E dá-lhe propaganda! 2

Outdoors, rádios, televisão e jornais estão trazendo campanhas institucionais da Prefeitura Municipal de Maringá, que encerrará o ano torrando R$ 5,6 milhões com propaganda - recorde absoluto. Uma pena que Silvio II use a legislação para impedir dar o reajuste para os servidores e não a use no caso da propaganda. A lei 9504/97 , artigo 73, inciso VI, proíbe aos agentes públicos nos três meses que antecedem o pleito, entre outras coisas, "autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral". Mas faz a ressalva: apenas nas esferas onde há a disputa eleitoral. Como não há eleição para prefeito, pode.
Neste caso, não cabe a justificativa do ex-secretário Schiavone, a de que Maringá está no Brasil. É uma pena ver que nenhuma peça publicitária da administração é coisa urgente. Nos últimos dias foi licitada verba de R$ 1,2 milhão. O dinheiro gasto com órgãos de comunicação em época de campanha eleitoral serve para, digamos, azeitar as coisas para alguns candidatos, certo?

Peça publicitária da administração: campanha institucional