15.6.07

TRF nega revalidação de diploma de doutorado

Do TRF4:

A 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região negou, por unanimidade, pedido para que Universidade Federal de Santa Catarina revalidasse automaticamente o diploma de doutorado em Direito de Valdevino Pedro da Silva. O título foi obtido pelo autor da ação na Universidad del Museo Social Argentino, localizada em Buenos Aires, Argentina. Silva ingressou com um mandado de segurança na Justiça Federal de Florianópolis solicitando a revalidação automática, argumentando que seu direito estaria amparado na Convenção Internacional do Mercosul - Acordo de Admissão de Títulos e Graus Universitários para o Exterior de Atividades Acadêmicas.Contra a sentença que negou o pedido, Silva recorreu ao TRF. Ao analisar o caso, a desembargadora federal Marga Inge Barth Tessler, relatora do processo no tribunal, entendeu que deve ser mantida a decisão de primeiro grau.

36 pitacos:

Anônimo,  19:47  

o CURSO ERA RECOMENDADO PELA CAPES?
Em nosso pais ,para que os os cursos de pós-graduação tenham o efetivo reconhecimento ,é preciso que os cursos sejam ,além de autorizados ,tenham o reconhecimento da CAPES. Espero que tudo não tenha sido um equívoco e que o pretendente fez tudo como manda a lei brasileira.
Ser doutor em direito Argentino é o passsaporte para o´pretendente assumir uma catedra em Buenos Aires ou Rosario,menos em qualquer rincão brasiliano.É a Lei.

Anônimo,  03:31  

É a eterna "reserva de mercado", ou seja: os bacharéis têm medo de haver concorrência e se protegem evitando que outras pessoas tenham acesso ao Curso e possam usufruir das prerrogativas...

Anônimo,  08:19  

Atualmente não se sabe o que se comercializa mais, se diplomas ou sentenças e liminares.

Anônimo,  20:53  

Há que endurecer mesmo.
Quero ver como vai ficar o diploma de uns espertos de Maringá que se julgam educadores, autoridades em educação, mas em vez de enfrentar os processos de seleções das Instituições sérias de nosso país, simplesmente atravesssam a fronteira e vão na picaretagem do Paraguaai buscar o título de DOUTOR.
Acho isto uma aberração e se houver a convalidação destes diplomas um verdadeiro incentivo à vadiagem.
Afinal, imaginemos um título obtido em uma instituição de Pedro Jan Caballero?

Anônimo,  18:34  

doutorado em
direito brasileiro,
feito na argentina...???

que estranho..??

será que já globalizaram as leis, e eu ainda não tomei conhecimento.....
será que estou tão alienado assim ???

Juris Isperneandis.

Anônimo,  17:37  

AS INSTITUIÇOES BRASILEIRAS DIFICULTAM MUITO O ACESSO,A QUEM SE DESTINA FAZER UM MESTRADO OU DOUTORADO,E QDO CONCLUIDOS SEJA NO EXTERIOR OU NAO,NUNCA SE TEM O VALOR ADEQUADO PARA TAL TITULO,ONDE HOJE,O QUE MAIS OCORRE E BACHAREIS OCUPANDO CADEIRAS,ONDE DEVERIA SER MESTRES OU DOUTORES,AS ISTIYUIÇOES DE GRADUAÇAO SO PENSAM NO LUCRO MERCANTIL,E NAO NA QUALIDADE,HOJE SE TER UMA TITULAÇAO E ALGO MAIS PESSOAL DO QUE PURAMENTE LUCRATIVO.

Anônimo,  12:12  

ACHO ISSO UMA DISCRIMINAÇAO UMA VEZ QUE SE PODEMOS TER AQUI NA AMERICA DO SUL ENSINO DE QUALIDADE PQ NAO FAZER E APOIAR OS PAISES VIZINHOS,ME TORNEI MESTRE EM DIREITO NA EUROPA,ACHO UM ABSURDO NAO VALORIZARMOS A AMERICA DO SUL TEMOS PROFISSIONAIS DE VALOR AQUI,E MAIS DOUTORADO E MESTRADO E PRA QUEM TEM DINHEIRO MESMO,E MERITO DE QUEM O FAZ,SEJA AQUI NA ARGENTINA OU CHINA,NUN PAIS ONDE JOGARDOR DE FUTEBOL E CANTOR SERTANEJO TEM MAIS VALOR QUE UM PROFISSIONAL DO DIREITO PRA MIM AQUELE QUE BUSCA APERFEIÇOAR SEUS CONHECIMENTOS MEREÇE TO DO O VALOR,AINDA MAIS QDO DESEMBOLSA UM ABSURDO PRA ESTUDAR.

