Mino Carta, o grande
De Diogo Mainardi, na Veja:
Não se aborreça com Diogo Mainardi, afinal o máximo que o cidadão produz com perfeição é paralisia cerebral.
O comentário foi publicado no blog de Mino Carta. Para quem não é afeito a sutilezas, refere-se à paralisia cerebral de meu filho. Na última semana, Mino Carta publicou 433 mensagens contra mim. De acordo com ele, outras 106, consideradas "inaceitáveis, prontas à agressão", foram eliminadas. A mensagem sobre meu filho foi uma das que Mino Carta aprovou pessoalmente e que o encheram de emoção, reverberando, segundo suas palavras, "na zona situada entre o coração e a alma, como um Stradivarius ou um Guarnieri del Gesù".
Mino Carta selecionou outras mensagens sobre meu filho:
Diogo Mainardi é um infeliz e digno de pena. Ter um filho deficiente dá mais pena ainda, porque isso fez dele uma pessoa amarga, invejosa e sem escrúpulos.
A opinião da leitora reflete exatamente a de Mino Carta. Em mais de uma oportunidade, na frente de amigos comuns, ele repetiu aos berros que recebi um merecido castigo quando tive um filho deficiente. Em seu blog, na segunda-feira, ele ampliou o conceito, fazendo considerações sobre aquele que seria meu "filho muito doente":
Meninos doentes me causam angústia e tristeza, [mas] não justificam calúnias dirigidas a esmo.
É um perfeito exemplo da grandeza moral de Mino Carta. Até hoje, por uma insuperável falha de caráter, fui incapaz de experimentar angústia e tristeza por causa de meu filho. Ele só me deu prazer e felicidade. Da mesma maneira que meu segundo filho só me deu prazer e felicidade. Filho é filho: com paralisia cerebral ou sem paralisia cerebral.
Mas o ponto que realmente me incomoda é outro. Mino Carta transformou uma questão pública numa questão particular. Não ligo para xingamentos. No próprio blog de Mino Carta, fui chamado de calhorda, canalha, sodomita, verme, nazista, psicopata, brinquedinho de Gore Vidal e excremento social. Um comentarista chegou a afirmar que recebi 500.000 reais para plantar notas favoráveis a Daniel Dantas. Estou acostumado a lidar com xingamentos. Fazem parte do trabalho. Compreendo até que ofendam meus filhos. Tanto um quanto o outro. Considero a ofensa pessoal um instrumento retórico legítimo. Não me queixo. Não me escandalizo. Não processo. Quem processa é Mino Carta, que corre para seu advogado choramingando toda vez que recebe um juízo depreciativo. Só não aceito que minha opinião política seja convertida em assunto familiar. Responsabilizar meu filho por meus atos é um gesto de pura poltronice intelectual.Mino Carta representa o modelo de jornalismo que o governo Lula quer favorecer por meio de financiamento estatal. Sempre que o citei na coluna, associei-o à verba publicitária que o governo Lula destina à Carta Capital. Mino Carta garante que serve a Lula de graça. Assim como, por muitos anos, serviu a Orestes Quércia de graça. Deve ser angustiante e triste não ser recompensado por tanta serventia.
O comentário foi publicado no blog de Mino Carta. Para quem não é afeito a sutilezas, refere-se à paralisia cerebral de meu filho. Na última semana, Mino Carta publicou 433 mensagens contra mim. De acordo com ele, outras 106, consideradas "inaceitáveis, prontas à agressão", foram eliminadas. A mensagem sobre meu filho foi uma das que Mino Carta aprovou pessoalmente e que o encheram de emoção, reverberando, segundo suas palavras, "na zona situada entre o coração e a alma, como um Stradivarius ou um Guarnieri del Gesù".
Mino Carta selecionou outras mensagens sobre meu filho:
Diogo Mainardi é um infeliz e digno de pena. Ter um filho deficiente dá mais pena ainda, porque isso fez dele uma pessoa amarga, invejosa e sem escrúpulos.
A opinião da leitora reflete exatamente a de Mino Carta. Em mais de uma oportunidade, na frente de amigos comuns, ele repetiu aos berros que recebi um merecido castigo quando tive um filho deficiente. Em seu blog, na segunda-feira, ele ampliou o conceito, fazendo considerações sobre aquele que seria meu "filho muito doente":
Meninos doentes me causam angústia e tristeza, [mas] não justificam calúnias dirigidas a esmo.
