3.11.06

Pesquisas: será que dá pra confiar?

Do blog do professor Josenilton:

Como acompanho há muito tempo pesquisas de todos os tipos, acredito que o resultado das pesquisas mostra uma tendência momentânea, no caso da política, por exemplo, do eleitor em votar num determinado candidato. Essa tendência, porém, pode mudar rapidamente se ocorrer um fato novo. Também é preciso considerar que muitos eleitores alteram o voto quando estão diante da urna eletrônica. Uma amiga minha, por exemplo, me disse que entrou na cabine de votação disposta a votar no Requião, mas que acabou votando em branco.

No pleito eleitoral de 2004, meus alunos estavam muito curiosos pra saber como eram feitas as pesquisas eleitorais. Desenvolvi, então, um pequeno projeto nessa área. A parte prática, não poderia faltar. Por isso, a moçada saiu para saber a intenção de votos de parentes, amigos e vizinhos para o segundo turno das eleições em Maringá. Pela nossa amostra, Silvio Barros, seria eleito.
Ficamos muito felizes por termos acertado, mas todos os alunos estavam cientes de que os seres humanos são complicados e o resultado das urnas poderia ser bem diferente de nossa humilde pesquisa. O importante, ficou claro, é que as pesquisas permitem um monitoramento do comportamento do eleitor, permitindo 'saber' se no momento da pesquisa a estratégia de campanha estava funcionando ou não.

(Meu método particular é perguntar pro meu filho. Até agora, não errei. Nas eleições de 2004, sabedor da mudança, avisei alguns petistas. A maioria, um deles presidente à época do partido, fez troça)

2 pitacos:

Anônimo,  17:27  

é que você deve dar aulas em colégio particular. Na escolinha do meu filho (onde ele estuda) particular deu alckmin e osmar. O coitado tinha até vergonha de falar que era Lula...

Anônimo,  18:24  

realmente, pesquisas são apenas parâmetros. Podem mudar a qualquer momento. Mas não deixam de ter valor.

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