12.7.07

Juventude: provas, cerveja e cassetete

Trecho de artigo do advogado AVanilson Araújo:

Uma aglomeração com milhares de jovens (potenciais estudantes universitários), carros, som alto, cerveja e diversão. Qual o problema? Afinal, trata-se da juventude, fase típica da rebeldia, da ousadia e das opções de vida. Pois é, durante os dias do vestibular da UEM este foi o cenário nas imediações da universidade, que reuniu milhares (milhares mesmo) de jovens buscando a diversão e a confraternização após as provas, mas para isso ocupando várias vias públicas no entorno.
Leia o artigo completo.

15 pitacos:

Anônimo,  04:40  

Muito bom!

A questão é: Esses serão os futuros cardiologistas, advogados e engenheiros do Brasil...

Pergunto: Você colocaria o coração de seu filho ou marido nas mãos desses caras? Você moraria num prédio construido por eles?
Já passei por isso. Recorri a um hospital pago; vi a vida de meu marido nas mãos de incompetentes... Não pude fazer nada, a não ser rezar com toda minha força... Deus me ouviu... Meu Marido ainda esta comigo.

Os estudantes do Brasil dão medo... Isso vale da advogacia á medicina e à teologia, mimha áreap; que afirmo abriga um número estrastosférico de incompetentes....

Maria Newnum - Professora de teologia

Anônimo,  04:58  

Concordo com Maria, nenhum dinheiro paga o conhecimento genuino. Deus nos livre dos incompetentes..............

Anônimo,  08:41  

Ele diz isso porque com certeza não esta injetando dinheiro em seu filho para ser alguém na vida, e o seu filho ao invés de estudar vai para "festa".
Veja oque aquele vestibulando fez com uma familia na região de Jandaia, ele (vestibulando) se recusou a realizar o teste de bafometro, por que será?
Então não venha com essa conversa de que os jovens tem que por os seus hormonios e adrenalina para ferver. Quando essas festas saem do controle e começam a gerar um perigo para a sociedade, pois lá o alcool é consumido de forma grandiosa e sem falar do consumo de drogas, tem sim o Estado oprimir esse perigo de dano a incolumidade pública através da PM.

Anônimo,  08:47  

Velho é foda...

Anônimo,  09:11  

É esse tipo de filhinho de papai que aparece todos os domingos no fantástico, queimando indios e batendo em empregada doméstica

Anônimo,  11:07  

Acho que até par além da incompetência, sério mesmo é ver que essa juventude (bonita e que poderia ter futuro brilhante) viveu sem limites mínimos e chega à Universidade se achando dona do mundo. É triste ver tempo, talento, e dinheiro público jogado fora pelo investimento em pessoas que, apesar de já maduras em termos cronológicos, são totalmente irresponsáveis e vivem como se ainda no jardim da infância. Como professor universitário venho vivenciando, nos últimos 3 anos, a ingrata experiência de conviver com jovens de boa cabeça mas com enorme desrespeito e desinteresse pelo conhecimento, pela sociedade e, no limite, por si mesmos. Há cerca de três meses vivi um dos momentos mais tristes em minha carreira: enquanto lecionava uma aula, notei que, em determinado momento, todos - absolutamente todos - os alunos da classe estavam conversando entre si, sem prestarem atenção ao que eu falava. Falei durante 1 ou 2 minutos, literalmente, para mim mesmo. Parei a aula e fiquei à espera de que alguém notasse. Nada. E nem era das piores turmas. Sei de casos piores. Tomara que haja reversão nesse quadro, do contrário...

Anônimo,  11:13  

Penso que a professora Maria confunde as coisas. Como podemos prever o futuro de um jovem apenas pelo fato do mesmo se divertir em período de sua vida. Eu também fui vestibulando e academico. Aproveitei muito minha juventude. Hoje, formado, me julgo um bom profissional e nem por isso renego meus momentos de felicidade (muitas festas)durante essa fase maravilhosa.

