"Processo, nenhum"
A Gazeta doPovo traz uma entrevista com o ex-deputado José Janene (PP). Alguns trechos:
O senhor foi criticado por conseguir a aposentadoria integral. Como o senhor responde a isso?
Eu fui criticado por quem é ignorante na matéria. Paguei por esse benefício. Nós, deputados, descontamos cerca de R$ 1,5 mil por mês.
O senhor está fora da política?
Completamente fora. Não vou a Brasília a mais de um ano.
O que o senhor está achando do novo Congresso?
Nem acompanho. Estou em um tratamento pesado, porque minha doença é muito grave. Tenho uma miocardiopatia dilatada. Mesmo depois de dois transplantes de células-tronco, meu coração continua injetando apenas 31% do que o coração de uma pessoa saudável faz.
O senhor pensa em se candidatar a algum cargo novamente?
Não há a menor condição. Com esse problema, não posso nem dirigir um carro sozinho. Não posso subir escada, não posso carregar peso, não posso nem pegar meu filho no colo. Estou afastado.
O senhor tem falado pouco com a imprensa. Mesmo quando foi absolvido do caso do mensalão o senhor preferiu ficar calado.
Nem tem muito o que falar. Nem pude ir a Brasília fazer a minha defesa. Tive mais votos a favor da minha absolvição do que o candidato do PT teve para chegar ao Tribunal de Contas da União. Isso mostra que há um reconhecimento de que eu sou inocente. E vou provar isso na Justiça também.
O senhor responde a quantos processos?
Processo, nenhum. Tem alguns inquéritos. Ainda não chegou a hora, mas quando for chamado a me defender, vou provar a minha inocência.
2 pitacos:
Então vamos orar e pedir a Deus que a doença realmente seja séria e que os 31% que o coração dele bombeia, não sejam suficiente para atender ao exigido pelo corpo e que, num período curto de tempo, ele não precise mais receber a aposentadoria e, pela morte, também se livre dos processos...
Ter mais votos pra sua absolvição também pode significar que os aliados de corrupção são em número maior que os não aliados.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.