sérios com a QUEDA digo ENTREGA DO DOSSIÊ DAS SUJEIRAS PODRIDÃO DOS BARROS.
Cruz credo!
Eles se merecem
FUNDÃO DO ALVORADA - Aquele MONTÃO de documentos que foi pro CRUZ é contra os BARROS, ha ha ha ha ha, eles conseguem tirar didin até do PT (LULA)
Calma aí gente
no final dá tudo certo e...
SILVIO BARROS
Prefeito
ENIO VERRI
Vice
...porque Maringá merece.
Muitas saudades do Lalau
por Mino Carta
A elite e seus arautos organizam um festival de besteiras nunca dantes apresentado. Há indícios de problemas mentais
Dizem os cultores da filosofia que Marx botou Hegel de ponta-cabeça. Gramsci fez o mesmo com Croce. Um brasileiro (e o mundo se curva), um certo Alberto Carlos Almeida, sem incomodar-se com Hegel, consegue botar de ponta-cabeça Marx e Gramsci, graças à seguinte tese: a classe dominante é vítima da classe dominada.
Almeida é autor de um livro, intitulado A Cabeça do Brasileiro, baseado em uma pesquisa destinada a demonstrar, como acentua, enlevada, a revista Veja, que “a elite nacional é o farol da modernidade”, enquanto o povo é o lado mau do País. E Veja é, como se sabe, a bíblia dos nativos incluídos nos 5% da população que ganha de 800 reais para cima.
A pesquisa de Almeida propõe perguntas relacionadas com a ética dos comportamentos humanos. Por exemplo: “Se alguém é eleito para um cargo público, deve usá-lo em benefício próprio?” Ou: “Programas de TV que fazem críticas ao governo devem ser proibidos?” Resultado: os analfabetos são muito mais lenientes eticamente do que quem fez curso básico e médio. No topo, os cidadãos exemplares, aqueles de nível superior. Ou mais. Não sei que significa mais. Talvez gênios da Renascença, enciclopedistas, filósofos da Escola de Frankfurt.
A acuidade da pesquisa é, no mínimo, discutível. Resta verificar até que ponto os analfabetos entenderam as perguntas e os letrados se esmeraram na hipocrisia. Enfim, queijo de Parma sobre o macarrão: o cidadão branco é mais inteligente, honesto e educado do que o negro e o pardo. O negro é mais malandro, o pardo o menos preguiçoso, mas tem acentuada tendência para o crime.
O livro de Almeida é sintoma da gravidade do momento. Pretende desvendar as dimensões da crise moral. Consegue, porém, provar, em primeiro lugar, a crise mental. Stanislaw Ponte Preta, o inesquecível criador e organizador do Festival de Besteiras que Assola o País na Última Hora dos anos 50 e 60, sofreria por excesso de trabalho, sobretudo pela dificuldade de separar material sob medida para seu Febeapá de outro destinado a testes de Q.I. quando não a análises médicas.
Um poema de 1500, o Orlando Furioso, de Ludovico Ariosto, sustenta que o senso de muitos homens, em lugar de acompanhá-los na Terra, foi depositado na Lua. São os lunáticos. Quando Orlando, o paladino, enlouquece pelo amor perdido, o cavaleiro Astolfo cavalga um hipogrifo até a Lua e recupera-lhe o siso. Inúmeros privilegiados do Brasil, e aspirantes ao privilégio, parecem precisar de Astolfo.
Há, ainda, a categoria de quem não se dá conta das responsabilidades do seu cargo. Em situação inédita em países democráticos, alguns ministros do Supremo Tribunal Federal, enfaixados por suas becas e em ambiente sombrio, surgem na capa da já citada Veja para denunciar ameaças ao Estado de Direito, baseados na suspeita de serem vítimas de grampo executado pela “banda podre” da Polícia Federal.
Ninguém mais qualificado do que um juiz para saber que suspeitas não indiciam quem quer que seja, mas, contassem com as provas, nem assim justificariam seu comportamento, a bem da tranqüilidade da opinião pública. Tudo teria de ser conduzido intra muros, como diriam eles, em contato direto com o Executivo. Nisso tudo, não deixam de merecer registro a cautela do ministro da Justiça, e a pífia resposta da Associação Nacional dos Delegados da PF, que está longe de colocar o dedo na ferida.
Temos ainda o contorno destes pratos de resistência. Renan Calheiros agarrado à sua poltrona. O mensalão de volta às manchetes, com vasta pitada de malagueta nas revelações de O Globo sobre negociações dos votos para a acolhida da denúncia pelo STF. Mais casos de corrupção impune. Mais balas perdidas e outras nos alvos escolhidos.
Neste cenário, move-se a elite cansada e rebelde. Desde os ministros do STF até as socialites das colunas sociais, desde os donos da mídia até seus sabujos. Não faz muito tempo, depois da eleição de Lula em 2002, começou a aparecer gente graúda inclinada a admitir que o maior problema do País é o desequilíbrio social. Agora, a reviravolta. Como diz a letra de Classe Média, de Max Gonzaga, cuja audiência recomendo: Toda tragédia só me importa/ quando bate à minha porta/ porque é mais fácil condenar/ quem já cumpre pena de vida.
Postar um comentário
Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.