23.3.07

A entrevista de Bravin



Durante a entrevista (leia post abaixo), Bravin, que é emotivo, ficou nervoso e chorou.

Postado por Editor às 19:01

4 pitacos:

Anônimo,  21:10  

De chorar é o valor que a parentada levou do nosso dinheiro.
O Juiz mandou devolver 1 milão de reais.
Dá umas par di viage prá curitiba.

Anônimo,  22:00  

Coitado do Bravin, é boa gente. Sai desta vida de Vereador. Vc já teve problemas de saúde, duas vezes. Será que vale a pena ficar aguentando tudo isso. Fazendo o jogo do chefe Ricardo.
O mundo da Câmara parece muito sujo. Já está no seu terceiro mandato , vai cuidar da sua vida.
De verdade, de coração, ouça o conselho.

Anônimo,  23:50  

O anônimo das 22:00 deve ser o cabo Zé Maria, aconselhando o "Bravinho".
Será que o cabo Zé cansou de falar AMÉM a prefeitos desta "estirpe"?

Anônimo,  15:06  

Pois é nobre vereador Bravim, o seu choro não é diferente do meu choro que, desdobrando-me e me valendo de bicos, além do emprego, tenho que obrigatoriamente pagar os impostos e outras obrigações sociais que me são impostas pelo governo ao qual o senhor representa. Impostos esses que, se não fossem utilizados para pagar salários à sua família ou a de outros vereadores, prefeitos, secretários, governadores, enfim, poderia ser em muito menor, bem menor do que o que pagamos e que serve, em grande parte, também para pagarmos aposentadorias milionárias, muito além do que recebem pobres mortais contribuintes.

Não posso louvá-lo pelo seu pranto pois sei que seu choro não é o de arrependimento pelo erro, mas, pelo fato de ter sido pego em erro, mais pelo desespero da sentença negativa, o que é diferente e não se pode ter o mesmo valor. Choro igual ao seu tiveram o juiz Nicolau dos Santos Neto, A dra. Georgina de Freitas, o Dep. Sérgio Naya, a Suzane Von Hichstoffen, entre outros que não se arrependeram de seus atos mas simplesmente não aceitam que os atos são errados e que caíram em justiça, ao menos a humana e com certeza também da Divina.

O choro repito, deve ser pelo arrependimento, de verdade, de coração. Somente assim é que o "pecador" consegue se redimir de seus pecados. Mas mesmo assim, deve o mesmo, além de arrepender-se, parodiando uma história popular "...tentar consertar o erro retirando o prego da árvore, mesmo que sua retirada ainda assim, mostre o eterno buraco que não cicatriza..." Isso significa que mesmo reparando-se o erro, ficará sequelas e feridas abertas as quais temos nós, pecadores, mesmo perdoados, carregar como sina pela vida.

Infelizmente em nosso país, quando algum político chora, o povo se regozija pois sabe que o choro dele, enquanto político, se transformará em nossa vingança e que, se chora, é porque não é que se arrependeu mas que alguém ou algum órgão o pegou com a boca na botija.

Parabéns ao Juiz da segunda Vara que, seguindo seus instintos e seu senso de justiça, a fez, independendo as pessoas julgadas, mas sim, levando-se em consideração a gravidade dos fatos e o apelo social que se verte para a moralidade. Quiça tenhamos exemplos como o seu e que esse nosso Brasil, já tão cansado de injustiças, dê a guinada para o lado do bem.


Miguel (Consultor)

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