Anônimo,  22:19  

Como tudo no Brasil, o dono da bola define as regras do jogo... é o que acontece... a CAPES é a dona da bola e define quem joga ou não... em nome da "qualidade do ensino" enfatizam a covalidação ??? Segundo o decreto o Mercosul se torna um território unico e os titulos somente serão validos para pesquisa e docencia. Pq os de graduação de medicina (que tem o poder da vida e da morte) podem ser validos e os de mestrado e doutorado não ??? Considerando que as doenças e os tratamentos também tem peculiaridades regionais ?? Melhor começar a pensar... e avaliar com fundamento para criticar...

Anônimo,  21:20  

Num mundo de dimensões planetárias não é provinciano pretender que os cursos de mestrado e doutorado só possam ter qualidade se realizados no Brasil e recomendados pela CAPES? O Conhecimento está em todo lugar. É um direito da pessoa ir onde quiser em busca dele.Qualidade se mensura em aprovação nos concursos. Fiz doutorado no Paraguai e desafio muitos que fizeram doutorado no Brasil a passar num concurso público...o resto é preconceito e subjetividade....

Anônimo,  11:58  

Caros amigos. A UNIVERSIDAD DEL MUSEO SOCIAL ARGENTINO é a mais antiga escola particular de direito na Argentina fundada em 1919. Aliás, o curso de doutorado em ciências jurídicas, existe desde 1968 e foi revalidado quatro vezes nesse período. É uma pena que pessoas sem conhecimento de causa, discriminem a internacionalização do conhecimento. Se já esqueceram o presidente da CAPES está passando por processo criminal de corrupção e por empregar sua mulher na própria CAPES.

Anônimo,  13:02  

Com certeza....As sentenças são mais vendidas do que diplomas.....
NÃO TENHO DÚVIDA...
Com relação a CAPES...é uma entidade que não faz NADA para democratizar o ensino pós graduado no Brasil, principalmente, os Mestrados e Doutorados.
Uma reserva de mercado, garantida para poucos.
Pena que para fazer ciência no BRASIL, precisamos de aval de Universidade aonde professores não são compromeitidos, somente com Bolsas....e hummmm e como são.

Anônimo,  08:41  

O DIREITO É UNIVERSAL, PARA OS PESQUISADORES. SEM ESSA DE ACHAR ESTRANHO FAZER UM DOUTORADO EM OUTRO PAÍS NÃO SE ADEQUA AO DIREITO BRASILEIRO. É UMA VISÃO MÍOPE DO QUE É UM CURSO DE DOUTORADO. É PURA IGNORÂNCIA. NO BRASIL TEMOS DOUTOREBAS. DÊ UM PULO EM BUENOS AIRES E CONVERSE COM OS DOUTORES DE LÁ E VEJA O QUE É CULTURA JURÍDICA. É DE DAR VERGONHA. OS ARGENTINOS ESTÃO MUITO A FRENTE DOS BRASILEIROS, EM TERMOS DE EDUCAÇAO. PARA COMEÇAR, O ÍNDICE DE ANALFABETISMO É ZERO, HÁ DÉCADAS. EXISTEM CEM VEZES MAIS LIVRARIAS, NA CIDADE DE BUENOS AIRES, DO QUE TODAS JUNTAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. VENDER LIVROS NA ARGENTINA É UM GRANDE NEGÓCIO. AS PESSOAS DEVORAM LIVROS. E NO BRASIL? ESSA VERGONHA DE QUE LER DÁ DOR DE CABEÇA!!! É LAMENTÁVEL QUE AS PESSOAS NÃO ACORDEM PARA O FATO DE QUE EXISTE UMA RESERVA DE MERCADO NA ÁREA DO ENSINO SUPERIOR, COM DOUTOREBAS QUE NEM SEMPRE FALAM ALÉM DO PORTUGUÊS, SENDO OS ÚNICOS COM O TÍTULO DE DOUTOR.
PRECISAMOS DE MILHÕES DE DOCENTES COM CURSO DE DOUTORADO E SOMENTE OS OUTROS PAÍSES É QUE NOS PODEM AJUDAR A CONSEGUIR ISSO, PORQUE NÃO TEMOS, NO BRASIL, DOCENTES EM NÚMERO SUFICIENTE PARA CONSEGUIR ISSO.

