7.11.06

O som de mãos batendo palmas

Existe uma história maravilhosa a respeito de Jimmy Durante, um dos grandes artistas de teatro de variedades de algumas gerações atrás. Pediram-lhe que fizesse parte de um show para veteranos da Segunda Guerra Mundial. Ele disse que estava com a agenda muito ocupada e que poderia ceder apenas alguns minutos, mas que, se não se importassem de ele fazer um monólogo curto e partir imediatamente para seu próximo compromisso, ele iria. É claro que o diretor do espetáculo concordou alegremente.
Mas quando Jimmy subiu no palco algo interessante aconteceu. Ele acabou o pequeno monólogo e ficou. Os aplausos ficaram cada vez mais altos e ele continuou ali - quinze, vinte, então trinta minutos. Finalmente, fez sua última reverência e saiu do palco. Na coxia alguém o deteve e disse:
- Achei que o senhor tinha que partir depois de alguns minutos. O que aconteceu?
- Eu realmente tinha que ir, mas posso lhe mostrar o motivo pelo qual fiquei. Você mesmo pode ver se olhar para a primeira fila.
Na primeira fila estavam dois homens, cada um dos quais havia perdido um braço na guerra. Um perdera o braço direito e o outro, o esquerdo. Juntos, eram capazes de aplaudir e era exatamente isso o que estavam fazendo, bem alto e alegremente.

A história, de Tim Hansel, foi-me enviada por uma pessoa muito especial. Um ano atrás uns amigos preparam uma festa surpresa, e foi ele, em sua simplicidade, que acabou "entregando" a festa, ao ligar para o meu celular e se desculpar por não ter ido à festa (ela nem tinha começado). O mais engraçado agora é que ele está distante e me envia uma bonita história envolvendo Jimmy Durante, um ator de quem sempre gostei, principalmente por causa do filme "Deu a louca no mundo". Durante por sinal é a cara do ex-governador Leon Peres.

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