A prestação de contas de HH
Aconteceu ontem à noite o jantar em que o vereador Humberto Henrique (PT) prestou contas de seus dois anos como vereador. Egresso do PHS, HH hoje é motivo de orgulho para os petistas, antes céticos, como disse o secretário de Estado do Planejamento, Enio Verri, que estava presente, assim como João Ivo.
16 pitacos:
Pena que eu não pude ir. Estava viajando!!!!
Já que o vereador está em clima de prestação de contas, gostaria, mais uma vez, que ele adotasse um gesto de generosidade e respeito público e informasse corretamente como foi o processo de negociação da greve de funcionários públicos do ano passado. Ele foi figura atuante (eu mesmo pedi o envolvimento dele, pessoalmente) e sabe como o sindicato errou feio. Ele me disse ao celular o quanto sentia a intransigência radical da diretoria do sindicato e que estaria caindo fora das negociações. A ética, como sabemos, tem que estar sempre acima dos interesses partidários. Afinal, é a prática de hoje que revela o que será o uso do poder, no dia seguinte.
Rudá
o Humberto tem se mostrado o único que presta nesta legislatura. Agora, me dá um asco ver o Ênio e o João Ivo juntos nesta foto. Todo mundo sabe que eles se odeiam e ficam posando de "tudo bem". Faça-me um favor... o povinho dissimulado...
Rudá, como diz seu "patrão": "Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa"...
Você e elle estão sempre tentando ligar o sindicato (diretoria, presidente, do CAS, PSTU) ao PT, Humberto... Faça-me o favor...
Rudá, sempre puxando o saco do "patrão".
Não entendi Rudá. Você acha que a diretoria do sindicato estava agindo em conformidade com o partido? Engano seu e de outros tantos. Seu próprio texto desmente tal afirmação uma vez que o Humberto é vereador pelo PT e saiu fora, portanto, deixou a mão... Talvez tenha sim se utilizado de razão e ética..
Vou responder ao único anônimo que me parece querer dialogar. O restante, deve estar sendo boi de piranha dos seus patrões (como eles dizem!).
Não, não afirmei que o sindicato atuou a partir do PT. De maneira alguma. Pelo contrário. Nem mesmo por orientação da CUT (de quem fui assessor nacional e sei que já estava duvidando se deveria ou não apoiar a tal greve do ano passado). A presidente do sindicato é ligada a uma corrente que é oposição ao governo Lula e ao PT.
Eu tentei envolver o Humberto (não estou citando o PT local, com quem nunca me reuni ou conversei) no processo de negociação com a prefeitura. Havia conhecido o vereador numa reunião na Câmara Municipal. Ele aceitou ser um dos mediadores, já que a presidente do sindicato estava muito intransigente. Pelo lado da prefeitura, a Secretária de SASC assumiu esta função de mediadora. A tentativa era de distender o conflito e abrir uma brecha política. Algo corriqueiro em qualquer processo de negociação. Tudo andou bem, no início. O primeiro passo foi tentar organizar melhor a pauta de reivindicações do sindicato, para poder identificar o que seria negociado. A pauta era muito frágil e revelava inexperiência sindical (4 pontos, sendo dois coincidentes e um terceiro que era mais uma denúncia que um ponto a ser negociado, dificultando o processo em que uma parte cede algo para a outra também ceder, o que dá conteúdo a qualquer negociação. Poucos pontos limitam em muito este procedimento).
Humberto, até aí, foi muito correto e tentou abrir caminho. O mesmo tenho a dizer do advogado do sindicato, muito mais sensato que os diretores (seus patrões, no linguajar dos outros anônimos, o que revela que assalariado pode não pensar e agir como seus patrões).
