29.1.07

Pelo fim do monitoramento 2

Está nos comentários do post original:

Em primeiro lugar, a Agência Regional de Desenvolvimento (ARD) não é ligada a Prefeitura como alega o leitor. Trata-se de Organização Não Governamental que possui certificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). A entidade tem total autonomia administrativa, foi criada em 1999 com o intuito de apoiar e desenvolver ações para fomentar o desenvolvimento econômico, social e cultural do município e da região.
Em relação à concessão das passagens com desconto, a ARD cedeu sua estrutura física e funcionários para integrarem uma comissão suprapartidária, formada por clubes de serviço, Associação dos Estudantes Universitários de Mandaguari, Associação Comercial e Empresarial de Mandaguari, vereadores, representantes da prefeitura e funcionários da Viapar. Esta diversidade de entidades por si só já elimina totalmente a possibilidade de que tenha ocorrido ou que haja qualquer tipo de favorecimento de quem quer que seja na concessão dos descontos como insinua o leitor.
A comissão analisou e deliberou em conjunto, caso a caso, todos os pedidos de concessão e os documentos apresentados pelos cidadãos que reivindicavam tal benefício. Para obter o desconto os solicitantes tiveram de apresentar uma série de documentos comprovando a necessidade do deslocamento regular pela rodovia que liga Mandaguari aos demais municípios da região Noroeste do Estado. De acordo com a necessidade de cada um é que foram concedidas as passagens. Entre os documentos exigidos estavam: RG, CPF, comprovante de residência, declaração do empregador ou comprovante de matrícula e de freqüência em instituições de ensino, contrato social da empresa no caso empresários ou comerciantes, cópia do documento do veículo (que obrigatoriamente deve estar emplacado em Mandaguari), além de declaração do solicitante expondo os motivos pelos quais estava reivindicando o desconto. O solicitante também se comprometia com a veracidade das informações prestadas. Mesmo depois da comissão deliberar sobre os pedidos, todos os processos foram encaminhados para a Viapar para aprovação.
Atualmente a Viapar concede 12.664 passagens bonificadas por mês para a população de Mandaguari, beneficiando 714 pessoas. Entretanto o número de beneficiados poderia ser bem maior tendo em vista que desde setembro de 2005, quando o sistema de cartões foi implantado, nunca foram utilizadas mais do que 8.000 passagens em um mês. Esse número comprova que, muitos dos usuários alegaram uma necessidade de deslocamento maior do que a que a real. O monitoramento eletrônico permite um controle efetivo das reais necessidades de cada usuário. A conseqüente redução do número de passagens bonificadas só ocorre se depois de se fazer uma média de três meses consecutivos, ficar provado que existe uma grande discrepância entre a quantidade de bônus concedidos e os efetivamente utilizados. Ao reduzir o número de passagens daqueles que comprovadamente não estão utilizando o benefício automaticamente é feito um remanejamento, destinado as passagens à outros usuários cujos cadastros se encontram na fila de espera. O ideal seria que o desconto fosse concedido de forma ilimitada para todos os veículos com placas de Mandaguari, porém como isso ainda não é possível, não é justo que algumas pessoas que comprovadamente não estão utilizando o benefício continuarem com um alto número de passagens enquanto outros que realmente necessitam aguardam na fila de espera.
Atenciosamente
André De Canini
Membro do Conselho Administrativo da ARD

3 pitacos:

Anônimo,  12:37  

Monitorar, tudo bem, agora com base nisso baixar a quantidade de passagens de trabalhadores "com registro em carteira", isso é sacanagem e injusto. O trabalhador não é obrigado a ir trabalhar de carro todo dia.

O sistema é injusto, além de que pagar 50% já pesa muito, deveria ser passe livre, quem sabe a tal de ARD não intervenha pela mudança de regras e mlehoria do sistema.

A justificativa do membo da ARD só confirma o relato anterior do leitor e não acrescenta nada que venha justificar as injustiças praticadas.

Anônimo,  15:22  

Bom, perguntas:

1) Se são dadas 12 mil descontos e são utilizados apenas 8 mil, porque tem gente na fila de espera?

2) Existe mesmo a política de boa vizinhança com relação a pessoas ligadas a políticos, pessoas da imprensa, entre outros?

3) Isso integra a planilha de custos da empresa para auferir aumentos junto ao governo?
(Nesse caso, passa a ser problema nosso, contribuinte, usuário pois é dinheiro público dado em troca de concessões, a exemplo da TCCC e o passe do estudante).

4) Que raios de OSCIP é essa? Houve licitação pública para isso? Havia necessidade de licitação? Quem comanda a tal OSCIP?

Perguntar não ofende...

Anônimo,  17:18  

Rigon,

Só não entendi uma coisa: o André, membro do Conselho Administrativo respondeu taaaantos comentários no post anterior "Pelo fim do monitoramento", por que ele não responde às indagações do 'anônimo acima, das 15:22?
Será que ele ainda não viu as quatro perguntinhas acima?

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