Cica no debate
Joãozinho Cica, da Associação dos Corredores de Rua de Maringá e que chegou a ser cotado para ser secretário de Esportes no início da gestão, participou do debate sobre terceirização da coleta de lixo e disse que só via petistas no plenário da câmara. Educado, disse que terceirizar não é privatizar. As pessoas que se seguiram à sua fala fizeram questão de se identificar e dizer se eram ou não petistas.
O próprio vereador Humberto Henrique afirmou que ali haviam representantes de toda a sociedade e que esteve pessoalmente na garagem do antigo Saop e constatou a existência de 20 caminhões, 12 ambulâncias e outros veículos menores todos sucateados e sem programa de manutenção, além de ressaltar que o secretário de Serviços Públicos, Diniz Afonso, foi convidado para o debate e não compareceu.
2 pitacos:
Cica deve ganhar muito bem ou é do tipo que veste a camisa do partido.
Alguns dias atrás ele foi malhado em uma reunião no CSU da Vila Morangueira. Na frente do prefeito e da população (cerca de 150 pessoas) uma senhora "desceu a lenha" no CC do prefeito. Derrotado na eleição passada, onde tentou ser vereador, o comentário dos frequentadores do CSU é que Cica se ocupa de criticar as autoridades que não são do grupo do Prefeito.
Se bastasse esse episódio, lá vai Cica, de novo, falar o que não deve. Resultado ouviu o que não queria. Estou falando agora do debate público sobre a terceirização da coleta. Cica no uso da palavra ousou afirmar que na platéia só havia PETISTAS. Muito educada, a platéia não vaiou o CC, porém no uso da palavra, populares não perderam a oportunidade de pedir respeito.
Enfim.. Cica não guentou, pediu água e saiu antes do debate acabar.
Acredito que CICA tem todo o direito de expressar sua opinião em relação a privatização da coleta de lixo, mas quero lembrar que o direito a liberdade de expressão e o tratamento que lhe foi garantido durante o debate foi muito diferente daquele com o qual tratou os representantes do SISMMAR no CSU. Logo no início do ano de 2006, quando realizávamos distribuição do jornal a categoria, este senhor impossibilitou que os servidores tivessem acesso a uma opinião divergente da sua. Eu estava presente na ocasião. Após entregarmos o material aos servidores, ele saiu recolhendo-o da mão dos trabalhadores, numa clara afronta à liberdade de expressão e ao direito dos trabalhadores de se organizarem. Os servidores só tiveram o "direito" de receber novamente o jornal, quando ameaçamos chamar a imprensa e denunciá-lo por ato anti-sindical.
Depois dizem que não existe perseguição... Aliás, perseguição rima com privatização.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.