Anônimo,  13:30  

concordo com o anonimo acima, nao podemos prever como sera o profissional apenas por estar se divertindo, vale lembrar do "nerd" coreano que nos EUA matou a pouco tempo atraz dezenas de pessoas, tambem vale lembrar que temos muitos profissionais que se dizem respeitosos, porem nao conhecemos eles na sua vida social, aparentemente bom carater, mas por traz do diploma tem muito mais pra se ver, e aqueles que sao santinhos e que nao sabem merda alguma

Anônimo,  18:17  

Provavelmente aquele jóvem que causou um acidente aproximadamente às 6:30 da quinta-feira, no trecho entre Cambira e Jandaia do Sul, resultando na morte de 5 pessoas (conforme notícias dos jornais), deve ter curtido dessa maneira os dias de vestibular.
E para comemorar o evento tão importante em sua vida, aproveitou também a noite da quarta-feira em alguma casa noturna enchendo a cara.
O resultado foi trágico, enlutando famílias de Cambé.

Anônimo,  23:17  

Para o anônimo das 11:07.
Você ainda está no paraíso colega. Vai dar aulas no ensino médio e fundamental, você vai ver todos fazendo de tudo e nem sequer te olham como professor. Não ligam pra nada; desrespeitam; se agridem;~saem da sala quando você vira as costas; batem nos outros no intervalo ou na saída; mandam o professor p/ aquele lugar; não sabem o mínimo de nada nas provas; questões que o maternal tem condiçõs de responder os caras de 13 ou 16 anos não sabem... ESTAMOS PERDIDOS....

Anônimo,  01:04  

é verdade, tem que diversificar... acho que só uma "boca de fumo" naquela região tá sendo muito pouco para os vagabundos que perambulam por ali...

o autor desse texto não sabe do que está falando. não viu as barbáries que ocorreram nos dias do vestibular. acho que foi a maior concentração de imbecis por metro quadrado que já se teve notícia nessa cidade.
a maioria da população prefere muito mais a polícia dando porrada nesses vadios do que ter que agüentar os abusos que eles cometem. e pode ter certeza de uma coisa: não é violência gratuita, é tão-somente defesa do direito de ir e vir, do sossego e da moralidade.

Anônimo,  16:30  

Este país tá mesmo caótico.

Anônimo,  00:17  

Maria Disse:
Anônimo das 11:13 entendo-o e não dúvido de sua competência. Mas o fato é que (pode não ser mas) parece festa em exagero. Se fosse só no vestibular, tudo bem, a bebedeira e as festas podem ajudar a tirar os "irresponsáveis" e incompetentes de circulação. Mas basta passar nos bares aos arredores das faculdades e universidade para ver que o pessoal mata aula para festar. As escolas particulares dão um jeitinho de aprovar pois não querem perder dinheiro.

Tenho medo sim, a qualquer hora posso ter que colocar a minha vida ou a vida de quem amo nas mãos de um desses alunos. Há vários hospitais que basicamente só tem residentes atendendo na emergência. Recentemente em Londrina tive que ir ao pronto socorro, paguei caro para assistir um joven médico que deixou evidente que não sabia o que estava fazendo, sofro de alergia e ele disse que podia ser virose. Saimos do hospital e fomos a uma farmácia, felizmente um falmacêutico experiente que me deu o remédio certo. Se tivesse infartando teria morrido com certeza.

Esse é meu ponto. Sou a favor da diversão; mas em certas situações prefiro recorrer a um profissional que levou o ensino a sério. E você?

Mas quem tem estrela na testa?

Obrigado,

Maria Newnum

marianewnum 00:35  

Maria Newnum disse:
Anônimo das 23:17, sou solidária a você. Já dei aula no ensino fundamental em São Paulo, como professora substituta no Estado por 1 ano. Foi o suficiente para não seguir carreira nessa área. Quem opta pela educação não visa dinheiro é coisa de pura paixão. Mas quando você fica de frente com alunos com o dobro de seu tamanho te encarando como bandido, a paixão cai e a preservação da integridade física fala mais alto. Penso que os educadores/as deveriam se recusar a tamanho risco de vida e tremenda falta de respeito, até que chegue o ponto que os estudantes reconheçam que precisam dos/as mestres e os tratem com o mínimo de respeito.

Veja os casos que aparecem na imprensa nacional? Alunos queimando professores, batendo, destruindo carros, perseguindo. Isso é bandidagem.

Enquando os profissionais se sugeitarem não haverá mudança.

Abraços,

Maria

Anônimo,  00:21  

Gostei do seu comentário maria (00:37). Leia o blog Professor Herói que estou iniciando aos poucos.

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