7.4.07

Vereador de Maringá bate em mulher: a câmara bateu no fundo do poço ou vai descer mais?

Por MARIA NEWNUM

O vereador Umberto Becker, formado em Direito pela universidade Maringá, foi preso no dia 30 de março ao infringir a Lei Maria da Penha, por agredir a irmã, advogada, no escritório da família. A agressão deixou hematomas e escoriações na vítima, mas isso não bastou para manter o nobre agressor atrás das grandes. No pouco tempo de prisão, ficou em cela especial, pagou fiança de 200 reais e foi solto.
Becker foi eleito em 2004, como informa o site da Câmara, com 3049 votos, é possível que a maior parte advindo das mulheres que, de praxe, votam em rostos masculinos bonitos.
Figura apresentável, não desperta suspeita; transmite simpatia e confiança. Contudo o episódio do espancamento mostrou que quem vê cara, não vê coração; e como a população maringaense está, miseravelmente, refém de uma Câmara que já atingiu todos os limites do inaceitável. Isso só contando o que a imprensa noticia.
Mas ao contrário do que aconteceria noutras cidades do mundo, dotadas de pessoas inconformadas e regime parlamentar sério, mais uma vez “isso não vai dar em nada” como já afirmou o vereador Belino Bravin, sobre a condenação no caso de nepotismo. Ao que completou “No Brasil hoje tem muita cidade que está rindo de Maringá.” Ou seria chorando por nós?
Becker, Bravin e os demais não têm o que temer. Becker menos ainda, a notícia do espancamento não abalou a cidade. Houve nota em dois jornais no dia subseqüente a sua rápida prisão; ao terceiro dia, o fato já havia caído no esquecimento.
Nem as “feministas” da cidade se manifestaram.
A população de Maringá toma dose dupla de anestesia para suportar o caos que reina na cidade. Nem Igrejas, nem os órgãos municipais, nem ONGs de mulheres, conseguem sair do limbo da apatia. Quanto aos partidos políticos, há algum que saia em defesa da causa das mulheres? Lógico que não. Há outros interesses maiores.
Se vivêssemos num país sério, esse parlamentar seria imediatamente destituído de sua cadeira. Se vivêssemos num país sério, os parlamentares reconheceriam o peso “nobre” do exercício do cargo público, da obrigação máxima de zelar com todo critério e ética pelos munícipes. Se vivêssemos num país sério, um parlamentar não bateria em mulher... O Brasil não é sério.
Na canção É Gonzaguinha expressou o desejo das gentes brasileiras:
“É, a gente não tem cara de panaca, a gente não tem jeito de babaca... a gente quer viver pleno direito, a gente quer viver todo respeito, a gente quer viver uma nação,
a gente quer é ser um cidadão.”
Brasil! Chore por Maringá.

Maria Newnum é pedagoga, mestre em teologia prática, vice-presidente do Movimento Ecumênico de Maringá e conselheira no Conselho Municipal da Mulher.
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35 pitacos:

Anônimo,  10:37  

Também não vamos exagerar. Será que alguém ouviu, com ouvidos de ouvir, o outro lado? Claro que ninguém, em sã consciência, é favorável à violência, mas me parece que o Vereador Humberto Becker está sendo crucificado, sem qualquer direito de defesa.
Quais as verdadeiras razões da sua reação? Será a que irmã não provocou? Desentendimentos familiares são mais comuns do que parecem. O epísódio foi um caso isolado e que nada tem a ver com o desempenho do mandato. E digo isso, com a autoridade de quem não conhece e não tem nenhum relacionamento com o Vereador.
Só por questão de justiça. A articulista que é uma pessoa, aparentemente, religiosa, não pode esquecer que o Mestre de Nazaré disse em determinada ocasião" Atire a primeira Pedra, aquele que não tiver pecados". Dizer que os colegas deveriam cassar o Vereador, digamos por falta de decoro,é desprositado. A Câmara de Maringá tem cometido muitos equícovos, mas não pode ser acusada por problemas como este.
Enfatizo,sou contra agressões, mas o fato de ser mulher não dá o direito a ninguém de agredir verbalmente ou por ações.
Será com a lei Maria da Penha as mulheres vão se sentir no direito de pintarem e bordarem, só por que os homens não podem reagir? Homens e mulheres devem ter direitos iguais. Uma agressão moral e tão dolorida quanto a uma agressão física, e não sabemos se houve ou não agressão da irmã ao Vereador.
Desculpem o desabafo. Pode ser que ele não tenha razão de ser, mas detesto injustiças e, na dúvida, e todos temos o direito da dúvida, não poderia deixar de levantar essas questões.
Repito: Conheço o Vereador só pela mídia. Também, não conheço sua irmã, nem a articulista, esta só pelos artigos, muito bons, por sinal,mas não poderia me omitir, especialmente nesta época no ano em que muitos como nós estão se esforçando para serem verdadeiros cristãos . Estamos longe, mas certamente chegaremos lá.