É um perfeito exemplo da grandeza moral de Mino Carta. Até hoje, por uma insuperável falha de caráter, fui incapaz de experimentar angústia e tristeza por causa de meu filho. Ele só me deu prazer e felicidade. Da mesma maneira que meu segundo filho só me deu prazer e felicidade. Filho é filho: com paralisia cerebral ou sem paralisia cerebral.
Mas o ponto que realmente me incomoda é outro. Mino Carta transformou uma questão pública numa questão particular. Não ligo para xingamentos. No próprio blog de Mino Carta, fui chamado de calhorda, canalha, sodomita, verme, nazista, psicopata, brinquedinho de Gore Vidal e excremento social. Um comentarista chegou a afirmar que recebi 500.000 reais para plantar notas favoráveis a Daniel Dantas. Estou acostumado a lidar com xingamentos. Fazem parte do trabalho. Compreendo até que ofendam meus filhos. Tanto um quanto o outro. Considero a ofensa pessoal um instrumento retórico legítimo. Não me queixo. Não me escandalizo. Não processo. Quem processa é Mino Carta, que corre para seu advogado choramingando toda vez que recebe um juízo depreciativo. Só não aceito que minha opinião política seja convertida em assunto familiar. Responsabilizar meu filho por meus atos é um gesto de pura poltronice intelectual.Mino Carta representa o modelo de jornalismo que o governo Lula quer favorecer por meio de financiamento estatal. Sempre que o citei na coluna, associei-o à verba publicitária que o governo Lula destina à Carta Capital. Mino Carta garante que serve a Lula de graça. Assim como, por muitos anos, serviu a Orestes Quércia de graça. Deve ser angustiante e triste não ser recompensado por tanta serventia.
12 pitacos:
Diogo Mainardi só escreveu isso, porque a justiça condenou-o a pagar polpuda indenização por danos morais praticados contra Mino Carta.
Resumindo: um não presta e o outro não vale nada!
Eu acredito que o Mino tenha seus motivos para não gostar de Mainada. Eu também não sou fã de um cara que adora falar mal de outros só para poder atrair atenção. Mas acho que levar isso para o lado pessoal, colocando o filho que não tem nada a ver com a paçoca, já é um pouco demais.
Que nojo tudo isso, em? O que fico pensando é o quanto de sadismo há nesse embate dos dois. Que prazer mórbido! Não conheço o Mino (e com essa nem quero conhecer seus textos) e o 'Mainada' (como apelidou muito bem Issamu) há muito foi cortado da minha listinha. (cuspe! cuspe!)
Os dois tem razão, um contra o outro, um não vale nada e o outro, coisa alguma...
Quando a bosta briga com a merda, a gente não pode esperar perfume.
Tanta besteira...é como disse uns tempos atras . pra escrever esse monte de besteira que o Mainardi escreve e ganhar o que ele ganha..fico me martirizando por não ser um colunista..
Na verdade não foi Mino Carta que escreveu sobre o filho de Mainardi, quem escreveu foi um leitor do blog. A resposta está no próprio blog, escrito por um dos mediadores dos comentários.
É verdade, quem escreveu foi um leitor. Do mesmo modo como nos agora escrevemos comentários nesse blog.
Se o Mainardi é tão bom, tão verdadeiro e tão honesto, por que então ele, um homem de seus 1,80m de altura, ficou com medo e entrou às pressas em um táxi, a fim de evitar um confronto com Mino Carta, um gigante de 1,60m.
Entre Mino Carta e Diogo Mainardi, mil vezes Mino Carta, que está aí não é de hoje. Que foi responsável pelos bons períodos de Veja, Isto É, e agora de Carta Capital. Diogo Mainardi, o que fez até agora?
Diogo Mainardi é o atual herói brasileiro.
todo o país fala dele. bem ou mal, mas falam dele.
o cara tá com tudo e tá prosa!!
vá ser bom assim lá no Hoje!!!
sou admirador do Mainardi.
é um olho vivo, na cegueira nacional!!!
Diogo Mainardi, quem é esse cara???
Diogo Manada é aquele cara daquela revista fuleira que na Bahia chamam de Óia!!!!!
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.