Amanhã tem ato público em Maringá

Amanhã, às 16h30, defronte o antigo Saop, haverá um ato apúblico contra a terceirização da coleta de lixo em Maringá.
Servidores, representantes de categorias profissionais e população em geral estão sendo convidados.

Estes são os motivos que se apresentam contra a privatização do lixo:
1. A TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA VAI AUMENTAR COM A TERCEIRIZAÇÃO/PRIVATIZAÇÃO. Hoje, o custo da tonelada da coleta de lixo sólido, coleta do reciclável e compactação do lixão custa à população R$ 32,51. Com a terceirização a prefeitura oferece só pelo serviço de coleta de sólidos R$ 80,00 por tonelada. A diferença você sentirá no próximo IPTU.
2. OS TRABALHADORES PODERÃO PERDER SUAS FUNÇÕES. Com a terceirização/privatização os servidores em estágio probatório poderão ser demitidos e os demais realocados para outras funções, o que é ilegal. Ao contrário do que se pensa a prefeitura não fará economia alguma.
3. TERCEIRIZAR É PRIVATIZAR. A terceirização é o primeiro passo para a privatização. Tanto na privatização quanto na terceirização, uma empresa privada usa o serviço público para obter lucros, portanto, é a privatização do serviço.
4. AS COOPERATIVAS PODEM PERDER O DIREITO SOBRE O LIXO RECICLÁVEL. No edital que prevê a terceirização/privatização, não há garantias de que o lixo reciclável seja destinado às cooperativas graciosamente, uma vez que o lixo será de propriedade da empresa privada que o coletar.
5. CUSTO DOS CAMINHÕES COLETORES. Falou-se que cada caminhão coletor custaria R$ 400.000,00 quando na realidade o custo é de R$ 250.000,00. Você pagaria R$ 400.000,00 por um caminhão que custa R$ 250.000,00?
6. O CUSTO DA COLETA DO LIXO SELETIVO AUMENTARÁ. O edital prevê 4 equipes de coletores. Para cada equipe com 5 pessoas a prefeitura oferece R$ 17.500,00. Ora, qualquer pessoa percebe que a cada 4 meses a prefeitura poderia adquirir um novo caminhão para coleta com o valor pago. As cooperativas de catadores não poderiam receber por este serviço?
7. A PRIVATIZAÇÃO/TERCEIRIZAÇÃO JÁ DEU ERRADO EM MARINGÁ. Na gestão de 1989 a 1992 o governo de Ricardo Barros/PP o lixo em Maringá foi terceirizado. O serviço era de péssima qualidade e os servidores foram realocados em outras funções. A população teve de pagar uma indenização de 2 milhões para a empresa SOTECOL.
E vem mais!
Já se cogita em terceirização da merenda escolar e, com isso a demissão de todas a merendeiras que estão em estágio probatório, terceirização limpeza dos centros educacionais, e, por último, comprar vagas na universidades particulares que não são de obrigação do município, quando temos mais de 5.000 crianças necessitando de creches e mais de 25.000 pessoas na fila de consultas especializadas.