27.9.06

"O resultado é zero"

Matéria da Agência Lusa diz que o empresário responsável por dar emprego para as famílias brasileiras que a Prefeitura de Vila de Rei (região central de Portugal) levou em maio último para repovoar a região se queixou do projeto nesta quarta-feira. Quatro meses depois da chegada dos brasileiros, que a autarquia ajudou a instalar em Vila de Rei para trabalhar, vários partiram: das quatro famílias que chegaram em maio, em um total de 15 pessoas, uma já deixou Portugal e outra se mudou para a cidade vizinha de Sertã.
Carlos Marçal, empresário do ramo hoteleiro em Vila de Rei e Sertã, afirmou que o projeto municipal para anular o despovoamento, devido ao aumento da diferença no número de mortes e de nascimentos, não tem futuro nos moldes em que foi feito, citando como referência a dificuldade de legalização dos brasileiros, oriundos de Maringá, no Paraná.
"Chegaram aqui e a Prefeitura conseguia legalizá-los apenas para trabalhos de restauração e na construção civil. Todos acabaram trabalhando comigo, mas atualmente nenhum deles está nesta condição", comentou.
Na pensão D. Dinis, em Vila de Rei, receberam formação para trabalhos de restauração e começaram a exercer funções nesta e em outros três estabelecimentos de Marçal – dois restaurantes e uma pousada especializada em gastronomia - localizados em Sertã.
Aos brasileiros, que se juntaram aos cerca de 70 trabalhadores efetivos que emprega, Marçal proporcionou um contrato de trabalho de um ano, renovável por até três, com remuneração estipulada um pouco acima do salário mínimo português. Daniel Padilha, um "bom profissional" na área de gastronomia, com especialização em doces, é o único, segundo Marçal, com "chances" de seguir adiante na profissão. No entanto, Daniel deixou o restaurante de Sertã onde trabalhava "por ter arranjado um emprego melhor em Lisboa ou Cascais", revela o empresário.
"Paguei a especialização e isso tudo só me trouxe prejuízos. Arranjei (a Padilha e sua família) uma casa, toda mobiliada, paguei três meses de salário e o resultado é zero", lamentou Marçal.
De Vila de Rei saíram Daniel Padilha e mais dois familiares, e uma segunda família está vivendo em Sertã. Onde originalmente os brasileiros tinham ficado instalados, apenas restou a família de Marcelo e Letícia, ele profissional do ramo de informática e ela psicóloga. Ambos trabalham em um centro de acolhimento.
Diante da intenção de Irene Barata de trazer a Vila de Rei mais famílias brasileiras oriundas de Maringá, Marçal classifica a hipótese como "caricata". "Há o problema da legalização. E será necessário trazer empresários para o projeto, porque aquilo que eu fiz, ninguém vai fazer", garantiu.

3 pitacos:

Anônimo,  16:29  

TOMA A SUA ETAPA! O BRASIL, POR PIOR QUE SEJA, É BOM! POR PIOR QUE TEMOS O PREFEITO QUE TEMOS, É BOM! SE VC, "TRABALHADOR" QUE FOI A PORTUGAL, LEVOU UMA INVETIDA! SE VOCÊ, FUNCIONÁRIO PÚBLICO QUE É - NÃO ESTÁ ACOSTUMADO COM A DUREZA - FOSSE UM PEDREIO, DARIA CERTO LÁ, POIS OS PEDREIROS QUE CONHEÇO E ESTÃO LÁ...NUNCA VIRSM UM VIDA TÃO ABUNDANTE COMO AQUELA! TOMARA QUE VOCÊ ESIVESSE EXONERADO DA SUA FUNÇÃO AGORA E COMEÇASSE A BATER MASSA DE CONCRETO AGORA PARA DAR VALOR A ESTA TERRA TUPINIQUIM, POIS VOCÊ FOI EMBORA BATENDO NO PEITO E , AGORA VOLTOU COM O RABO NO MEIO DAS PERNAS!!!

Anônimo,  20:43  

O Brasil não é bom para trabalhadores e Portugal, nosso pai, é ruim também!

O Brasil é bom para os empresários, para os ricos. É lamentável ,mas é isso.

Anônimo,  23:11  

Isto é bom!! Bom que a imprensa divulgue mais esta palhaçada armada pelos Barros!
Besta é quem acredita nestes demagogos!!
Fora Barros!!!

Postar um comentário

Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.

  © Blogger templates 2008

Para cima