Minha diferença foi no final da greve, quando Humberto surfou na onda de parte da imprensa. O nome que se dá a este comportamento, na política, é oportunismo. Aí, fiquei indignado. Toda negociação foi muito tensa. Ele sabe que o Prefeito não foi intransigente. Que abriu negociação até altas horas da noite e madrugada afora. Não fez alarde disto. Na madrugada de sexta para sábado (se não me engano), suspenderam as negociações e o sindicato voltou atrás em tudo o que havia acertado até então. Ele sabe que a diretoria assinou um compromisso (que eu ajudei a elaborar e Humberto estava informado desde o início) e não cumpriu (de liberar os caminhões de lixo em troca da negociação do índice de reajuste salarial). Disse que o prefeito não negociou ou cedeu. Tenho a resposta dele arquivada. Eu realmente fiquei decepcionado. Ele chegou a pedir a mediação para eliminar o que seria uma ação violenta contra os piqueteiros (nunca se soube se era real) e o prefeito se comprometeu a coibir esta ação e pediu para indicar os locais onde isto ocorria. Nunca ninguém indicou casos concretos ou locais onde isto ocorria. Ele sabe disto. A política partidária é mesmo algo decepcionante. Ele não precisava disto. Estava sendo correto e honesto. E só me restava ter uma linha ética e explicitar este erro. A única solução seria colocar minha palavra e a dele para que os cidadãos de Maringá pudessem ter a informação correta. Caso contrário, tudo é banalizado e a população se infantiliza, porque acaba acreditando que era uma luta entre o Bem e o Mal. Não me interessa mediar ou participar da vida partidária de Maringá. Apenas ser correto e pedir para quem participou de toda tentativa de negociação que explicasse aos cidadãos desta cidade o que ocorreu de fato.
Mesmo porque, é com a verdade que revelamos o quanto realmente respeitamos o cidadão. Pela mentira, no fundo, se revela um certo desdém, uma tentativa de tutela dos eleitores.
Eu não poderia ficar quieto. Seria melhor para a própria consultoria. Mas estaria jogando fora meu passado. Justamente o que estou pedindo para o vereador Humberto: para refletir melhor no seu erro e não jogar fora seu passado. Apenas que seja honesto com os cidadãos de Maringá e diga o que de fato ocorreu. Ele acaba jogando água no moinho do quanto pior melhor.
Acho, realmente, uma postura infeliz e absolutamente equivocada.
É apenas isto. Minha questão é com ele, não com o PT.
Rudá
essa turma do pt é brincadeira o humbertinho é gente boa, é só falar mal questionar alguem do pt que eles com a ajuda do rigon entra em campo para defender, enio, mario e uma turma de malandros.viva os barros.
o humberto é bom vereador pena que não volta , tinha mei duzia de pesoas na prestação de conta ele o viana não volta se diz oposição mais vota tudo com o prefeito, o mario verri volta é malandro e aquela estrutura do espaço verri quem paga e o cruz que nunca questionou nada .
parece que o anonimo das 01:31 não sabe contar tinha bem mais, bem mais mesmo que meia duzia de pessoas.
Parabens Humberto, é assim que se faz, o resto é inveja.
Beleza Rudá, tá explicado... ao menos sua parte... Mas, não acho, realmente, que as atitudes da presidente e seus diretores deva ser estendidas a TODOS os membros, bem como ao partido PT. Mais uma vez, como você disse, eles (diretoria do sindicato) são dos contras inclusive dentro do partido. No linguajar popular... da ala chiita...
Acho até engraçado o Rudá escrevendo "O restante, deve estar sendo boi de piranha dos seus patrões (como eles dizem!)". Quem é que foi contratado por Silvio Barros??? Tenho certeza que não foi Humberto.
Vc está “certo “Rudá.... fazendo juz ao dinheiro (público) que recebeu dos contribuintes de Maringá para atuar em defesa dos interesses da administração. Qto ao seu currículo, seus discursos (ética, honestidade, doutor, etc, etc,) me parecem mais uma salada de palavras para confundir o leitor.
Seria inveja? Tá na cara que vc pegou o vereador Humberto para "Cristo", pois enquanto a maioria dos vereadores ficaram em cima do muro, Humberto cumpriu de fato a função para que foi eleito, buscando abrir uma negociação entre a Prefeitura e o Sindicato, pensando no prejuízo que aquela paralisação estava trazendo para toda a população, inclusive para os servidores. No entanto, nem vc com sua “vasta experiência” e, literalmente ao lado do Prefeito Silvio, conseguiu.
Para sua informação o caso dos piquetes foi registrado pelo jornalista Andye Yori e veiculado em reportagem do telejornal local na Rede Globo. Logo, como vc é de Minas, naturalmente não assistiu nem foi informado sobre isso. É importante lembrar que a greve durou mais de 30 dias e durante este período vc ficou poucos dias na cidade.
