25.8.07

Fácil de entrar, difícil de sair

Trecho de matéria de Giuliano Guandalini na Veja (para assinantes) desta semana:

Um em cada quatro brasileiros vive hoje com a ajuda do Bolsa Família. São 11,1 milhões de famílias, ou 46 milhões de pessoas, segundo estudo divulgado na semana passada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Metade dos beneficiários está no Nordeste, onde há 5,5 milhões de famílias sob o cobertor do assistencialismo do estado – o equivalente à população de toda a Grande São Paulo. Isso significa que, a cada dois nordestinos, um recebe o Bolsa Família. Não é pouca coisa. Nem o mais notório programa social da história – os food stamps, cartões-alimentação do período da Grande Depressão americana – teve alcance similar. Entre 1939 e 1943, os food stamps não chegaram a beneficiar mais de 4 milhões de pessoas por mês, ou menos de 3% da população dos Estados Unidos à época.
Felizmente, pesquisas indicam que o ambicioso programa brasileiro é bem direcionado e contribui para reduzir a desigualdade de renda no país. No entanto, peca ao não abrir portas de saída para seus assistidos. Uma vez inscritos no programa, são pouquíssimos os que o deixam, ao contrário do que ocorria com os food stamps. Assim, o Bolsa Família transformou-se num meio de vida, e não numa ajuda emergencial e transitória. Nas áreas mais pobres, como o sertão nordestino e o mineiro, já há falta de mão-de-obra para a lavoura. Em vez de roçarem ou semearem, os ex-agricultores preferem ficar em casa, sacando mensalmente sua parcela do Bolsa Família ou algum outro benefício. Por isso se tornou extremamente difícil – se não impossível – que qualquer governo se sinta em condições de eliminá-lo no futuro, mesmo se ele se tornar obsoleto.

22 pitacos:

Anônimo,  09:53  

E NAO EH PARA SAIR MESMO

O companheiro FHC bolo este negocio e nos que somos uma continuacao escarrada da politica neoliberal do FHC vamos manter. E se possivel ampliar, eh que com a nossa reforma agraria ao contrario, nos estamos concentrando cada vez mais terras para os megaempresarios do agronegocio exportador fudendo com o pequeno agricultor e consequentemente eles tao entregando as suas terras a preco de banana para os grandes, sacaram, que genial? E nao estamos a fim de aumentar o poder de compra do povao nao, com geracao de emprego, se aumentar nao sobra para exportar, neh? Como vamo mandar comidas para os magrinhos americanos do companheiro Bush? Alem do que, esse povao, que eh humilde e honesto, vejam voces, se sentem gratos e acham que o OME eh DEUS e vai continuar votandoem quem ele mandar o nosso proximo presidente eh o Aecinho, moco bom neto do Tranqueira Neves, da melhor linhagem de malandros neoliberais QUE NEM NOIS.

Cervo™

Anônimo,  10:20  

O artigo está correto. Até o momento não conseguimos chegar a 100 mil o número de famílias beneficiadas, por ano, que se libertam do Bolsa Família. Esta situação indica o caráter não emancipatório deste programa. Aliás, foi este o motivo do pedido de demissão de Frei Betto. A FAO já criticava o programa desde o seu anúncio (conversei pessoalmente com membros da FAO, na Itália).
A questão é: sendo um programa de transferência de renda absolutamente necessário para o país, qual está sendo a elaboração de partidos, ongs e universidades para corrigir suas insuficiências? Acho que este é o ponto que valorizaria a cidadania nacional.
Rudá Ricci

Anônimo,  14:08  

venezeula a vista.....

brasileiro é vadio e desonesto na sua essência....

salvam-se alguns, claro, toda regra tem excessão.....