Anônimo,  23:26  

Gostei do último comentário. É isso mesmo, o nosso país é uma "bosta" em educação, encontra-se a milhões de anos-luz atrás da Argentina ou de qualquer outro país decente da América, e ainda, existem os que, como se a discussão fosse sobre futebol - que nem é assim tão bom hoje em dia - fazem comentários depreciativos sobre o nível da Educação praticada na Argentina.

Anônimo,  00:10  

E FACIL DUVIDAR DA QUALIDADE DO DIPLOMA OBTIDO NO PARAGUAI POR QUEM NAO CONHECE O CURSO.
SOMENTE PODEMOS OPINAR DE ALGO QUANDO POSSIMOS CONHECIMENTO.

Anônimo,  01:01  

Prezados debatedores.
Nossos cursos de mestrado e doutorado, especialmente em direito, estão sujeitos às conveniências dos examinadores. Há, na maioria deles, uma disputa e favorecimento por uma ou outro candidato, sempre segundo o interesse ou apadrinhamento envolvidos. Se for filho de ministro ou desembagador, ou de um político de expressão, este será aceito. Não se iludam, é assim mesmo. Termos hoje em dia, a possibilidade de doutorado em outros países do Mercosul ajudaria a diminuir o grande deficit de vagas e a manipulação nos cursos stritu senso no Brasil. Este país ainda é colonialista em matéria de educação e aperfeiçoamento profissional. Bem vindos os cursos de pós no Mercosul. Vamos parar de bairrismos, achando que só na Europa e Estados Unidos é que se encontra um bom pós. Estudei na Alemanha e na Argentina e posso dizer que não há qualquer diferença no grau de exigência entre os dois países.

Anônimo,  01:16  

A manifestação de um debatador anterior foi assim:
"doutorado em
direito brasileiro,
feito na argentina...???
que estranho..??
será que já globalizaram as leis, e eu ainda não tomei conhecimento.....
será que estou tão alienado assim ???
Juris Isperneandis."

Realmente não sabe nada de direito.
Seguimos um autríaco chamado Hans Kelsen em nosso direito positivo. Ou Norberto Bobbio, o Hart, ou Cossio. O direito pe globalizado sim, As leis não são. Uma coisa é ter o direito unificado e outra é ter o direito harmonizado.
Quem faz um mestrado ou doutorado pouco debate as leis. Debate sim, o seus efeitos, causas origem, natureza. Não se trata de globalizar as leis e sim as normas. O cientista (mestre ou doutor) estuda a norma posta, por exemplo um tratado internacional. Portanto, esse debatedor nada entende do que se meteu a dizer alguma coisa.
E ainda escreveu "juris", quando seria "jus".

Anônimo,  15:43  

Para você ingressar no Mestrado ou no Doutorado no Brasil é necessário ter "QI", Quem Indique você, pois se depender de vc estudar para concorrer a uma vaga tá ferrado, pois as provas acontecem só por mera burocracia e cumprimento de protocolo, pois entre todos os candidatos já estão os escolhidos de diretores, reitores, políticos, empresários, embrapa, etc... e por ai vai. A prova de proficiência em língua estrangeira já é pra te detonar, a prova dissertativativa de conhecimentos específicos técnicos e humanos não cabe recurso, pois considera-se a interpretação do leitor/avaliador, que dará a nota alta para os escolhidos e os que não tem "QI" QUEM INDIQUE, FICAM COM AS NOTAS MAIS BAIXAS. Faço Mestrado em Pedro Juan Caballero, sou Especialista em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e digo, que não tem diferença da qualidade de ensino que existe na Universidade que atualmente estudo, com os estudos que exerci durante minha especialização que precisava viajar a 300 km da minha cidade. Portanto, é necessário se conhecer tal situação para se criticar. Agradeço se puder postar este comentário. Até Mais. Prof° Paulo Cesar

Anônimo,  01:03  

Para o anômino das 20:53.

Há que endurecer sim, inclusive fiscalizando mais e melhor os cursos de mestrado e doutorados brasileiros, já que a metade dos que os concluem pagam pela dissertação e pela Tese. Basta ver os inúmeros sites que vendem pesquisa a pronta entrega. Antes de julgar a qualidade dos cursos do exterior a gente precisa olhar um pouquinho pro nossos cursos e para procedimentos de nossos mestres e doutores.