Ou seja, desinformado ou mal intencionado, quem entrou na onda foi vc que apenas têm as informações convenientes para fortalecer sua aparente antipatia ao vereador Humberto, o qual, ao contrário de vc, esteve acompanhando as ações das duas partes: tanto junto aos grevistas qto por parte da Prefeitura.
Além disso, muito antes de vc entrar na “parada”, tenho conhecimento de uma reunião solicitada por Humberto junto ao vice prefeito e realizada no escritório do Pupim que se compreteu, também a convencer o Prefeito a abrir diálogo.
Outra coisa que vc não informou ao leitor é que outras oportunidades de diálogo foram perdidas por intransigência da Prefeitura. Uma delas foi na Procuradoria do Trabalho: a administração se recusou a conversar simplesmente porque o juiz não aceitou que a audiência fosse filmada.
Bem gente, tenho pra mim que o Rudá não passou de figurante nesta greve. Quem esteve a frente de todas as decisões todo mundo sabe foi o Prefeito e o seu atual Chefe de Gabinete.
Analiso que a interpretação do vereador é correta, pois quem comandou os rumos da greve foi o Prefeito e ninguém mais. Tanto que a gateroria chegou ao final de uma greve histórica sem nenhum avanço.
Venceu o poder mais forte que até publicidade em horário nobre usou para se "formar" a opinião pública.
Me desculpe Rudá, mas tenho muitas dúvidas qto às suas intenções. Posso falar assim pq tenho informações coerentes para respaldar o que escrevo. E quero acreditar que vc não as têm, pois caso contrário, de fato vc estará com más intenções, tentando criar uma imagem da qual vc, pelas ações que tem tomado, em minha opinião não possui.
Vou parar por aqui, pq se não vai ficar parecendo um livro.
este gelinton deve ser um pt ou da ass. do humbeto.
Gelinton,
Há duas possibilidades a partir do que você escreveu: ou eu abro uma ação judicial contra você, para provar que não tenho boas intenções, ou continuo o debate. Gostaria que você ficasse contido nos argumentos. Volto a dizer que é muito interessante como se perde a tranquilidade e equilíbrio neste espaço. Eu não conheço a vida de Humberto (e nem quero conhecer), nem a sua. Seu argumento é bairrista (somente quem reside em Maringá pode discutir a política local). Desta maneira, não podemos questionar a política de Bush ou em, que sou filho de italianos, não posso discutir os motivos da reunúncia de Prodi. Eu estou me limitando a relatar o que ocorreu. Você, pelo que entendi, não sabe de minha participação naquele episódio da greve. Eu não agi apenas enquanto estava em Maringá. Humberto sabe disto. Inclusive, atendi todos telefonemas, de parte a parte, pedindo minha intervenção, madrugada afora. Não me lembro de você estar presente tentando resolver um problema que afetava a vida de toda a população de Maringá. Mas me parece que você entende a política como um jogo de futebol: você não opta, mas adere a um grupo e o defende caluniando o outro lado.
Meu caro: nosso contrato com a Prefeitura foi analisado pelo Ministério Público de Maringá (não vai me dizer que ele é ligado a uma ou outra corrente política porque aí é muita apelação). Tenho contratos com várias prefeituras e governos de vários partidos. O que move minha entidade não é o jogo partidário, mas a organização popular. Converse com quem participou do primeiro curso da Escola da Cidadania. Com todos. Veja se fazemos politicagem ou defendemos qualquer força partidária. Nós discutimos controle social e aumento do poder da sociedade civil.
Estive, ontem, em reunião no Ministério do Desenvolvimento Agrário (de quem sou consultor e estou ajudando a elaborar indicadores nacionais de avaliação de resultados da extensão rural do país). Hoje, tenho reunião com dirigentes da DS (maior partido de esquerda da Itália), com a direção do 100 Cittá (que financia projetos sociais no Brasil) e com a Escola de Governo (coordenada por Fábio Konder Comparato), aqui em São Paulo, de onde escrevo esta mensagem. Não sei com quem você esteve ou estará reunido ontem e hoje. Imagino que seja por uma causa nobre. Mas sua mensagem não transparece isto. Infelizmente. Como dizem, eu revelo com quem estou e o que faço. Me exponho. Não fico me resguardando.