Anônimo,  16:45  

Do Cervo™ para o Ruda

Ele eh essencial sim, principalmente, porque freia as reinvinidcacoes dos famintos, evitando revoltas, saques, isto eh deixa o povao com a barriga "semi-cheia" e amortecidos.
Quanto a colaboracoes de partidos, ongs e universidades, da licenca...
O OME e a nossa quadr.. digo coligacao soh tem ouvidos para a CUT a Forca Sindical e a UNE, e alguns pseudo-intelectuais que nos compramos como a Marilena Chaui, por exemplo. E ilustres politicos do tipo Renan, Sarney, Maluf, Quercia, Aecio, Delfin... O OME nao da ouvidos a ninguem que pensa outra coisa que nao seja o poder e as benesses que o poder da!!!! EXISTEM UMA INFINIDADE DE PROPOSICOES SIM!!!
O OME nao esta interessado ele soh ouve quem lhe elogia e lambem as suas botas ou lhe traga vantagens pessoais, vide a grana que o OMINHO levou, e muito mais, como o cartao de credito para a familia do presidente, tambem uma bolacao do FHC, muito bem usado pela familia Silva, neh? O verdadeiro fato eh que nos da nossa quadr.. digo goveno nao queremos que o povao se emancipe, imagina, vai que eles comecam a pensar, o que seria do OME, do Reiquiao, etc.

Cervo™ $ Servo™

Anônimo,  23:15  

isso aí é outro INSS
que o povo vai ter que engolir e pagar o rombo nos cofres públicos..

isso não existe em lugar nenhum do mundo....e desta maneira....é antieconômico e anti-financeiro....

ninguém aguenta dar esmolas a vida inteira....e qual orçamento que aguenta uma babaquice dessas ????............

só uns espertalhões como esses PeTistas para espertamente inventarem uma compra de votos dessas....
bacana....

os filhos e netos desta nação atrual, é que vão tentar pagar esta conta e este rombo..........

Anônimo,  01:03  

Esse dinheiro do bolsa família é o principal concorrente do voto de cabestro. Ruim com ele, pior sem ele. Se não estivesse indo para os pobres para onde estaria indo esse dinheiro? Ou pensam que esse crescimento econômico está se dando com dinheiro do serviço da nossa dívida - nossa não, dos corruptos e incompetentes - enviado aos banqueiros internacionais e seus laranjas nacionais?

Anônimo,  11:12  

Caboclo trabalhava de sol a sol sem tempo pra estudar e continuar analfabeto... agora que recebe um dim-dim pra mandar os filhos pra escola e largar de ser burro de carga, reclamam... tá faltando gente na lavoura? Cortar cana em regime de escravidão? 5 toneladas por dia até cair morto (literalmente)? Para ganhar 300 reais por mês? Muda Brasil... Usineiros da vida... abram a mão e paguem melhor seu pessoal... acham que é mentira? Vão na vara do trabalho que verão o que são os nossos "heróis" usineiros e os latifundiários que estão reclamando da vida...

Anônimo,  16:10  

O anônimo das 23h15 está enganado. Esta política é muito comum em países latino-americanos, africanos e alguns europeus. No leste europeu, está sendo a política comum. A transferência de renda da Alemanha Ocidental para a Oriental depois da queda do muro de Berlim foi justamente apoiada em algo similiar. O México é famoso pelo Pronasol e outros programas desta natureza. E, finalmente, Estado não é empresa. Déficit público é algo absolutamente aceitável do ponto de vista dos investimentos sociais. É algo clássico e mundial. Apenas os neoliberais (nem a Nova Política Pública do Reino Unido propõe algo similar) acreditavam que o déficit é anti-social. Nenhuma empresa telefônica, para ficar num exemplo banal, investe em áreas rurais com baixo uso de equipamentos de comunicação. Mas o Estado investe é a partir dele que poderemos inserir as propriedades rurais em sistemas de informação sobre preços por produtos, tal como ocorre na Holanda. Enfim, o papel do Estado é promoção humana e desenvolvimento e não lucro.
O problema, então, não é este. O problema é o Bolsa Família não emancipar e criar o neo-clientelismo no Brasil.
Rudá Ricci