Anônimo,  01:17  

na realidade em termos de educação o brasil os profissionais stão desacreditados; pois não pensam do conhecimento dos cursos mas primeiramente no diploma e o quanto vai ganhar; pois quando deixarem de pensa assim e sim vc terá um preço no conhecimento adquirido dos cursos; ai sim é que conseguimos medir e valorizar quem estuda fora do pais; se a educação no brasil estivesse a qualidade do paraguai no brasil a mesma teria qualidade; pois devemos colocar para capes que por que que um mestrado amparado pelo decreto mercosul possui tantas burocracias para validar, se temos aqui no brasil cursos de graduação e pós realizados por pessoas que nunca foi a universidade ou seja nunca leram usando seus diplomas como verdadeiro; podemos citar a Fifasul; iniciei meu curso lá e me disseram que poderia ficar tranquila pois nada teria para estudar; nesse mesmo tempo grandes grupos continuaram e hoje tem seus titulos validados como qualquer mestre; pois não se lembra que esta fac citada sofreu intervenção federal. será que acabou em pizza! e meus companheiros de curso que não teve medo e inssistiram como o brasil vê isso; quer dizer feito no brasil não interessa a qualidade...
falando sério; cursei minha graduação no brasil em banco diariamente e pós também;valeu a pena sim; mas quando percebi que existe um decreto que nos garante direito de escolha de ir e vir. por que tantas injustiças diante da capes; ela terá que validar sim; caso isso não aconteça ela juntamente com ministério da educação deverão fechar muitas universidades aqui no brasil.....

Anônimo,  23:22  

Sinceramente, é um absurdo tudo isto, o que existe é muita inveja e preconceito, pois alguns não correm atrás do doutorado mesmo que seja fora do país, e é criticado por pessoas que se esmeram pelo conhecimento, e aonde fica o tratado do mercosul, a CAPES, precisa de mudanças, mudar os seus gestores, que não estão gerindo nada, estão é empregando até a esposa e respondendo processo por isto, é uma vergonha.
tem que existir revalidação no Brasil sim, e colocar os brasileiros em patamares mais altos no conhecimento.

Anônimo,  10:21  

A USMA é universidade argentina de excelente qualidade.
A capes deixar a revalidação do diploma de doutorado para a autonomia das un iversidade brasileiras é um crime.
Obtreve a titulação na universidade de origem deveria sim a CAPES proceder a revalidação automatica em qualquer local da Uniao Federal.

Neste pais deve se apoaiar a educação, o aprimoramento intelectual e legal, pois quem ganha é o pai, é o cidadão... que moral é esta? realmente ficou chocado e triste com esta postura educacional desta entidade que ao oinves de auxiliar visa dificulatar e desestimular os tratados e a globalização educacional. o pai e o cidadao pedem muito com isto. Mas, espero e acredito que esta questaO DEVE SER RESOLVIDA FAVORAVELMENTE AO INDIVIDUO QUE FOI, ESFORÇOU-SE, OBTEVE E QUALIFICOU-SE.

Anônimo,  09:43  

que estranho né....... os "donos do saber" devem bem pensar assim: democracia é quando eu mando em vc e autoritarismo é quano vc manda em mim.
não há nenhum outro documento com força de lei a nao ser o decreto 5518 sobre cursos feitos no MERCOSUL e seu reconhecimento. a CAPES (sic!!!) se baseia em um documento feito por iluminados, ao veu de lamparinas (acreito eu), e surrupia o direito de quem vai ao mercosul se capacitar.
o que está em mérito não é a qualidade do curso, mas o DIREITO assegurado POR LEI .........

Anônimo,  22:16  

Queridos docentes,estou totalmente de acordo com as pessoas que pensa como eu,acho que CAPES tem que respeitar o decreto do Mercosul,pois os gestores estou muito atrasado,só pensando em colocar os parentes para trabalhar e não respeita aquele docente que quer fazer curso que acaba ficando muito mais dificil que os doutorado do Brasil,pois vc tem que saber a linga estrangeira como o Espanhol,para defender sua Tese,e não precisa de "QI" para dizer que vc pode fazer um mestrado e doutorado,por isto estou entrando na politica para primeira coisa retirar a gestão atual da CAPES,e depois provar e respeitar o tratado do Mercosul.