Anônimo,  10:45  

Podiamos aproveitar o barco do Becker e punir também a CALOTEIRA EDITH DIAS, que afanava o salário de sua funcionária....

o que achas dona Maria ???

O caso do Becker ainda está sub-judice, cabe conclusão de inquérito e apuração da verdade real, enquanto que o da caloteira colega sua de sexo, já está provado.......................

o que achas dona Maria ???

Valdir

Anônimo,  11:39  

A maria fez lembrar dos votos que são dados par pessoas de boa aparencia que maioria das vezes esconde uma tremanda crueldade humana , na campanha passada ouvi dentro uma circular umas mulheres ja meia idade dizendo que ia votar no silvio porque merecia um bonito administrando a cidade, outras dizia que votova no jonh ou jõao porque falava muito bem , e assim por diante, fernando color tambem entrou aclamado pela maioria das mulheres , uma e certa elas não tem culpa culpado somos nos os homems feio que não falamos bonito mas temos um coração aberto par ouvir todas elas,

Anônimo,  12:29  

Está aí: os três comentários postados revelam tudo. Estamos perdidos mesmo. Como pode tanto preconceito? O primeiro comentarista então chega às raias de justificar o acontecido. Abandona o fato do espancamento em prol de uma suposta, possível, talvez, quem sabe, agressão verbal que terá sido tão grave a ponto de gerar, justificadamente, o espancamento de uma mulher por seu próprio irmão. E ainda cita a Bíblia. Puts grila. Vão plantar batatas vocês três!!!!!!!! Pra não dizer pior.
A colunista que escreveu o artigo está de parabéns.
Nenhum homem deveria se meter a bater em mulher. Aliás, é animalesco achar que se resolve qualquer coisa na base da agressão, mais ainda em família, e mais ainda quando se trata de pessoa a quem se confiou cargo público. Seus idiotas. Se ele assim trata a irmã, como não trataria o povo, no caso de uma reclamação ou coisa parecida?

E ainda citam Bíblia, Jesus de Nazaré... O povo miserável, de moral e de cabeça!!!

Anônimo,  12:51  

Eu acho que a Maria é uma tremenda de uma feminista e uma pessoa que parece frustrada e preconceituosa........

tem homens bons;
tem mulheres boas;

tem homens maus;
tem mulheres más.........

essa montanha de leis defendendo as mulheres, são discricionárias e preconceituosas..................

com a língua ferina das mulheres homem nenhum pode...........

com o braço forte do homem,
mulher nunhuma pode......

estamos empatados......

lingua ferina x braço forte..

quando ambos os sexos,
sabem dosar seus poderes,
nenhum dos dois saem lesados......

certo dona Maria ??

Valdir

Anônimo,  14:12  

Maria Newman, parabéns pelo artigo. Só gostaria de acrescentar uma opinião. "Em Maringá Gonzaguinha não escreveria a letra desta música como ela é. Diria: Maringaense que elegeu estes que estão na câmara, tem cara de babaca, não só jeito como é panaca e não sabe viver numa nação." Infelizmente, na minha opinião, é assim.

