Mosaico (quarta)
Cena de campanha
Renato Cardoso, chefe do escritório regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, apareceu domingo de manhã no comitê do PMDB e queria um crachá de delegado.
Miguel Grillo negou, alegando que Cardoso é eleitor em Colorado e, se desse o crachá, estaria cometendo uma fraude. Cardoso saiu tão brabo do comitê que até ontem não havia retornado ao local.
Circuito fechado
A Prefeitura Municipal de Maringá realiza hoje à tarde pregão para adquirir 16 câmeras e um microcomputador para instalar um circuito fechado de televisão na estação rodoviária, a exemplo do que já foi feito no paço.
Pagará, no máximo, R$ 13.471,00.
Expulsão
Peemedebistas ligados a Umberto Crispim anunciam que pedirão a expulsão do vereador Chico Caiana junto ao diretório estadual. Seria a primeira de uma série, que incluiria, lá na frente, João Alves Corrêa, presidente do Legislativo.
Alegam que ele pagou cabo eleitoral (um rapaz chamado Fábio, que teria ganhado R$ 150) para ser delegado da coligação que apóia Osmar Dias.
Não, não
A assessoria de Caiana (PMDB) diz que não, que trabalhou para Requião, mas que não pode mandar no desejo do eleitor.
Confirmou, porém, que o vereador pediu votos para um candidato a deputado do PP, que apóia Osmar Dias.
Pequenos
O vereador Chico Caiana (que foi eleito pelo PTB e ingressou no PMDB pelas mãos de Pavanelli) não acredita na expulsão.
“Eles são muito pequenos para conseguir expulsá-lo”, disse um assessor.
Saúde
Parte dos 218 votos dados ao deputado estadual reeleito Tadeu Veneri (PT), em Maringá, veio de pessoas ligadas ao Sindicato dos Trabalhadores na Saúde.
Cheida
O ex-secretário de Estado do Meio Ambiente e ex-prefeito de Londrina Luiz Eduardo Cheida (PMDB) recebeu 199 votos em Maringá.
Teve o trabalho de um único cabo eleitoral, o professor Wilson, que já foi candidato a vereador.
Aumentou
Outro deputado estadual, Caíto Quintana (PMDB), reeleito, teve mais votos que na última eleição.
Graças ao trabalho de alguns peemedebistas, passou de 56 votos (2002) para 174 neste pleito.
Memorex
Em 2002, o primeiro turno terminou com Álvaro Dias com 31,4% e Requião 26,2% - uma diferença de 5,2% pró-Álvaro.
Ao final do segundo turno os números foram: Requião 55,2%, Álvaro Dias 44,8% - diferença de 10,4% pró-Requião.
Voto aberto
O ex-vereador Antenor Sanches, que ingressou no chamado novo PMDB, ano passado, já declarou ser voto.
Vai de Osmar Dias, “porque ele é de Maringá”.
Pretensão
Na vizinha Sarandi até um vereador do PMDB, que apoiou candidatos do PV, já iniciou contatos: ele quer coordenar a campanha de Osmar Dias na cidade.
O problema é que quem coordenou a campanha no primeiro turno, com dificuldades e sem apoio da coordenação regional, não quer deixar.
Tirada 1
De um leitor sobre Wilson Quinteiro:
- Realmente foi uma evolução. Passou de quinteiro para terceiro.
Questão
Por que a cidadania pregada pela administração não passa pela discussão do Plano Diretor?
Tirada 2
Um leitor, vendo a expressiva votação do estilista, observou que o coronel linha dura Jairo Paes de Lira entrou (na Câmara dos Deputados) na rabeira do Clodovil.
Fermento
O PSB de Wilson Quinteiro, que passou pelo teste da cláusula de barreira, tende a crescer.
Ele começa a ser procurado por interessados nas eleições de 2008.
Em baixa
Nenhum vereador de Maringá conseguiu se eleger deputado.
Daqui a dois anos tem outra eleição.
Decisão
O PPS decide hoje, em Curitiba, quem irá apoiar no segundo turno.
A tendência é de ir com Osmar Dias por causa de Geraldo Alckmin.
Secretário
Já defendem o nome de Marcos Jardim para uma secretaria, caso Osmar dias chegue lá.
Números da eleição
Curitiba
Requião 37,06%, Osmar 33,35% (3,71% pró-Requião)
Londrina
Osmar 56,88%, Requião 23,61% (33,27% pró-Osmar)
Foz do Iguaçu
Osmar 54,58%, Requião 26,53% (28,05% pró-Osmar)
Maringá
Requião 30,10%, Osmar 47,29% (16,9% pró-Osmar)
Ponta Grossa
Osmar 45,33%%, Requião 31,81% (13,52% pró-Osmar)
Cascavel
Osmar 45,81%, Requião 37,89% (7,92% pró-Osmar)
Panorama
Como ficou a situação de políticos que moraram em Maringá e disputaram as eleições em outros estados:
Nilton Cezar Servo – Fez 14.851, disputando para deputado federal pelo PSB do Mato Grosso do Sul. Virou suplente.
Valdemir Poppi – Peemedebista, fez 5.447 votos e também ficou na suplência de deputada federal, disputando por Campo Grande (MS).
Ricarte de Freitas – Do PTB de Sinop, Mato Grosso, integrante da bancada dos sanguessugas, recebeu 4.782 votos em sua cidade e 22.672 no geral. Não se elegeu.
Será? - Nos últimos meses o governador Roberto Requião demonstrou pelo PP de Maringá um carinho que não se viu com ninguém do PMDB. Será que ele conquistará o voto dos Barros neste segundo turno?
8 pitacos:
Sobre as notinhas de infidelidade partidária, o que ocorru em Maringá não foi nada perto do que houve em Mandaguari, onde o presidente do PMDB apoiou candidato a deputado federal pelo PFL e o prefeito do PP apoiou candidato a deputado estadual do PSDB, candidata ao senado do PT e o candidado a governador do PMDB.
Os barros você compra facil facil, se for por dinheiro eles apoiam até o Bim laden.
Se ele conseguir o DELLES ... perde o meu...
Esta cena me lembra outra: a do lula mendigando apoio do collor e do maluf. Uma mistura asquerosa: o monte, o feijão podre e o fedor! Cuidado por onde anda pra não pisar!
A Cida tá de toga???
Que louco.
O Requião vai ganhar, com os voto dados ao Flávio Arns no primeiro turno. è só ele sair de cima do muro e começar a pedir voto pŕo Lula.
O Osmar Dias é de Maringá???
Ele é de Quatá, e teve uma breve passagem por aqui.
Acho graça desses caras falando em nepotismo por parte do Requião.
O que será que o irmão Hélio Dias faz em Brasília?
Ele quebrou no Mato Grosso, e os Dias arrumaram serviço prá ele em Brasília.
Ocorre que ele fica o tempo todo na fazenda do Osmar. A única coisa que ele faz em Brasília é receber o pagode...
Ainda bem que a eleição é em outubro, porque se fosse em dezembro quando o povo vai pras praias e tem que pagar pedágio...
Olha a mãozinha do Ricardo... tirou todas as minhas dúvidas... heheheee... dizem que ele não fica sozinho em Brasília...
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.