Anônimo,  17:52  

Uma no cravo e a outra na ferradura. De fato, um capaganga meu muito mais sabido do que eu, me disse que existem sim estas formas em outros paises, todos subdesenvolvidos, ou como no caso da alemanha num periodo de transicao entre dois tipos de economia. E TODOS, da nossa quadr.. digo governo sabemos que eh MENTIRA deslavado do OME este tal deficit da previdencia ou seguridade social como queiram. Nem eu que sou um ferrenho defensor do OME, porque sou malandro da mesma magnitude, que gostamos de nos locupletar, posso concordar que existe alguem no nosso governo de extrema-direita querendo acabar com esta forma, que qualquer analfabeto funcional mesmo sendo "doutor", sabe que eh para comprar votos SIM, e nenhum de nos temos o minimo interesse, por isso vem alguns dizendo que a culpa tambem nao eh do OME, sao falta de formulacoes dos partidos, universidades e ongs, vah tentear enganar manehs, nao eu que sou malandro que nem o OME. Soh falta dizer que o OME tambem nao sabe de nada neste caso tambem, neh genio?

Servo™

Anônimo,  19:48  

Alguém pode me explicar o que este Cervo está querendo dizer? Tenho dificuldades com este rococó imenso que ele faz para escrever (sic).
Rudá Ricci

Anônimo,  20:38  

Esse Rudá é relmente engraçado, tenta porque tenta explicar o inexplicável. E ainda se faz de desentendido, enfim...
Ou será mesmo que ele não entende nada?
De qualquer forma fale para o Teco dar um abraço no Tico, caso eles se encontrem por acaso no seu cérebro.

De um capanga do Servo

Anônimo,  23:17  

Então, anônimo, vamos nos divertir. Retornemos ao texto do Cervo. É uma peça retórica de alta complexidade e exige grande atenção. Ele tenta encobrir sua genialidade e sofisticação, o que torna o trabalho de análise ainda mais árduo. Mas vamos por partes.
a) ele inicia com uma frase enigmática, como todo bom texto policialesco. Começa com "Uma no cravo e a outra na ferradura". O que passaria pela mente de Cervo?
b) Demonstrando conhecimento de causa e rara humildade entre intelectuais, afirma que descobriu que "existem sim estas formas em outros paises, todos subdesenvolvidos, ou como no caso da alemanha num periodo de transicao entre dois tipos de economia." Está se referindo ao bolsa família. Perceba que a redação adota um tom mais sério. É que havia escrito uma opinião sem fundamento, mas humildemente percebeu o erro e voltou atrás. Mudou o tom, porque reconheceu o erro. De qualquer maneira, tentou diminuir o argumento. Não ficaria bem citar outros países como Bélgica, França, Inglaterra;
c) em seguida, volta ao tom humilde, estudado com precisão e afirma: "E TODOS, da nossa quadr.. digo governo". É realmente uma peça histórica do sarcasmo nacional, que remonta o Boca do Inferno. Genial, de alta qualidade técnica e sensibilidade;
d) Envereda, numa licença de estilo, para o tal deficit da previdencia ou seguridade social, não entendi por qual motivo, mas deve ser uma estratégia de argumentação que me foge totalmente ao meu conhecimento;
e) Parte para uma excelente análise sociológica do governo afirmando que "posso concordar que existe alguem no nosso governo de extrema-direita querendo acabar com esta forma, que qualquer analfabeto funcional mesmo sendo "doutor", sabe que eh para comprar votos SIM". O sim, em letras maiúsculas, projeta o argumento com força e tenacidade. É um reforço argumentativo. O problema é saber o que ele está reforçando. Seria a compra de votos a partir do bolsa família? Ora, se for, nosso Cervo criou galhos em ovo. O governo Lula faz seu jogo político corretamente. E ele nunca disse que seria diferente. Disse o que faria e que nunca foi de esquerda. Portanto, está fazendo o que os eleitores desejaram que fizesse;
f) Assim, o problema não é do governo, mas de quem quer algo mais além de clientelismo. Como Cervo acessa a internet, imagino que não receba bolsa família. Portanto, desconhece o significado político do clientelismo. Pela qualidade literária e de argumentação do seu texto, imagino que não seja um estudioso ou pesquisador social. Portanto, adota o que alguém denominou de "senso comum", mais para classe média frustrada e ressentida. O que é louvável, porque classe média baixa também é filha de Deus;
g) Cervo termina com uma frase primorosa: "Soh falta dizer que o OME tambem nao sabe de nada neste caso tambem, neh genio?". Se o gênio, no caso, sou eu, agradeço a deferência. Até hoje, somente mamãe havia me chamado assim. Revela seu lado maternal. Mas não consigo entender o que alho tem a ver com bugalho.
Sempre tive certa compaixão para os pequenos malandros, aqueles que tentam roubar o troco da bala. Pensam ser espertos e não percebem que bastava pedir o troco. Sua vida continua o de sempre e os dez centavos que pensou ter tirado do outro num lance de habilidade não o fizeram mudar nada em sua vida. Pelo contrário, não conseguiu perceber que o outro fingiu não ver o pequeno furto.
Mas veja só, Cervo, li tanto seus textos que acabei me enrolando como você. Nem sei o motivo de falar sobre o furto do pequeno coitado. Me explique o que desejei dizer. Sua inteligência deve me dar um alento para que eu me conheça melhor.
Rudá Ricci

