Julgamento de recurso tem data marcada
Está marcado para 19 de julho às 13h30, no Tribunal de Justiça do Paraná, o julgamento do recurso do caso envolvendo o presidente da Câmara Municipal de Maringá, João Alves Correa, o ex-vereador Divanir Moreno, o assessor Josemar Aparecido de Lima e os empresários Aquedemir Pastrelo e José Luiz Jardim, da Loteadora Santa Alice, de Arapongas. Trata-se daquela acusação de que houve pagamento de propina para destombar o prédio do escritório da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná. Em primeira instância houve absolvição.
O relator é o desembargador João Kopytowski e o revisor, o desembargador Miguel Kfouri Neto, que já foi juiz em Maringá e recebeu título de cidadania benemérita da câmara municipal, à época também presidida por um dos apelados.
Já a propósito da nova condenação, no caso dos laptops, leia o que Gilson Aguiar escreveu no post "Em casa de malandro".
5 pitacos:
há e o juiz recebeu titulo de cidadão,adivinha quem deu titulo na época.......quem quem divanir moreno.
Completando o raciocício do Gilson Aguiar, lembro de outra frase muita usada quando não se tem defesa:" Os fatos ocorridos, no caso dos laptops são mais difíceis de se explicar do que justificar 'baton na cueca". Assim como os casos Renan, e o Roriz,poor coincidência, assim como Jhon, todos do PMDB.
Aliás, há muita semelhança na situação do Senado e a Câmara de Maringá. Em ambas as casas os Presidentes estão se agarrando de todas a formas para se garantir no cargo e parece que a maioria dos 'pares', tem o 'rabo preso', ou são muito amigos, pois não tomam qualquer atitude para destroná-los.
Titulo de cidadão benemérito sei, vai ser um julgamento bem imparcial...
Tombamento em Maringá, é sempre algo muito polêmico, isto ocorre por conta de que a sociedade maringaense ainda não despontou de verdade para esta tendência mundial de se preservar as histórias. De modo geral, há um desconhecimento do tema (tombamento/preservação) e subestima-se a história da cidade, não se percebe as ligações existentes entre a historia maringaense com o contexto histórico brasileiro do século XX, esta cidade e o norte do Paraná são frutos de uma conjuntura, que vai muito além de 60 anos atrás, portanto tem uma história relevante. Por conta deste marco cronológico entendem que a cidade é muito nova, e não passível de se preservar. É um critério muito erronêo, a preservação da memória, da cultura, da identidade deve ser pensada localmente. Lembro-me muito bem de uns vereadores que tentaram na ocasião justificar o destombamento alegando que importava preservar a história de cidades que tivessem pelo menos uns quinhentos anos. Essa coisa de destombar, então,foge totalmente dos critérios que regulam a preservação de bens históricos, uma ação pragmática.
Veroni Friedrich
Então, o que se pode esperar?????
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.