Caso Sevilha termina com 8 prisões
A nota da PF:
A Polícia Federal do Paraná, com apoio da superintendência da PF em São Paulo, desencadeou hoje a Operação Davi. O objetivo é cumprir mandados de busca e apreensão e efetuar a prisão do mandante e dos suspeitos de terem praticado o homicídio que vitimou o auditor fiscal da Receita Federal em Maringá, José Antônio Sevilha de Souza.
Após um ano e dois meses de investigações desenvolvidas pelo Setor de Análise de Dados e Inteligência Policial da Delegacia de Polícia Federal em Maringá/PR, chegou-se à conclusão de que o mandante da morte do AFRF – José Antônio Sevilha de Souza foi o empresário paulista Marcos O. G., proprietário da empresa Gemini Ind. e Com, Importação e Exportação Ltda.
Para a Polícia Federal o que motivou o crime foi o fato da vítima ser um servidor público incorruptível que estava próximo de desvendar um grande e milionário esquema de sonegação por parte do empresário, cuja conseqüência da ação fiscal seria o encerramento das atividades da mencionada empresa e a apreensão de suas mercadorias.
O crime de encomenda ocorrido por volta das 20h15, do dia 29 de setembro de 2005, quando a vítima acabava de deixar a residência de sua mãe em seu veículo Fiat/Brava, teria sido praticado por pelo menos três suspeitos, Jorge T., investigador de policia, da Polícia Civil do Estado de São Paulo, seu sobrinho Fernando R. e Luiz Carlos F., os quais trabalham como seguranças em empresas pertencentes ao policial, localizadas na capital paulista. Eles teriam utilizado na execução do crime um veículo Fiat/Fiorino, cor branca, placa DPP – 1625, de São Paulo/SP e uma motocicleta de cor vermelha, além da pistola cal. 765, com a qual a vítima foi alvejada.
Há indícios de que outras quatro pessoas também contribuíram para a empreitada criminosa: Márcia. R., esposa do empresário Marcos O. G., Moacyr., sócio de Marcos, Regiane S., empregada da empresa de segurança de Jorge T., e Joel R., cunhado de Jorge T., e proprietário do veículo Fiat/Fiorino.
A Polícia Federal está cumprindo 18 mandados de busca e apreensão e mais 8 mandados de prisão temporária (30 dias), expedidos pelo Juízo Criminal Federal de Maringá/PR, distribuídos na região de São José do Rio Preto/SP, no litoral paulista (São Sebastião/SP e Bertioga/SP) e na capital daquele Estado. As buscas estão sendo feitas em imóveis rurais, residências, empresas e casas de praia dos suspeitos.
Participam da operação 80 policiais (delegados, agentes, escrivães e peritos) do Paraná e São Paulo, em 20 viaturas.
A operação foi denominada “Davi” numa alusão a história bíblica narrada no primeiro Livro do profeta Samuel, capítulo 17, na qual o então pastor de ovelhas Davi, que viria a se tornar Rei de Israel, derrota o gigante filisteu Golias.
* No final do ano passado, a Polícia Federal em ação conjunta com a Receita Federal, desencadeou a operação denominada “Camaleão” que resultou na apreensão de grande quantidade de mercadorias (brinquedos) em armazéns da empresa Gemini Ind. e Com, Imp e Exp. Ltda., em Maringá e São Paulo/SP. A Receita Federal autuou e multou a empresa em R$ 100 milhões.
4 pitacos:
mais policiais envolvidos com crime...
estamos a mece de uma quadrilha!!!!!
Enfim que todos os envolvidos sejam punidos pela morte do auditor, pois estava trabalhando. Já ouvi histórias de ações sociais do mesmo e de sua família. Os bons se vão, os maus ficam.
Qualquer atentado contra um servidor público no exercício de suas funções é um atentado contra o Estado Democrático de Direito. Desvendar este crime foi importante não só pela obrigação do Estado em punir a prática de crimes, mas para inibir eventuais crimes da mesma espécie no futuro. No brasil, é muito comum criminosos travestidos de empresários, aparecerem em colunas sociais, quando deveriam estar nas policiais. No mais, parabéns, mais uma vez, à Polícia Federal, pelos bons serviços prestados ao país. Foi uma ação "integrada" entre as polícias Federal e Civil, como de costume ( A Federal prende e alguém da civil é preso). Que a prisão destes bandidos sirva para atenuar a dor dos familiares e colegas do Sevilha, se é que isto é possível.
Ainda bem que a federal resolveu a parada. Pois a banda podre da policia paulista estava envolvida,aquela banda podre, que o Alckmin dizia que nao existia, na sua policia. Isto tudo é de deixar o cabelo em pé, será que é só no estado de S Paulo, que a policia pega empreitas?
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.