Anônimo,  00:36  

Gostei

Como um bom companheiro termina com uma metafora sensacional, foi o OME ou o Dulci que te ensinou esta? Continue assim, soh que evite o moralismo e a rotulacao isto nao pega bem em "intelectuais".
Espero que voce tenha aprendido alguma coisa, sempre eh bom o exercicio de interpretacao de textos, coisa que voce precisa, com certeza "genio"

Cervo™

Anônimo,  08:11  

Também gostei, o que nos aproxima ainda mais. Mas, se me permite, você continua se perdendo na finalização de seus textos. Quando trabalhei no Jornal da Tarde, aprendi que quando se escreve é preciso que o texto tenha começo, meio e fim. É uma boa dica. Seu instinto maternal continua o obrigando a me chamar de gênio. É lisonjeiro, mas confesso que continuo fiel aos primatas. Nunca vou chegar a Cervo.
Para não transformar esta coluna em tédio, apenas algumas informações. Lula acabou com o caráter pedagógico do Bolsa Família ao não investir no Talher, coordenado por Frei Betto. Com a ida de Patrus Ananias para o ministério, reduziu o escopo do Bolsa Família. O fato é que este se tornou o mais importante e abrangente programa de transferência de renda da história republicana do Brasil. Atinge mais de 11 milhões de famílias, quase 50 milhões de pessoas. Este é o fato. Constatar o fato não se confunde, em absoluto, com concordar com a lógica do programa. Imagino que não é sua intenção, mas ao confundir o que você deseja com a análise do que ocorre, revela certo autoritarismo e falta de rigor na análise. Revela frustração, envernizada por um tom sarcástico. A democracia é assim, Cervo. E o problema maior é que o governo Lula instalou algo novo: os formadores de opinião de ontem, principalmente classe média, não formam mais tantas opiniões. Vide o tal Cansei: tentou juntar pessoas nas ruas, mas não chegou além dos amigos de clube. Não se trata de ficar a favor deste ou daquele personagem político. Como já disse, Maringá tem o péssimo hábito de querer partidarizar até placa de carro. Qualquer análise é rapidamente rotulada a favor ou contra algum personagem ou líder político. Imagino que você acredite que todos que bebem coca-cola sejam pró-Bush ou coisa que o valha. Sei que nós, sociólogos, somos meio estranhos. Mas aviso que não raciocinamos assim. Bom, ao menos é raciocínio.
Rudá

