Presidente do PP de Paiçandu é condenado a mais 2 anos e 3 meses de prisão

O presidente municipal do PP de Paiçandu, Anísio Monteschio Junior, o Anisinho, recebeu a segunda condenação criminal em três meses. O juiz Devanir Manchini, da 2a Vara Criminal de Maringá, condenou-o no último dia 28 a 2 anos e 2 meses de reclusão e 20 dias-multa. A pena foi transformada em prestação de serviços comunitários. Desta vez ele recebeu a sentença por ter fraudado o recebimento do IPTU de um conhecido (na verdade, seu padrinho de casamento). O IPTU lançado era de R$ 425,95 e ele recebeu por R$ 250,00; a autenticação mecânica, porém, foi fraudada - a exemplo do ITBI, cujo valor desviado é estimado em cerca de R$ 500 mil (corre ação cível a respeito). As ações foram movidas pela Promotoria de defesa do Patrimônio Público, a partir de denúncia do chefe do Executivo de Paiçandu.
Anisinho é ex-vereador, foi presidente da câmara municipal daquela cidade e ex-candidato a prefeito e a deputado estadual, sendo um dos expoentes do grupo político de Ricardo e Cida Barros. Em julho de 2005 chegou a ficar preso por 15 dias na cadeia pública de Maringá, acusado de ter contratado um homem para matar o prefeito de Paiçandu, Moacyr José de Oliveira (PMDB), que descobriu a fraude no recolhimento do ITBI e do IPTU no cartório de propriedade do pai de Anisinho, Anísio Monteschio, ex-prefeito da cidade.
Em dezembro passado ele havia sido condenado a 3 anos e 4 meses pela mesma prática no recolhimento do ITBI. Somadas, as penas criminais chegam a 5 anos e 6 meses. Até agora poucos órgãos de imprensa de Maringá noticiaram a primeira condenação.