Pedido de ajuda
O Abrigo Indígena recém inaugurado pela Associação Indigenista Maringá (Assindi) está abrigando nesse período 79 artesãos com suas crianças que vieram à cidade vender seus produtos. São 31 pessoas de 0 a 10 anos, 17 de 10 a 15 anos e 29 de 15 a 48 anos.
A Assindi, entidade sem fins lucrativos presidida por dona Darcy Dias de Souza, solicita apoio de pessoas e empresas para compra de alimentos, material dehigiene (incluindo fralda descartável para bebês de 4 meses). As doações podem ser entregues diretamente no Centro Cultural Indígena, ao lado da Coca-Cola.
7 pitacos:
Fala sério, pedir ajuda aqui pra essas indias mijonas e aquela véia esclerosada da elizabeth tinelo, afff pior é quando fizeram campanha pro GAPC, lembra???
Eu ajudo. Mando uma carreta de anticoncepcional, eita pessoal que gosta de "povoar" o mundo...
Eles sao os verdadeiros donos destas terras. Nos é que somos os invasores, espoliadores, mercenarios,.... Se eles mijam ou nao, tem todo o direito. Se eles sao prolificos, melhor. Isto significa que somos menos piores que os bandeirantes e evangelisadores que dizimaram culturas inteiras de autoctones americanos. Nosso genocidio privado.
O pior é que a Assindi pretende ajudar com espelhos, fraldas descartaveis... repete a estrategia colonialista, eliminando aquilo que eles tem de melhor e substituindo por um desenvolvimento altamente poluente. Ela quer integrar os autoctones por imposiçao cultural. Fraldas descartaveis é o que existe de mais nefasto para a higiene das crianças.
Há quem diga que somos civilizados... Pessoas que tecem comentários maldosos e cruéis como desses anônimos covardes e ignorantes nem ao menos deveria ser consideradas gente. Gente sente compaixão. Até entre os animais irracionais existe bondade instintiva. Há 3 anos sou voluntária na Assindi e só quem se deu ao trabalho de ir lá ver de perto a situação degradante que se encontram essas pessoas é capaz de se sensibilizar. Os que não foram, podem tecer comentários cruéis ou falácias disfarçadas de politicamente corretas. O Trabalho feito pela Darcy é fruto da boa vontade dela que nos últimos anos vive para a causa indigena. Por isso eles a tem como mãe dos indios.Nesses 3 anos que acompanho o trabalho já perdi as vezes que a vi correr a noite para levar crianças ao médico, buscar indios na rodoviária, promover cursos de capacitação para o artesanato, esforçar-se para inclui-los em seminários estatuais que visam ampliar o conhecimento de politicas públicas e direitos indigenas. Pouca ajuda veio do setor público, muito de recursos dela e do marido e de pessoas bondosas que reconhecem que nós "os brancos" devemos muito a essa gente, que apesar de tanta humilhação e sofrimento é estremamente amável e sorridente.
Darcy normalmente só pede ajuda para as pessoas que ela conhece e conhecem a ela e o trabalho iniciado por pura compaixão.
Fui eu que encaminhei para o Rigon esse pedido de ajuda. O qual já me arrependo, pois fiquei espantada por tanta desumanidade de alguns e repito o que disse o anônimo das 15:07 : Se eles mijam ou não, tem todo o direito". Mas o fato é que não o fazem, porque são "gente" civilizada.
Com pesar,
Maria Newnum
Parabéns Dona Darcy.
O cara quer criticar os ídios por quererem espelhos e outras coisa. A gente só deseja o que conhece.
Os índios só chegaram até o álcool porque era interesse dos brancos alcoolirarem-nos para que trocassem terras por álcool.
Bem fez o Lula que "devolveu" 14 milhões aos índios da Apucaraninha, como indenização pelas terras "roubadas" deles por gente fazendeira, como o sonhor Janene por exemplo.
Quanto a mijar, eu também mijo. E sea vontade for muito grande pode ser atrás de uma árvore mesmo. Mijar não é defeito. Defeito é tirar de quem já não tem muito. Defeito é não indignar-se com a situação precária que afeta essa parcela de brasileiros.
Quanto à Darci, ela juntamente com o Timossi ( o doidão da Kombi), foram os primeiros a se solidarizar com esses índios que todo ano vêm para cá vender seus balaios.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.