Anônimo,  16:03  

GOSTEI MAIS AINDA

Para quem a principio havia ignorado meus pitacos, segundo a "moral" de sua "estorinha", eu consegui sua atencao. Voce tenta a todo instante depreciar o meu texto. O que eh absolutamente normal em quem nao tem argumentos convincentes, porem nao eh normal em quem se leva a serio, como voce. Outra coisa, nao sei se alguem ja lhe falou, mas um texto nao precisa obrigatoriamente de comeco, meio e fim, pelo menos para quem consegue pensar nao-linearmente. Certo? Eh logico que pensar linearmente eh muito mais simples, mas um dia voce chega la, voce me parece uma pessoa dedicada, eh esforcado. Voce tem rezao em uma coisa, os formadores de opiniao perderam muito com a nossa quadr.. digo governo do OME. Eh porque uma boa parte da malandragem que formava opiniao (nos compramos) veio para o nosso lado, e deixou a populacao pasma, pois afinal estes eram aqueles que defendiam uma sociedade mais justa, igualitaria e fraternal agora se juntaram com criminossos conhecidos e praticaram em conjunto uma centena de crimes. Dentre aqueles que estao do nosso lado tentando justificar o injustificavel estao alguns que se dizem "independentes", nao estao mais na nossa quadr.. isto eh governo, sao os "criticos imparciais" esses sao os piores (melhores para a nossa quadr.. digo governo) pois usam uma aura de imparcialidade critica, que aos menos capazes e que soh pensam linearmente e que sao faceis de enganar, sao altamente eficazes. Este eh um dos motivos da grande aceitacao do OME.
Tentei ser o mais didatico possivel para que voce consiga entender, um capanga meu ajudou na redacao. Nao sei se voce percebeu mas eu nao uso os sinais convencionasi de acentuacao, o que nao eh problema algum, neh? o OME tambem nao segue nenhuma regra de gramatica.

Saudacoes PZistas ou Ptistas do Cervo™ & Servo™

Anônimo,  18:18  

Cervo,
Você tem toda minha atenção. Não fique preocupado com isto. Todo ser humano merece minha atenção e você parece ser humano, embora seu apelido deixe alguma dúvida no ar. O problema não é de atenção, mesmo porque já disse que me divirto com a raiva contida e a falta de experiência de sua parte no debate entre idéias. O fato é que usei do seu artifício: tenta ridicularizar e menosprezar tudo e todos. Ao fazer o mesmo, ficou patente que você não gosta muito do fel que destila. Não deixa de ser pedagógico, o que é uma honra para um educador como eu. Se você tirar alguma lição desta troca de mensagens, já me sinto satisfeito. Mas vou além. Seus argumentos são frágeis e carregam no estilo conversa de boteco. Sem cerveja, fica difícil engolir certas frases vazias, de gosto duvidoso. Mas o que me deixa incomodado é se esconder no anonimato para atacar a todos. Tente discutir idéias e não imputar avaliações moralistas sobre autoridades que não gosta. Veja que as tais autoridades ao menos se expõem e são julgados por pessoas como você. Mas você se esconde atrás do anonimato. Então, sinceramente não vejo nenhuma ética de sua parte e nenhuma garantia que sua crítica não serve para encobrir justamente o que critica. Não me parece correto falar em democracia a partir da penumbra. Democracia é debate de rua, aberta e franca, fraterna. Sua falta de humor (até o tom forçadamente jocoso parece sumir em sua redação na primeira trombada de argumentos que você leva) descamba para a agressão e calúnia fácil. Eu nunca toquei em dinheiro público sem merecer, acusei publicamente e enfrentei lideranças pouco éticas quando ainda era filiado no PT, vivo dos serviços que presto (não acesso fundos públicos), exponho minhas posições e esclareço o que faço com dinheiro público em cada município onde desenvolvemos projetos. Coloco-me à disposição, sempre, para qualquer dúvida que um cidadão apresentar. Não recuso nenhum convite para debate de idéias ou prestação de contas. Sou, portanto, o inverso do que você é: estudo, sou sério, não me escondo, critico abertamente, proponho e não faço da vida alheia matéria de ceticismo e sarcasmo.
Rudá