Anônimo,  14:27  

Bem, tempos passado, fui parar na Delegacia da Mulher, por ter agredido uma mulher com um potente safanão.
Motivo? Defendi-me da dita cuja no momento que ela, com um pesado cinzeiro, tentava me agredir.

Ela me procurou para criticar-me por ter defendido o ex marido no caso de uma separação judicial.

Deu um trabalho danada para convencer a D. Elza que o agressor era a reclamante e não eu. No caso, não havia testemunhas.

Cuidado com o julgamento sem que se preserve o direito de ambos os lados.

Ana Paraná 15:03  

Oiee!!
choremos, não só por Maringá...
mas também por Cascavel...
por tudo...por todos...
mas, chorar....tão meio apático também...de que sofre a sociedade nestes dias e dias mornos??
ahhh, que coisa!!
É justo por essa apatia que estas coisas e falas ocorrem...
Os poços figurativos costumam ter subsolo....e...sub do sub...
parece que qdo pensamos que batemos pé no fundo....eis que...de repente se abre um alçapão!!! e...sub solo.....
Aqui em Cascavel, dia desses, assim, em plena luz do dia, Câmara rejeitou primeiro PL de Iniciativa Pupular, contra o nepotismo. O "argumento" do parecer foi que a lei era incosntitucional....pois na Constituição não está escrito que é proibido....kkkkk affeeeerrsssonnn como se os princípios da impessoalidade e da moralidade não estivem sendo atingidos pelos nepóticos!!!
Além desse, outro "argumento" foi de que as assinaturas não estavam todas acompanhadas do respectivo número do título de eleitor....
é....assim...na cara larga, como se não servissem mais de 8 mil assinaturas de INDICATIVO rsrsrs da vontade popular....

é uma lástima!!!!

Anônimo,  15:04  

ta certo becher,senta a maõ na mulherada desce o braço, e depois vai jogar bola com a homarada na sua chacara. ai fica manssinho.

Anônimo,  15:12  

A"Lei Maria da Penha", no caso do espancador Becker,como fica?
Naturalmente a lei foi desrespeitada pois o vereador deveria ficar preso.A articulista é mulher seria, respeitada e merece parabéns. Quem não merece, é o tal "Conselho da Mulher de Maringá" que em relação ao episódio não manifestou-se. Lamentável.

Anônimo,  15:33  

De todos, fico com o primeiro. Tá correto. Lembrem-se: todo aquele que julga, um dia será julgado.

Anônimo,  16:08  

O Becker disse que a irmã estava fazendo macumba no escritório dele! Que coisa feia! Macumba não se faz na encruzilhada. Vai ver ela mereceu.

Anônimo,  17:37  

Vixi, e ainda tem uns bosais e otários que defendem esse vereador, ta com dó, leva ele pra morar com voçe e sua familia.

Anônimo,  19:56  

a irmão do becker devia apanhar mais.......

e a maria junto.......

Anônimo,  00:11  

Maria escreve:

Anôninos e assinates,

A todos, mesmo o que achou que devo apanhar, agradeço o tempo gasto para responder a esse ensaio modesto e impreciso. Sei que ele reflete o desabafo de homens e mulheres que não se acham em condições, embora sejam, todos somos, de escrever.

Me arrisco e sei que posso errar.
Vou tentar responder à alguns:

Anônimo das 10:37 - entendo sua posição, mas não falei, como geralmente não falo, em termos religiosos. Hoje em dia a religião tem servido para manter as pessoas na apatia, esperando juizo lá no paraíso. Políticos e aproveitadores, gostam desse discurso de juizo divino. Por outro lado ao que sei Jesus não nem de longe era um apático, gosto muito da passagem que ele entre é chuta as barracas do tempo e das vezes que ele chomou de raça de víboras os religiosos-políticos de seu tempo, entre outras manifestações bravas....

