Empresário descobre fraude na Jucepar
De O Estado do Paraná (para cadastrados) desta quinta-feira:
Uma fraude cometida dentro da Junta Comercial do Paraná no contrato social de uma empresa assustou o empresário maringaense Francisco Carlos da Silva, que de um dia para o outro viu os poderes administrativos sobre sua firma serem transferidos para uma antiga sócia, com quem mantém uma disputa judicial. Desconfiado, ele ativou a Justiça, que comunicou a adulteração no documento aos dirigentes da junta, confirmando o crime. Mesmo com a identificação do funcionário responsável pela alteração no contrato, o empresário está assustado, sofrendo ameaças e andando sob proteção da polícia. O servidor foi afastado do cargo e está sob investigação policial.
O caso veio à tona depois que Francisco Carlos da Silva, um dos diretores da Editora Hoje Maringá Ltda., responsável pela publicação do jornal Hoje Maringá, recebeu a notícia de que a administração da empresa passaria para o nome da filha do antigo sócio (Isabela Marion, filha do empresário maringaense Devanir Marion), com quem mantém um litígio na Justiça. “Abordaram-me portando uma certidão simplificada da Junta Comercial que dava a ela (Isabela) poderes de administrar o jornal. Mas o documento não condizia com a realidade, porque eu sabia que uma ordem judicial impedia que qualquer pessoa que não fosse o juiz alterasse o contrato social por força de uma cláusula de bloqueio”, conta. No contrato verdadeiro, Isabela permanecia como sócia de Francisco.
De posse de uma cópia da certidão, o empresário foi ao juiz Airton Vargas da Silva, da 2.ª Vara Cível de Maringá, onde corre o processo. “Levei junto uma certidão de data anterior e expus a ele”, lembra. Foi quando o magistrado entrou em contato com a junta, questionando a emissão da segunda certidão sem seu consentimento. O presidente da Jucepar, Julio Maito Filho, afirma que uma apuração interna confirmou a falsificação. “Havíamos emitido a certidão verdadeira cerca de um mês antes. Entramos no sistema de segurança, controlado por Brasília, que mostrou quem entrou nos computadores e alterou o documento”, explica.
Apesar de Maito não revelar o nome, a reportagem de O Estado apurou que o funcionário em questão é José Bento da Silva, que assinou o documento fraudado como chefe de cadastro da Junta Comercial do Paraná. Segundo Maito Filho, o servidor nunca havia sido citado em sindicância, mas foi afastado do cargo e agora está sendo investigado pela polícia. “Ele confessou a adulteração e o delegado Antônio Brandão Neto (da 9.ª Subdivisão da Polícia Civil, de Maringá) veio para cá colher o depoimento dele e de outras seis pessoas apontadas por suposto envolvimento no caso”. Se considerado culpado, o funcionário pode ser afastado definitivamente do quadro do Estado. O delegado Antônio Brandão Neto se recusou a falar com a imprensa.
2 pitacos:
parabens Brandão sou um dos que foi no debate e fiquei triste pela sua ausencia... mas este acontecimento não podemos tirar o seu mérito, parabens com certeza isso vai dar muito pano para manga, não deixe isso em pune, ponha estes malandros na cadeia!
E agora, tudo quieto... silêncio... vamos lá Rigon... onde está seu faro de Jornalista????
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.