Anônimo,  20:01  

Grande Companheiro Ruda

Voce seria comico se nao fosse tragico. Assim como, eh a nossa quadr.. digo governo que voce defende com unhas e dentes e fazendo de conta que usa o cerebro.
Essa cantilena sua nos usamos para encobrir a nossa falta total de etica, ai sim eh verdade. Este governo que voce e eu defendemos eh que nao tem etica alguma. E vem voce falar em etica? Voce estuda, acho que nao, se estudasse teria um curriculum academico e profissional razoavel e nao mediocre, como um capanga meu constatou no CNPQ. Eh, nao dah para enganar todos o tempo todo com esta cantilena mediocre. Voce sim tenta desqualificar porque nao consegue entender nada, perde totalmente os argumentos. NAO CONSEGUI, INFELIZMENTE, TE ENSINAR NADA. Voce eh a cabeca feita. Esses "pseudo-intelectuais" arrivistas sao mesmo engracados, ate na mesa de bar, com o seu raciocinio limitadissimo.

Cervo™ & Servo™ com um curriliculum infinitamente melhor que o seu em todos os sentidos

Rudá Ricci 21:32  

Querido,
Não tenho currículo no CNPq. Eu nunca tive paciência para estas vaidades. Mas, como diz respeito à minha profissão, faça o seguinte: entre no www.google.com.br e escreva, no sistema de busca "rudá ricci", com aspas (deu para entender?). Uma fonte simples para saber o que faço. E nem precisa contratar capanga, sem informação e sem qualificação para pesquisa. Mas parece que eu te peguei. Cada vez mais irritado e baixando o nível. Pena. Lênin já dizia que para a política é preciso ter costas grossas para aguentar as chibatadas. É óbvio que era metafórico. Acho que percebeu. Vamos fazer um favor ao Rigon: escreva algo mais construtivo e útil.
Rudá

Anônimo,  21:59  

Querido

Po, consegui te ensinar alguma coisa. Se voce nao colocou foi um laranja da nossa quadrilha que colocou lah. Eh facil de achar, siga os seguintes passos:
1. Entre na pag. do CNPQ.
2. Clique sobre o sistema curriculum lattes.
3. Entre, em buscar curriculum.
4. Digite o seu nome.
5. E tcham, tcham, tcham, aparece o seu curriculum, mediocre, porem talvez seja porque quem preencheu nao foi voce.
Aproveitando vou te ensinar outra coisa, quando voce ta citando varios itens, termine com ponto se voce comeca o outro item com maiuscula, se comeca com minuscula, termine com ponto e virgula, falo? Voce que era "jornalista" deveria saber disto.
E eu nao estou baixando o nivel nao estou apenas chegando perto do teu, isto eh das botas dos poderosos de plantao.
Ta nervosa santa??!!!
Viu fiz um pitaco onde voce aprendeu duas coisas espero que lhe seja util como aquele ultimo chapeu que eu te coloquei. Sem recentimentos, que isto eh moralismo.