10:45 e 12:51- Valdir, você não dever ter lido o artigo que escrevi sobre o caso da Edith, dizendo que multa e serviços comunitários não deveria valer nesses casos, melhor seria uma colônia agrícola, onde ela e seus pares pelo brasil afora devolveriam com trabalho ou invés de ficarem presos sendo sustentados com o dinheiro do povo. O artigo saiu nesse blog. Se liga meu caro, não sou ingenua de achar que toda mulher é santa.Lembra do caso daquela que deu o maior rombo na previdência? Muito embora acredito muito mais na honestidade feminina hoje penso que o caminho seja a equidade de gênero, homens e mulheres unidos nas causas comuns da sociedade e nas de preconceito de sexo.

15:03 Ana Carla, esse tipo de subterfúgio é comum por parte das Câmaras podres. Por isso a dica é que todo projeto popular seja elaborado junto com uma advogada ou advogado com competência nesse assunto, para não deixar nenhuma brecha. Dei essa orientação para um amigo pastor de uma cidade pequena do norte do Paraná. Há mais de 30 anos era aprovado a exploração de ônibus urbano por uma única empresa. Com o projeto bem eleborado, sem brechas, conseguiram reverter a situação. Além disso o projeto de lei não deixa só alguns dando a cara a tapa, o que muitas vezes é perigo.

Continuem firmes aí em Cascavel.

Abraços a você e todos/a que comentaram

Ana Paraná 10:35  

Pro Anônimo que aconselhou:

advogados?? serve a OAB??

eles que estavam organizando...
ou, ao menos auxiliando...

a questã dos números é mero subeterfúgio....boçalidade....

Ana Paraná 10:36  

ops....me desculpe, vi agora, que já enviei comentário!

vc é Maria!!!autora da postagem inicial....

abraço!

Anônimo,  15:39  

Eu conheço uma mulher, vizinha e um amigo meu. Aquilo não é mulher, é um sapo com conjuntivite. A jararaca fala de todo mundo, independente de ser homem ou mulher, adulto ou criança e bate no marido. De uns tempos pra cá começou a nascer bigode na infeliz.

Anônimo,  17:00  

criminoso, delinqüente, marginal, bandido, acusado, réu, condenado, qualquer um que possa ser brindado com esses "apelidos" encontra seu "habitat" naquela "casa"...

"Vereadores escrotos
saíam dos esgotos..."

Anônimo,  21:30  

Ao anônimo das 11:39:
Ficar "culpando" as mulheres por terem "elegido" silvinho, joão, ou quem quer que seja é meio idiota, não? Afinal, se homens e mulheres votam, precisamos culpar as mulheres por votos idiotas?
Não acho que falta de decoro parlamentar é somente o que é feito na câmara ou "por causa dela"...
Este tal Valdir, não sei se é o Rossi... não é ele o preconceituoso, machista, que se utiliza da religião, como tantos, para justificar preconceitos, discriminações, anti-feminismo, como se feminismo fosse o mesmo que machismo ao contrário? Ô senhor Valdir, vá aprender o que é feminismo primeiro, antes de dizer que fulana ou ciclana ..."é uma tremenda de uma feminista e uma pessoa que parece frustrada e preconceituosa" (palavras do próprio...), CERTO?
Para a Maria:
Você disse que as feministas não se moveram em prol da vítima... Pergunto: afinal a senhora não faz parte do Conselho da Mulher? Para que e a quem ele serve? Você também não deveria pedir reunião extraordinária para discutir tal caso e, por exemplo, emitir nota sobre o ocorrido, defendendo a mulher agredida?

Anônimo,  22:32  

Concordo com o último comentário...

onde está o Conselho da Mulher desta cidade, presidido pela sra. Terezinha Pereira, que traiu a memória do irmão?
Por que não faz nada ? Por que não se manisfeta neste caso ?

Já participei de reuniões deste conselho e posso afirmar que tem sido uma balela, apenas estão lá para defender idéias do prefeito, iclusive não se dignaram a defender as quase quinze mulheres funcionárias que foram processadas por Sua Majestade...

