Vendendo rifa - Esclarecimento

Sobre a nota divulgada ontem, em seu blog, sob o título “Vendendo Rifa”, temos a esclarecer o seguinte:

- O Espaço Cultural “Nelson Verri”, inaugurado em 1º de Maio de 2005, é uma entidade sem fins lucrativos e disponibiliza – gratuitamente – à comunidade atividades de cunho esportivo, cultural e educacional;
- Entre as atividades oferecidas listamos as aulas de Alfabetização de Adultos, Informática Básica, Teatro, Hidroginástica, Danças, Capoeira, Ginástica Rítmica e várias outras;
- Temos, atualmente, mais de 2.000 pessoas cadastradas e cerca de 1.200 usuários que freqüentam nossas atividades, desenvolvidas de segunda a sábado. Os freqüentadores são crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos;
- Por se tratar de uma entidade sem fins lucrativos, o Espaço Cultural “Nelson Verri” mantém suas atividades através de doações de empresários, devidamente formalizadas em contratos;
- Nossas despesas mensais situam-se, hoje, na casa dos R$ 8,5 mil, mas apenas metade deste montante é obtido através das referidas doações, obrigando a que a entidade, como todas as demais instituições que dependem de doações, a realizar, periodicamente, promoções diversas, entre as quais jantares, almoços e até mesmo rifas;
- Para a realização dessas promoções, os próprios funcionários e diretoria se empenham na venda dos convites e nenhum usuário, especialmente nossas crianças, jamais foi, é ou será exposto ao constrangimento de se ver forçado a vender ou comprar esses convites, a não ser por decisão espontânea e voluntária dos mesmos;
- Nosso grupo de danças é um dos que mais se vale deste recurso, ou seja, de realizar promoções para aplicar o dinheiro arrecadado na confecção de vestimentas para suas apresentações, que têm seu grande momento no Festival de Danças anual;
- A contabilidade do Espaço Cultural “Nelson Verri” é totalmente transparente e implica em prestações de contas periódicas, que fornecem todas as informações sobre a movimentação financeira e, em hipótese alguma, as receitas são utilizadas para qualquer outro fim que não seja a manutenção da entidade;
- Mantemos sim convênios com algumas entidades, entre as quais a Associação de Capoeira Sucena, do mestre Chupim, que é tão somente nosso monitor nesta modalidade;
- Nossa participação em iniciativas como a realizada em 2006, proposta pela Cocamar Solidária – que reuniu inúmeras outras entidades do município, já que a arrecadação era revertida para as mesmas – é um expediente normal e natural, utilizado pelas entidades que dependem muito de doações;
- Nossas instalações e contas estão franqueadas a quem possa interessar e nossas portas, permanentemente abertas para sua visita e até, quem sabe, para inscrevê-lo como nosso parceiro colaborador;
- O teor das denúncias formuladas na nota em questão, reduz-se a um amontoado de inverdades e maledicências, que só se explicam pela absoluta falta de caráter de quem as produziu, certamente motivado pela busca de espaço fácil na mídia, por interesses políticos escusos, assim agindo para tentar minimizar a importância e a força de um trabalho que muito nos orgulha, que realmente serve à comunidade e que tem suas bases na prática cidadã, na ética e responsabilidade social.

Espaço Cultural Nelson Verri