Cervo™ & Servo™

Anônimo,  08:06  

Cervo,
Vou terminar esta troca de mensagens absolutamente infrutífera com esta última. Serei didático:
a) Ressentimento não se escreve com C. Este erro já diz tudo, não?
b) eu nunca preenchi qualquer currículo Lattes. Possivelmente, foi alguma exigência da PUC-Minas, onde lecionei por 14 anos ou do Mestrado em Educação, onde fui professor da área de currículo por um bocado de anos. Não há registro, por exemplo, neste tal currículo, dos meus orientandos, participação em bancas de defesa de tese, congressos internacionais, minhas publicações na França, EUA, Costa Rica, Venezuela, Espanha, Portugal, Argentina, Itália, entre outros países. Não apresenta que fui coordenador do Instituto de Pesquisa Lumen (PUC-Minas), pesquisador associado do CEDEC (um dos maiores centros de pesquisa de sociologia do país, onde Marilena Chauí, Eder Sader, Francisco Weffort e mais 20 sociólogos trabalhavam. Não cita minha participação como consultor da Assembléia Nacional Constituinte, meu cargo de coordenador da Associação Brasileira de Reforma Agrária, minha participação como membro no Observatório Internacional da Democracia Participativa, na Associação Mundial de Educadores Sociais. Não cita que sou membro da executiva nacional do Fórum Brasil do Orçamento. Não cita que fui secretário adjunto no governo de Luiza Erundina, quando ainda tinha 27 anos. Não cita que representei o Brasil em diversos simpósios internacionais (como o de Pobreza e Cidadania, no Porto, em Portugal). Não cita que fui coordenador da primeira pesquisa nacional de avaliação do PRONAF, da primeira pesquisa sobre sistema de atendimento ao adolescente autor de ato infracional. Não cita as condecorações que recebi por mérito educacional, que coordenei programas de formação continuada de professores envolvendo redes com mais de 4 mil escolas públicas. Não cita meus trabalhos com Paulo Freire. A coordenação de pesquisas para a ONU sobre mercado de trabalho sucroalcooleiro. A coordenação de pesquisas nacionais sobre transformações do mercado de trabalho brasileiro e inovações tecnológicas. Minhas pesquisas sobre movimentos sociais (sou citado em inventários científicos na América Latina e Europa, de fácil acesso para quem é do mundo acadêmico). Não cita que fui consultor da ONU e Banco Mundial, da Receita Federal (no programa educação fiscal). Não cita que fui técnico convidado do Ministério do Meio Ambiente para elaborar a Agenda 21 do Brasil. Vou indicar apenas algumas lacunas deste tal currículo. Enfim, este tal currículo está próximo dos argumentos que você apresentou: muito pobre;
c) eu sou absolutamente crítico às universidades brasileiras, caro Cervo. Já escrevi e dei palestras sobre isto. Acho o vestibular uma negação à inteligência e tenho muitos textos publicados a respeito, inclusive no exterior. Nosso currículo é extremamente pobre (a grande maioria dos professores universitários desconhece os instrumentos de avalição pedagógica, como portfólio, prova operatória e observação e registro, para citar apenas três deles). Projetos denominados como interdisciplinares não passam de arremedo multidisciplinar ou disciplinaridade cruzada. As teses e dissertações são cada vez mais pobres e sem significado científico. E, pior, além de ausência de projeto acadêmico, as universidades brasileiras não possuem projetos sociais significativos. O antigo Provão já revelava esta desgraça. Fico com Marilena Chauí que na penúltima ANPED (maior encontro de educadores do país) defendeu a tese que as universidades deixaram de ser instituições (voltadas para o público) e se transformaram em organizações (de tipo empresarial). Falta projeto público e sobra disputa no mercado. Você não deve conhecer, pelos erros conceituais que comete, a vaidade e disputa corporativa no interior dos departamentos. Tenho exemplos fartos, envolvendo grande parte das universidades brasileiras. As exceções são individuais, mérito pessoal de intelectuais que se encontram solitários. São exceções que revelam a nobreza dessa gente. Mas enquanto instituição (ou organização), as universidades brasileiras são um retumbante fracasso social. Precisam urgentemente ser controladas por conselhos formados pela sociedade civil. Precisam de um banho de realidade. As pesquisas sobre formação de professores (minha esposa defendeu tese sobre o tema na USP e é uma das pesquisadoras mais conceituadas do país neste tema) revelam que nossos cursos acadêmicos não formam professores, mas pesquisadores que conseguem títulos rapidamente e ingressam nas salas de aula sem qualquer experiência relevante como professor. E, assim, o ciclo do despreparo roda outra vez.
Por todos estes motivos, pedi demissão nas faculdades que lecionava ou tinha cargos acadêmicos. Foi uma surpresa para meus colegas, chefes de departamento e reitores. Eu tinha bem mais de uma década de dedicação ao mundo universitário. Mas não tolerva mais este mundo. Não foi uma decisão fácil e você deve imaginar que envolveu a segurança econômica de minha família. Mas eu procuro ser coerente com minha militância social e com o que escrevo. E foi a partir daí que me envolvi totalmente com consultorias em gestão pública, voltadas para o controle social e educação para a cidadania. Não faço parte de tantos fóruns internacionais por amizade, mas em função de trabalho pesado e constante. Sou colunista em muitos sites, como o do IBASE, entidade criada por Betinho; ou Espaço Acadêmico, coordenado pelo professor da UEM, Ozaí, para citar apenas dois. Eu não acesso fundos públicos, mas vendo serviços, todos auditados, com metas definidas. Se não produzo, não recebo. Acredito ser a maneira mais ética de dirigir uma organização não-governamental, sem projetos de longa duração, transferindo tecnologia para as próprias equipes e populações locais, como fazemos com a Escola da Cidadania de Maringá. Meu currículo, Cervo, não é o Lattes, mas o resultado concreto do que deixo em cada município em que desenvolvo um trabalho. Converse com um membro da Escola da Cidadania. Pergunte sobre meus conhecimentos, sobre este projeto, o motivo que o levou a se tornar um professor da Escola. Faça o teste. Ajudará, ao menos, os leitores de Rigon a pararem de ler ilações sem fundamento de sua parte.
Rudá Ricci