Anônimo,  23:35  

Maria Disse:
Anonimo das 15:39, que pessoa pobre você parece ser. Felizmente há pessoas capazes de dialógar, que têm cerebro para ficar no mundo das idéias sem tentar minar a estima de quem escreve.

Você não me conhece mesmo. Complexo de gata borralheira não tenho e não vou ter, não sou miss Brasil, mas me garanto. Cuido do meu rosto e mais ainda do meu cerebro para não me deixar abater por um babaca como você. Imagino o que faz com sua esposa, se é que tem.

Quanto ao meu marido, beijo-lhe os pés quase todos os dias. O trato como um rei, porque ele merece. É um homens extraordinário, inteligente e educado o suficiente para jamais usar termos chulos como os seus.

Na falta de argumentos para meus artigos, por favor fique quieto no seu anonimato covarde e medíocre.
Não ocupe espaço; há homens interessantes que gosto de dialogar, você não acrescenta nada...

Até a psicologia de fundo de quintal pode dizer que você tem o perfil típico de assediador de mulheres, vá se tratar.

Maria

Anônimo,  23:46  

Anônimo das 21:30

Você deve conhecer o funcionamento do Conselho da Mulher, e sabe que é aberto a todos e todas da sociedade.

Certamente esse assunto entrará na pauta da proxima reunião, quem sabe você esteja lá para contribuir... Andorinha só não faz verão... e não sou presidente para convocar extraordinária.

O CMM certamente contará com você nessa e noutras questões e não apenas nas de interesse partidário e exclusivos.

Maria

Anônimo,  00:17  

Maria disse a Natali 22:32.

Natali, estive de licença do CMM para escrever meu livro, mas na ultima reunião que participei foi eleita uma comissão para acompanhar o caso, houve oportunidade aberta a todas do conselho.

A questão que me parece, e posso estar errada é que houve evasão de algumas que só aparecem quando há interesse particular. Aí fica difícil.

Mas entendo sua fala. Quem sabe você possa participar, se é que não está, e fazer o contraponto do que acha inadequado.

Eu estou voltando da minha licença, vamos trocar ideias lá ok?

Abraços,

Maria

Anônimo,  00:24  

Maria Disse para Ana Clara,

Ana por isso disse "advogada ou advogado" competente no assunto... Não sou ingênua.

Achem alguém com ética e com interesse voltado ao bem comum e sigam...

Entendo sua raiva, não é pra menos.

Abraços
Maria

Anônimo,  00:49  

Maria disse ao anônimo das 10;37, o primeiro desses coments.

Meu caro, se vê que és uma pessoa boa. Entendo suas colocações. Mas veja, nada justifica atitudes de agressões físicas ou verbais.

Saimos, ao ao menos pensamos que saimos, do mundo da bábarie.Como religiosa, penso que Jesus pediria que a justiça fosse feita, com os instrumentos de justiça desse tempo.

E os casos de agressão física quando não freados de primeira, se tornam casos repetitivos; tem sido assim na história das mulheres que apanham. Quando não reagem na primeira vez, seguem apanhando pelo resto da vida.

Penso que não devemos fomentar, mesmo que de boa intenção esse tipo de perdão, pois amanhã ou depois ele se voltará para uma filha, uma sobrinha... E isso dói e mostra nossa condição de impotência diante de uma situação humilhante, especialmente para a vítima.

É preciso ajudar a perceber que a violência não compensa e que não é perdoável nunca.

Vamos conversando... Se quiser mande-me seu email.

Abraços e obrigada,

Maria

Anônimo,  07:52  

Tá com dó do Becker?
Empresta sua namorada, ou filha, para ele namorar.

Anônimo,  12:01  

Olá Maria!
Sou o anônimo do comentário inicial. Estou repassado meu email através do Rigon e pedido o seu também.
Vamos trocar mais idéias.
Obrigado pela compreensão e acho que valeu levantar a dicussão.
Todas as opiniões são válidas, até aquelas ofensivas, despropositadas, mal educadas, servem para que reflitamos sobre o mundo de hoje e como não devemos ser.
Perdoemos! Como diria Jesus, muitos não sabem o que fazem, falam, o até o mesmo o que são.
São por comentários assim que prefiram, muitas vezes, ficar no anonimato, mas vc me conhece, pelo menos de nome.