Anônimo,  03:01  

Primeiro aqui no Brasil as oportunidades de estudar Mestrado e Doutorado são para poucos. Outro fato Facil que os governantes ofereçam cursos de Mestrado e Doutorado aqui não Brasil com preços mais acessiveis, e em numeros que atendam a clientela.

Anônimo,  21:03  

É realmente o curso de mestrado e doutorado no Brasil e reserva de mercado, é para poucos, tem que ter o QI (quem indique), conheço muitos casos, mais nos meus poucos conhecimentos, sei que o direito é universal, basta só que cada operador conheça um pouco de hermenêutica para a sua aplicação. Cada cidadão que estuda merece aplausos, sabemos que: Platão, Aristóteles e outros não precisaram de grandes universidades para dar sua contribuição a humanidade.

Anônimo,  22:02  

por que nao revalidar automaticamente, se desde 1859 na Universidade de londres, até M. GHANDI E NELSON MANDELA, obtiveram a graduaçao via ensino por correspondencia. acorda BRASIL...ACORDA CAPES....QUE E ISSO...

Unknown 22:11  

Posso dar meu depoimento também. Fiz o doutorado no Paraguai e foi um período intenso, de muito estudo e muito sofrimento, longe de filhos, de família, de casa, confinado em um hotel por um mês inteiro, num calor de lascar, 10 horas de estudo por dia, de 2a a 6a e aos sábados até meio dia. E o inesperado aconteceu: um professor meu, num dia de aula, disse na sala: brasileiro que estiver aqui, querendo moleza, volta para o Brasil e trata de aprender pelo menos o portunhol. Esse professor é Paraguaio, é pesquisador nos Estados Unidos, no Japão e respeitado em todos os estados do Brasil por onde passa, inclusive em Brasília. Está essa semana, em Teresina. Além de tudo, ele é o reitor da Universidade e tem grande trânsito internacional, nas melhores universidades do mundo. Por que nós, os brasileiros, estamos com preconceito bobo com nossos vizinhos??? Em que nós somos melhores que eles?

Anônimo,  17:37  

Olá pessoal, bom tenho pesquisado muito sobre o tema, e digo a vocês o que se negou foi negado apenas a revalidação automatica do diploma argetino, isso não impede o interessado de registrar seu diploma pelas vias ordinarias. Maiores informações podem acompnhara movimentação do processo que trata sobre o tema no STJ (REsp 1241720).

Anônimo,  17:50  

Pessoal, sou especialista neste assunto e gostaria de esclarecê-los sobre este fato.
"No Brasil", somente a CAPES está autorizada para revalidar os "cursos de pós graduação".
Quando o curso é feito no exterior, a Capes não tem competência para reconhecer o curso.
Em relação a esses cursos de pós graduação nos países do Mercosul (somente), a revalidação "não é automática". É necessário que universidade brasileira tenha um curso equivalente ao curso estrangeiro para que seja dado início ao processo de revalidação (no Brasil).
Além disso, não é qualquer curso que poderá ser revalidado no Brasil. É necessário que alguns critérios legais sejam seguidos, como por exemplo a carga horária minina de 360 horas de estudo no país estrangeiro e que o curso seja reconhecido pelo órgão oficial do país. No caso da Argentina, o órgão competente é a Coneau.

Além disso, nesta decisão, foi utilizado o instrumento errado para se tentar reconhecer o direito. Mandado de Segurança só deve ser utilizado para o direito "líquido e certo", o que não é o caso. Deveria ser utilizado recurso ordinário.

Minha opinião...

Se você fizer um curso de pós graduação no MIT (EUA) ou mesmo em uma universidade de língua portuguesa, como a universidade de lisboa, que são excelentes universidades,passará pela maior humilhação ao "tentar" revalidar seu diploma. A Capes e as universidades brasileiras não querem mestres e doutores, querem fazer reserva de mercado. Uma mentalidade da época do descobrimento do Brasil, quando era proibido criar universidade no Brasil.

Nos países do Mercosul, essa revalidação é bem mais simples, se forem seguidos os passos corretos.