Digo mais: estarei em Maringá em duas semanas. Enviarei uma nota assim que tiver confirmada a agenda. Se desejar, estou disposto a conversar (ou discutir) pessoalmente com você. Pode ser publicamente, onde desejar. Acho muito melhor do que fazer ilações caluniosas, sem qualquer base. Este é jogo dos desesperados e não de quem tem uma posição política. Não entre neste jogo dos fracos. Seja forte. Aguardo.
Rudá
Tenho acompanhado as manifestações desse novo ator politica em Maringá, chamado Rudá Ricci.
Tem um boa percepção política. Faz crítica contundentes e, no limite, quer chamar para "briga", claro políticamente, quem não concorda com suas idéias.
Quero apenas fazer uma ponderação, se me permite, jovem!
Você não acha que é comodo fazer o papel de debatedor quando não está inserido na realidade política, como vc? (pense!!!)
Reflita!!! não fique nervoso, mas pondere.
Certa vez, o nosso saudoso Paulo Freire foi convidado para falar sobre Avaliação para um grupo de professor numa reunião. Ele, ponderou, logo no início de sua fala, que havia uma questão fundamental que deveria ser apresentada: era ele, Paulo Freire, falar (ensinar)sobre avaliação, quando na realidade ele não "vivenciava", não estava "radicado", ou seja, vivia a realidade. Paulo Freire lebrara que poderia cometer equívocos fundamentais.
Pondere, meu jovem, vc não está muito apresado para julgar os outros atores políticos, como o vereador Humberto, por um episódio ou um conjunto de episodios? Que, segundo vc: fez isso e fez aquilo outro?!
Maringá é como Sao Paulo, Bahia, Rio Grande Sul. Tem seus aspectos peculiares. Vc sabe muito bem...(ou não tem interesse de saber). Certamente, isso soderei saber mais adiante. Nas próximas eleições para prefeito municipal. Quero ver o lado que vc vai ficar. Não se esqueça que os gauchos não gosta da posição "em cima do muro". Compreende-me???
Permita-me opinar nesse momento. Você não acha realmente que vc está acima do BEM e MAL. Vc é uma novo ator em Maringá(sem entrar no merito: se é co-adjuvante ou é principal). Vc tem uma lado ou lados?!?.
Dizer que defende os interesses populares é muito simplista da sua parte. Permita-me a crítica; principalmente, quando na realidade vc é um contratado (nada contra prestar assessoria ao poder público quando é de outro posição política) de um ator político, aqui sim principal, Silvio Barros II.
Por isso, meu jovem, a boa vivência política e o chamado sucesso na vida política, segundo MAquiavel, pede caudela, humildade e, principalmente, respeito a realidade existente.
Certamente, nos veremos aqui ou na realidade mesma. Em Maringá, São Paulo, Brasília ou em outra cidade que você trabalha.
Saudações....
Caro Rudá,
Primeiramente, já participei de alguns seminários em que o senhor atuou como palestrante e, por algumas vezes, acessei o site Cultiva.
Segundo, não faço parte da assessoria do vereador Humberto, tampouco tenho procuração para atuar na defesa.
Terceiro, sinto-me do direito de expressar minha opinião, pois o senhor abordou um assunto que me deixa transtornada pelo modo que foi conduzido pelo gestor público desta cidade: a última greve dos servidores municipais.
Honestamente: nos comentários deste post, lamentalvelmente, o senhor foi infeliz.
O vereador Humberto é o pouco de honestidade que temos na Câmara de Maringá.
Quem deveria ter tido "um gesto de generosidade e respeito público" (palavras suas) com os servidores municipais é o Sr. Silvio que, pelo contrário, maltratou e a todo momento, tentou jogar a população contra os servidores. Não preciso lembrá-lo, não é? O senhor esteve presente não foi?
Aliás, caríssimo Rudá, pelo seu primeiro comentário, das 13:58, salvo engano (se entendi errado, por favor, corrija-me) faltou "respeito" de sua parte para com o vereador desta cidade, eleito por boa parte dos cidadãos que aqui residem.
Saudações.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.