Paixão recente
De Monica Bergamo, na Folha de S. Paulo:
Nome aos bois
A paixão do senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) pelo gado é recente. Ao se candidatar ao governo do DF, em 1998, ele não tinha cabeças de gado e se definia como "empresário e produtor de espetáculos públicos". Em 2002, Roriz informou à Justiça ter tratores e colheitadeiras que valiam menos de 1% de seu patrimônio, de R$ 5,5 milhões. Em 2006, aparecem os bois: Roriz declarou ao TSE ser dono de 6.227 "bovinos", que valeriam R$ 2,8 milhões -ou 63% de um patrimônio de R$ 4,4 milhões.
3 pitacos:
Ele vendeu os espetáculos para investir em algo mais consistente. O seu patrimônio declarado baixou. Deve ser porque o resto esta em algum paraíso fiscal.
A questão agrária nada mais é que um grande lavatório de dinheiro. Tudo que é profissional liberal, médicos, advogados, gestores, políticos, enfim, praticamente todos tem seus alqueirezinhos para terem "prejuízo" no exercício fiscal. Quem é contador ou advogado sabe disso. É batata. Boi nasce, boi morre (no frigorífico), vaca vem, vaca vai. Vaca que nunca deu leite é vendida como holandeza, com "200 litros" por dia, prenha ainda, custando 1 milhão, dois milhões, ou trezentos mil que é a vaca do Roriz e do nenê constantino, fora o custo do bezerro que aí, de acordo com o código civil é acessório e faz parte do principal. O "mundo" sabe disso, menos a PF, o fisco e a imprensa. Haaa... ia me esquecendo, o povo também não sabe. Vou morrer e não vou ver tudo.
Pergunta: Alguém conhece algum dono de frigorífico que realmente "ele" seja o dono? Que não tenha no mínimo 01 laranja? Que emita notas de tudo que se abate? Com INCRA? Sem dever nadica de nada ao fisco?
Miguel (consultor)
e tem gente que tem paixão por laranja.
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