Mário Carabajal 18:15  

Mestrado e Doutorado no PARAGUAY
Como nos demais países, certamente existem cursos com baixas qualidades também no Paraguay. Contudo, isto não é regra. Entre outras universidades de excelência do Paraguay, pode-se citar: Universidad Autónoma de Asunción, Americana, Católica, Nacional del Asunción, Del Pacifico, Autónoma Del Paraguay, Columbio Del Paraguay, enfim... são muitas. Para que se tenha uma leve e superficial idéia de qualidade, citamos o exemplo da UAA - Universidad Autónoma de Asunción, em cujo Doutorado em Direito Internacional, contrata professores como o Escritor brasileiro, Professor Doutor Cretella Neto. Ou em seu doutorado em Ciências Educacionais, contrata professores como o internacional Prof. Dr. José Manuel Bautista Vallejo - titular este, da Universidad Européia de Huelva, ou no Mestrado e Doutorado em Direito ou Relações Internacionaiscomo, o competente e experiente paraguayo, Prof. Dr. Ramón Sixto Mora, ou o brilhante chileno, Prof. Dr. Francisco Segura. O Paraguay, com sua belíssima capital Asunción, vive uma realidade muito distante do que se obsevam nas fronteiras com o Brasil, tumultuadas e agitadas, onde parte significativa dos crimes, devem-se também aos brasileiros, assaltando e mesmo matando taxistas paraguayos, traficando drogas... O Paraguay é discriminado, assim como o nosso Rio de Janeiro, Venezuela ou mesmo a Colômbia. Enquanto, na realidade, estes lugares, contam com lugares pontuais de crimes e problemas. O Caribe venezuelano, como a Isla de Margarita ou a linda Santa Marta colombiana, ou o nosso Rio de Janeiro, somam-se ao belíssimo e hospitaleiro Paraguay, por equivocadas opiniões. Sobretudo por quem só os conhece pela televisão, generalizando o que ouvem. A Argentina e demais países da América do Sul, tem vida acadêmica sob as mesmas assertivas discriminativas. Infelizmente existem as mas interpretações e ignorâncias. O Mundo vive em conflito exatamente pela falta de critérios por aqueles que emitem opinião sem quaisquer conhecimentos sob o objeto em análise. Mas é assim! O próprio Decreto Lei 5518 de 23 de agosto de 2005, claro e inequívoco quanto a dispensa de necessidade convalidativa de diplomas emitidos no Mercosul, por instituições sólidas e oficialmente autorizadas seus funcionamentos em seus países, é objeto de distorções interpretativas. Em tese, este assunto estaria ultrapassado. Pois, o governo brasileiro ratificou o acordo que prevê o alinhamento do bloco do MERCOSUL no âmbito educacional, de docência e pesquisa. De fato, vive-se, ainda nos dias atuais, em um mundo de incertezas e dúvidas, cujos desencontros são todos gerados por pseudos sistemas humanos de administração pública. Sendo o corporativismo, o interesse, poder, ignorância e a ganância, seus principais elementos norteadores. Pouco ou quase nada é feito para facilitar a vida. Ao contrário... Bom, sobretudo, seria todos os seres assumirem seus posicionamentos. Enquanto não assinarmos nossos textos. Enquanto os Congressos derem margem para votos secretos, estaremos à margem de quaisquer possibilidades evolutivas de nossos sistemas. Particularmente entendo a preocupação da Capes com a qualidade, o que se resolveria, com certa facilidade, a partir de uma simples lista com os nomes das instituições cuja qualidade seja oficialmente recomendada por seus países. (Prof. Dr. Mário Carabajal. Mestre em Relações Internacionais. Doutor em Ciências Educacionais. Escritor, Presidente da Academia de Letras do Brasil). Em 14/08/2012. 18h:15min

Anônimo,  15:39  

Na verdade, há uma política interna, para restringir cursos de pós-graduação realizados fora do país. Em regra geral, as regras da CAPES são atendidas: carga horária; como se trata de aluno estrangeiro, aprovação em teste de proficiência; tese. O que deveria ser levado em consideração é a avaliação da tese. Não há muita diferença: o curso é validado pelo órgão competente na Argentina, dentro de regras e procedimentos equivalentes aos nossos. Alguns profissionais no Brasil, afirmam que o erro está na forma como o curso é realizado. Mentira, no Brasil há o mesmo formato. Dizem, que a tese lá é realizada em Português. Mentira é em Espanhol. Na Europa pode ser em Português, por causa da unificação educacional. Dizem que no Brasil o doutorado exige teste em língua estrangeira. Lá também, Espanhol, para aluno estrangeiro. Se o indeferimento do pedido de revalidação estivesse na avaliação da tese era uma coisa. O problema é que há grande risco para instituições no Brasil, diante do grande número de possíveis interessados nestes cursos. Vários programas pequenos de mestrado ou até mesmo de doutorado podem ser prejudicados. Todos sabemos que aqui há grande corporativismo, as exigências legais se voltam muito para para o telhado alheio que qualquer coisa.

