Tristeza
Do publicitário Ricardo Pereira Rennó, nascido em Curitiba mas criado em Maringá, a respeito da intenção de se derrubar o prédio da velha estação rodoviária, em correspondência enviada aos órgãos de comunicação da cidade:
Fico triste em saber que é mais barato demolir e fazer outro do que revitalizar. A nossa Rodoviária Velha, em tempo geográfico de uma cidade, é bem “nova”, década de 70. Mas a nossa cidade é “nova”! 60 anos não são nada dentro dos 500 anos do Brasil.
Mas, se acabar com o que se acha “velho” e “feio” de uma cidade com intenção de deixá-la “arrojada e moderna”, quando podemos pensar que uma determinada construção pode ser um patrimônio histórico?
Carta na íntegra.
6 pitacos:
Concordo que temos que preservar a historia da cidade, mas tem algumas construções que nao tem condições. Acho que tem que demolir a antiga rodoviaria sim, lugar feio, nicho de tráfico e prostituição. Não acredito que a revitalização traria uma resposta a atual situação. Acho que deva ser demolida mesmo, antes que caia na cabeça de alguem....
Ali abriga todo tipo de crime, inclusive o que esta em alta na midia, dono de caça niquel e jogo de bicho, deita e rola por ali.
Esse publivitário deveria ter frequentado a velha rodoviária em 2005... se assim tivesse feito, duvido que defendesse o feio e o sujo fosse mantido.
O que vai ter de gente pedindo voto em culto..., não tá no gibi!
Ninguem esta defendendo o feio ou o sujo, mesmo porque os dois adjetivos sao subjetivos. O que ele esta defendendo é a memória cultural. É isto o que esta em pauta.
É preciso que não se confunda as coisas, é visivel que a rodoviária não está em boas condições e que o local e seu entorno tem sido palco de atividades ilícitas, como outros lugares da cidade também o são. Entretanto, isto não significa que o prédio não tenha relevância na história de Maringá. Aliás num processo de tombo esta é a questão principal, discutir se o imóvel tem significado significado histórico. O fato de estar sujo, feio, tomado de prostitutas etc é resultante da falta de cuidados por parte dos proprietários (público e privado) e da ausência de politicas de segurança pública. Mas dái a achar que o imóvel não deva ser preservado por conta destas questões é ignorar o que venha a ser a preservação do patrimônio histórico.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.