Anônimo,  16:37  

O Vereador Tá igual ao Rabino Henri Sobel (acho que é este o nome do meliante)
"Eu confio na justiça americana e brasileira. Tudo ficará esclarecido. Não tenho nada a ver com estes acontecimentos."
O cara foi pego com a prova do crime - gravatas de grifes famosas, existem provas documentais - imagens de camera de segurança e o rabino ladrão diz que não tem nada a ver com os acontecimentos?
Vai querer justificar o que? Não espancou a irmã? Conta outra!
O país de Israel foi construído há mesnos de cincoenta anos graças ao roubo do território dos Judeus. Esse é o caráter deste rabino ladrão!

Anônimo,  16:54  

olha eu so acho uma coisa se a irmã do Becker foi no escritorio dele as 9 hs da manhã atrás de confusão gente muito boa ela não é? ou estou enganado!

Anônimo,  19:53  

Parabéns Maria pela coragem de expor os fatos!

Por alguns comentários dá-se para medir o quanto conservadora e arcaica ainda é nossa sociedade!

Quando fala-se em conservadores dá-se até asco do ransismo da criatura humana que ainda pensa que a mulher é um objeto e ser- humano de segunda classe!

Não coloquemos aqui em julgamento outros valores culturais e regionais!

Haja paciência para aguentar tanta caturrice, para não dizer falta de luz nas mentes destes pobres humanos!

Anônimo,  06:48  

Informo aos assinantes e anônimos que o vereador Umberto Becker ligou para minha casa e se colocou a minha disposição para fornecer qualquer informações que eu desejasse. E reafirmou que não tocou na irmã, disse inclusive que há uma testemunha que não foi mencionada pela imprensa.
Eu recomendei que ele ao invés de falar só comigo fosse ao Conselho Municipal da Mulher. Ele disse que irá caso seja convidado. Me comprometi a passar sua posição a quem compete no CMM e assumi com o vereador o compromisso de escrever um artigo me retratando caso, no final do inquérito, ele seja considerado inocente.
Devo destacar que a conversa foi em bom tom, sem nenhum tipo de descortesia, ao contrário o vereador mostrou compreender as motivações que originaram o meu artigo.
Maria Newnum

Anônimo,  15:43  

Maria Disse,

Henri, obrigado. Por isso acredito no conceito de equidade que consiste em elevar os que estão atrás não apenas nas questões sociais, de gênero, mas também intelectual.

Nesse sentido que tem um pouco a mais divide com quem menos. Acho que isso é possível, há pessoas que são "conservadoras" (no mal sentido do termo, que você coloca muito bem) por pura falta de espaço para reflexão.

A coisas que ouvimos quando criança e que ainda repetimos como se não houvesse nada além.

Os espaços nde diálogo e troca de saberes são fundamentais nesses dias...

Obrigado,

Maria

Anônimo,  22:28  

Maria, pra participar do Conselho da Mulher é preciso participar de partido? Ser mulher? Se for, tô fora.

Anônimo das 21:3o

Anônimo,  23:40  

Maria Disse:
Anônimo das 22:28

Não é preciso ser mulher, nem pertencer a qualquer partido para participar e ter voz do CMM.

Apenas para votar pautas é necessário ser conselheira efetiva. Ou seja mulheres, que representam organizações não governamentais e governamentais com assento no CMM.

As reuniões são abertas e acontecem sempre nas 3as segunda-feiras de cada mês, as 18hs na sala de reunião do gabinete, no piso térreo, acesso pela praça dos corrêios.

Qualquer dúvida é só perguntar ou ligar na Secretaria da Mulher 3321-1319.

Abraços,

Maria Newnum - Conselheira

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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.

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