Anônimo,  16:36  

Em tese o que foi dito a favor da UMSA é verdadeiro e também o que se comentou sobre o Ensino na Argentina. Mas este doutorado aqui no Brasil é oferecido com o argumento de poder ser feito à distância, com poucos encontros presenciais.
Pode-se fazer um doutorado com nada mais que sete idas de fim de semana a Bs As e trabalho autônomo em casa. Todos nós sabemos que nem todas as pessoas tem condições de fazer o seu projeto, orientar-se na pesquisa e concluir o trabalho com apenas quatro ou cinco encontros com o orientador.
É picaretagem certa, acreditem. Os próprios alunos me disseram isto.

Anônimo,  19:34  

Os critérios na Argentina não são diferentes. Há engano. É necessário verificar o credenciamento do curso no órgão responsável CONEAU. A forma como o cumprimento parcial dos créditos é realizado diz respeita a uma prerrogativa da Universidade. O programa em sim deve respeitar exigências objetivas. Falam muita coisa por tentativa de retirar crédito de instituições com grande reconhecimento internacional. Por exemplo: vários professores no Brasil apontam a UBA em razão do programa intensivo, entretanto qualquer aluno encontra muito mais facilidade no Brasil que lá. Tanto que o programa intensivo existe há 5 anos sem ter formado um doutor. Durante todo període apenas 20 estudantes são doutorandos a partir do referido período. Exatamente não se reconhece a razão mais muitos apresentam críticas covardes sem conhecer o funcionamento educacional de outros países. É o Brasil que olha apenas para EUA e Europa. Quantos alunos estrangeiros o Brasil recebe por ano? Quase nada ou nada. E acha que é alguma coisa. E o sistema interno. As pessoas poderiam criticar mais os programas internos, já que podemos julgar a qualidade de outros doutorados. Se houvesse auditoria em processo seletivo, prova de proficiência e produção científica, quem sobraria?

Anônimo,  19:41  

Sete encontros é pouco. Mas há teses e dissertações no Brasil de qualidade duvidosa em que o orientando mal fala com o orientador.

Anônimo,  12:12  

Formação profissional é atividade muito lucrativa, no Brasil. Não se sabe se há preocupação com a qualidade, ou se há preocupação com o número de interessados. O simples fato de haver interesse em um curso de doutorado já é algo significativo e ninguém pode retirar o mérito do título. O que deve ser levado em consideração é: as instituições responsáveis pela revalidação não são capazes de estabelecer critérios objetivos? Do que se fala? O que é exigido de um profissional atualmente não é a antiga experiência em sala de aula. Em muitas universidades do mundo o doutorado não vai além da tese. É no mínimo estranho um título ter validade no mundo, mas não no Brasil, onde a qualidade educacional é algo sensivelmente decepcionante. Muitos títulos de doutorado foram devidamente revalidados no Brasil para alunos sem mestrado, sem disciplinas, com base apenas na tese. Afinal o que mudou? Aparentemente há preocupação ideológica, com a procedência de um título. O que é totalmente desrespeitoso com pessoas que investem suas vidas em projetos pessoais. Não há espaço para discriminação da procedência do título. Ou falamos de critério objetivo (dados empíricos) ou permanecemos em um conhecimento místico. O mundo mudou. a globalização movimenta pessoas, conhecimento e tecnologia. Vamos parar no tempo como senhores da verdade e único caminho? Se queremos criticar é necessário reconhecer valores.

Anônimo,  20:05  

Capes é igual a reserva de mercado. A ARGENTINA DETÉM 05 PRÊMIOS NOBELS. E o Brasil!? VÁRIOS DE TAIS NOBELS SÃO ORIUNDOS DA UNIVERSIDAD DE BUENOS AIRES. Contudo, as Universidades Brasileiras, no auge de sua iluminação suprema, não reconhecem os títulos de Doutores da UBA. É a Capes efetivando uma política pública de desordem e regresso...

Postar um comentário

Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.

  © Blogger templates 2008

Para cima