Sobre a rodô
Recomendo a leitura da série sobre a estação rodoviária municipal escrita por Valter Tadeu Dubiela no Factorama. Um trecho:
A destruição do prédio da Estação Rodoviária com o objetivo de interligar a avenida Getúlio Vargas e a Vila Olímpica é absolutamente dispensável, pois este edifício não impede de forma alguma a continuidade da perspectiva ou do sistema viário. Pelo contrário, ele valoriza o percurso oferecendo uma obra histórica que marca o limite entre o velho e o Novo Centro oferecendo uma passagem coberta aos pedestres, um corredor que focaliza a vista do eixo magnífico, com suas palmeiras elegantes e frondosas tipuanas encimadas pela torre cônica.
4 pitacos:
O prédio já está destruído, e não venham dizer que é somente culpa das administrações municipais, pois acredito que boa parcela de culpa recae sobre os condôminos do citado prédio, que não se preocuparam muit0o ao longo do tempo em preservá-lo.
Pois acredito que se tivessem ocorrido reformas anuais no prédio, certamente não estaria no estado em que se encontra hoje, e talvez não houvesse a necessidade de derrubá-lo como hoje vemos que há.
De onde esse Zerruela tirou a idéia que a rodoviária daria lugar a uma extensão da Getúlio Vargas?
Sera que voce, anonimo e zeruela como voce diz, nao percebe que a Getulio Vargas é uma avenida curta, de trafego lento, e que o contorno da rodoviaria contribui para diminuir a velocidade, e que para poder justamente contemplar esta perspectiva é preciso justamente ir devagar? Os largos passeios laterais e do canteiro central servem para isto, para passear.
Acho que voce nao sabe ler e nem ver a cidade.
Nao ha necessidade de derrubá-lo. Apenas os grandes investidores imobiliarios é que querem ver limpo o terreno de 3.000 o m2. Eles nao querem saber de patrimonio histórico, em cultura ou em justiça social. Eles so querem saber o quanto vai pro bolso deles.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.