1.11.06

Morte: Senhora da Justiça!

Por VALCIR JOSÉ MARTINS

A propósito do dia de finados reflitamos sobre a morte:
Parece que se nubla o Sol quando ela chega... Pode chegar de mansinho,em demorados ensaios, ou chega de modo abrupto, como um felino que salta sobre uma presa. Num ou noutro caso, jamais é bem vinda.
Pode ser que ela chegue anunciando renovações, liberdade e crescimentos, contudo, na base dessas bênçãos, há sempre amarguras, dor e saudade.
Servidora de Deus em favor da Grande Vida, costuma ser rejeitada, abominada mesmo, e considerada como poderosa e intransigente inimiga, tudo por causa do pouco entendimento quanto a sua grave quão divina missão.
Parece que neve regelante se abate sobre as coisas quando ela se apresenta... Responsável por larga faixa do progresso do mundo e senhora da impoluta justiça, uma vez que não privilegia condições econômicas, culturais ou sociais, nem se curva a faixas etárias ou a vinculaões quaisquer que sejam, quão poucos já conseguem ter paz perante seus sinais, e pouquíssimos já podem expressar alegrias diante do seu anúncio.
O que lhe confere foros de verdade e caráter de permanência na vida humana é o fato de representar as leis divinas, e as leis de Deus visam sempre o bem de todas as almas, filha do Seu amor.
Se conhecermos os ensinamentos do Mestre de Nazaré, e admitirmos a perfeição da vontade do nosso Criador, devemos seguir aprendendo , ainda que aos poucos, a respeitar esse ser, cuja presença tanto assusta e incomoda, desde tempos imemoriais.
Não necessitamos prestar-lhe culto; nem precisamos temê-la. Basta que vivamos nobremente no mundo, e que ensinemos aos nossos a fazer o mesmo, porque, seja mansamente, como a luz do dia que dilui as sombras da noite, ou rápida e violenta, como o salto de um felino, a morte a todos envolverá com seu véu de narcotizantes essências, a todos transladando dos campos do passageiro aprendizado terrestre, para o Grande Lar da vida imperecível, no seio das estrelas.
Todas as suposições e todos os enganos se desfazem, quando, após superarmos duras pelejas e cumprirmos nossos deveres, saímos do mundo das sensações enganosas e mergulhamos no oceano de realidades que o amortecimento do corpo carnal permite ao Espírito imortal.
Que essas observações do Espírito Rosângela , recebidas através do médium Raul Teixeira, recentemente, sirvam para que nesse dia de “finados”, lembremos com uma “saudade saudável” de todos os entes queridos, parentes ou amigos, que nos precederam no caminho que todos nós faremos mais cedo ou mais tarde, para reencontrá-los.
A morte não é fruto do pecado, na nossa visão. Morte é renascimento para novo estágio no plano espiritual.
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(*) Valcir José Martins, administrador, Maringá

3 pitacos:

Anônimo,  10:09  

Rapaziada, vocês estão fumando muita maconha estragada...

Anônimo,  01:34  

Para quem crê a morte pode ser considerada uma passagem.

Para muitos ela é só o fim da vida.

Anônimo,  01:35  

Morre é a última coisa que eu quero fazer na vida.

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