Anônimo,  12:41  

Querido Ruda voce eh realmente engracado, o mais engracado.

Diz que nao eh vaidoso, para colocar curriculum no CNPQ, a unica forma de quem consegue verbas de forma "meio transparente" para trabalhar neste pais, no entanto desfila um monte de supostas realizacoes. Voce logico tem outros meios, para conseguir recursos. Se apega num erro banal de ortografia de quem tem mais o que fazer e digita com rapidez, para tentar desqualificar as criticas qeu voce por nao conseguir pensar nao consegue refutar. Eu, por exemplo, soh peguei aquele erro seu trivil de diagramacao por causa da sua citacao de ser ex-colunistra de um jornal. Voce nao precisava se esforcar para me convencer a defender e lamber as botas do OME, do Ze Dirceu, do Silvio Barros, eu e voce ja fazemos isto no cotidiano. E como somos da mesma quadr.. digo defendemos o mesmo governo com mais unhas e dentes do que cerebro, realmente nao te levei a serio pois como disse nao levo a serio "pseuco-intelectuais" arrivistas. Se voce permite ter esta opiniao sobre voce, ja que voce me rotulou de tudo quanto eh forma, neh? Democraticamente eu posso ter a minha opiniao ou serah que a minha opiniao deve ter o crivo de OME e da nossa quadr.. digo governo?
Saudacoes do OME, e que voce continue lambendo as botas de quem esta no poder, voce eh muito util para o STATUS QUO.

Cervo

Anônimo,  12:58  

Ruda, em tempo:

Voce escreve tanta coisa inutil, essa eh uma otima tatica para desviar do assunto central, que eu acabei me enrolando contigo e me esqueci do principal.
Temos tres verdades:

1. O GOVERNO DO OME COMPRA SIM VOTOS COM A BOLSA FAMILIA.
2. O GOVERNO DO OME NAO ESTA INTERESSADO EM QUE QUEM RECEBE BOLSA FAMILIA SAIA DO PROGRAMA, PELO MOTIVO EXPOSTO ACIMA.
3. O GOVERNO DO OME EH DE EXTREMA DIREITA E UMA COPIA ESCARRADA DO GOVERNO DO COMPANHEIRO FHC.

Cervo $ Serrvo

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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.

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