A engrossada de Campana

O jornalista curitibano Fábio Campana mostrou-se desinformado hoje, em sua coluna, cuja primeira nota é "A força de Borba". Ele diz erroneamente que a nomeação de Odílio Balbinotti foi articulada pelo ex-deputado José Borba, que os dois são muito próximos e que Borba, no episódio do pianismo, votou no lugar de Balbinotti. Santa ignorância: Borba votou em lugar de Valdomiro Meger. O pianismo, em 1998, tornou-se um episódio nacional justamente porque Balbinotti desconfiou de que havia alguma coisa errada; afinal, o voto de Meger aparecia no painel e ele não estava no plenário. Balbinotti fez a denúncia à mesa, então presidida por Michel Temer (o mesmo que hoje preside o PMDB nacional e o indicou), e daí descobriram que Borba havia votado por Meger. O episódio ganhou repercussão nacional e de certa forma aproximou Temer e Balbinotti.
Agora aproximação mesmo Borba tem com Ricardo Barros, pois ambos têm negócios em comum, sem contar que Barros disse publicamente que, se Borba fosse cassado por causa do mensalão, seria contratado pelo seu gabinete.
Fui assessor do Odílio por 10 anos (1992-2002) e, por sinal, li cada barbaridade nas matérias publicadas hoje que é de doer. Perto do que fizeram alguns jornais e agências, o que faço no blog é coisa de primeiro mundo. Os caras erraram números, datas e até a quantidade de mandatos do parlamentar.